Já não me lembro do último filme de Woody Allen que tinha visto, mas confesso que andava curioso para espreitar este Midnight in Paris, que conta com Owen Wilson no principal papel. E parte dessa curiosidade era precisamente devida ao local onde o filme se desenrola: Paris.
Paris poderá ser uma daquelas cidade que não diz nada a muitas pessoas, mas para mim sempre foi uma cidade que criou uma paixão especial desde a primeira vez que a visitei... e de certa forma é um pouco isso que é retratado neste filme.
Um casal de noivos visita a cidade (aproveitando uma viagem que os pais da noiva tinham que fazer) e... os seus caminhos começam a divergir, em especial quando surge um outro casal de conhecidos, cujas actividades e maneira de ser muito parecem ser do agrado da "noiva"... mas não tanto do "noivo".
Numa deambulação nocturna, o noivo acaba por ser arrastado para um Paris de tempos idos, e que lhe irá dar uma grande lição sobre o que significa estar agarrado ao passado... e deixar de viver o presente.
Poderá não ser um filme para todos... mas para mim, foi mesmo de encontro ao que estava à espera, e recomendo. :)
O último capítulo da saga Balas e Bolinhos está prestes a chegar às salas (estreia já na próxima semana, a 6 de Setembro), e por isso mesmo não se assustem se derem de cara com alguns dos personagens mais nefários do cinema moderno português, que estão a surgir em cartazes publicitários de norte a sul de Portugal.
Vai ser filme para ser visto à boa velha maneira antiga, com risos e aplausos durante a exibição... Ah, para ser perfeito era só voltar a reactivar o Coliseu ou o Batalha como cinema... e relembrar as velhas sessões com aquilo "à pinha"! :)
Bem sei que o tempo não está propício a grandes aventuras financeiras, mas se não conseguem esquecer a atracção do anel do Senhor dos Anéis, e estão decididos a ter um tal e qual como o que viram nos filmes do Lord of the Rings no cinema... poderão gostar de saber que a Weta já (re)abriu as pré-encomendas para o anel original - depois da edição anterior ter esgotado rapidamente.
Este é um anel banhado a ouro que é feito em "tungsten carbide", um metal que é mais resistente que o titânio, e que se assim promete manter este anel "indestrutível" para a eternidade. Pode ser vosso por apenas 79.99€.
... Mas claro que se a crise for uma coisa que não vos assiste, poderão sempre optar pelo verdadeiro, mesmo verdadeiro anel do senhor dos anéis em ouro maciço - o The One Ring - quer fica apenas ligeiramente mais caro que a versão ali acima indicada... por meros... cof cof... 2499€! (E mais uma centena e tal de euros caso desejem com as inscrições élficas).
Sem dúvida que seria um item precioso e adorado por todos (não só os fãs do filme), mas infelizmente... está fora do meu orçamento. No entanto, se me quiserem oferecer qualquer coisa no Natal... fica a sugestão. :)
Total Recall - Desafio Total
Realizador: Len Wiseman
Argumento: Mark Bomback
Actores: Bill Nighy, Bryan Cranston, Colin Farrell, Ethan Hawke, Jessica Biel, Kate Beckinsale
A Perfect Getaway
Realizador: David Twohy
Argumento: David Twohy
Actores: Kiele Sanchez, Milla Jovovich, Steve Zahn, Timothy Olyphant
Veronika Decides to Die - Veronika Decide Morrer
Realizador: Emily Young
Actores: Erica Gimpel, Erika Christensen, Jonathan Tucker (I), Sarah Michelle Gellar, Victor Slezak
No outro dia descobri que tinham feito um filme (em imagem real) sobre um dos meus heróis favoritos da banda desenhada. Não um daqueles personagens habituais que virá imediatamente à memória de muitos, como algum super-herói da Marvel ou DC Comics, nem tão pouco um dos hiper-famosos personagens da Disney... Mas seim um pequeno e curioso animal com uma cauda capaz de feitos extraordinários: o Marsupilami!
Criado por André Franquin, esta magnífica criatura aparecia regularmente nos livros do Spirou e do Spirou e Fantásio, tendo posteriormente merecido até livros "individuais" dedicados inteiramente a si.
Este Sur la Piste do Marsupilami é um filme que não deixará sair ninguém mal disposto da sala de cinema, ou não fosse um filme realizado e intepretado por Alain Chabat, e acompanhado pelo também bem conhecido Jamel Debbouze. E mesmo tendo tido transformado em criatura "digital 3D", não perde nenhuma das características que o tornou inesquecível para todos os que tiveram contacto com as suas aventuras.
Um bom filme para toda a família... e agora, deixem-me ir ali tirar o pó aos meus velhos livros de BD... :)
Não é novidade nenhuma para quem já por cá andar desde o tempo dos VHS, e das cassetes, e que também saberá o quanto os estúdios nos impingem com grande dedicação e alegria os repetidos conteúdos de que tanto gostamos: quem tiver comprado um filme em VHS terá certamente sido tentado a re-comprá-lo em DVD para ter direito a melhor qualidade de imagem (e também aos extras e making-of), e agora novamente em versão Bluray em alta-definição.
E se pensam que ficamos por aqui, a chegada ao mercado, ainda este ano, de televisores com resolução 4K fazem desde já antever que novas versões remasterizadas em ultra-alta-definição estão aí ao virar da esquina.
Daí que, para muitas pessoas, a alternativa dos conteúdos digitais via streaming possa ser mais atractiva (não que por cá tenhamos muita escolha... já que muitos destes serviços continuam indisponíveis no nosso país.) Para além de se poupar espaço (quem tiver mais de 4 ou 5 centenas de filmes em DVD saberá o que quero dizer isso com isso) deixamos de nos preocupar com a sua manutenção, riscos, discos perdidos, emprestados, etc. etc.
No entanto, em muitos casos, os filmes alugados para acesso via streaming - para além de terem preços que muitas vezes não são nada apelativos - muitas vezes deixam de fora os extras que teríamos caso alugassemos a versão física. Algo que uns até dizem ser um incentivo de Hollywood à pirataria. E aos quais se adicionam os exagerados prazos que vão atrasando a sua disponibilidade...
Mas mesmo em caso de compra, estamos também perante novos problemas que se irão fazer sentir à medida que a geração digital for envelhecendo... É que se com os meus pais sempre tive o acesso a todos os LPs que eles foram acumulando ao longo da sua vida, e que pude ouvir sempre e quando queria, e que por cá permanecerão mesmo quando eles, e eu, já por cá não estiveremos... Com os conteúdos digitais a coisa torna-se mais complicada.
É que nos filmes comprados digitalmente estamos em muitos casos a comprar apenas o direito de o vermos, e não o filme em si. Ou seja, não podemos sequer transferir esse direito para outra pessoa, o que faz com que toda a colecção de filmes digitais que comprem ao longo da vossa vida... muito provavelmente não possa ser legalmente deixada aos vossos familiares e/ou amigos.
Uma situação que actualmente se poderá contornar facilmente recorrendo à "pirataria legitimada" (o tipo de pirataria que me faz não ter qualquer complexo de fazer download de um filme do qual comprei um DVD, apenas para poupar o trabalho de o "ripar" e comprimir eu mesmo)... mas que no futuro, com a recorrente caça às bruxas a todo e qualquer site de partilha de conteúdos, se poderá complicar cada vez mais.
Em conclusão:... valerá a pena repensar duas vezes quando nos acenarem com as vantagens do "digital", e saber até que ponto não estaremos a vender literalmente o futuro que gostaríamos de deixar aos que por cá ficarem. Certamente que a "indústria" gostaria deste novo afluxo de rendimentos, de que - como se não bastasse cobrarem pelos mesmos conteúdos a cada mudança de suporte físico - começassem agora a ter uma nova renda por cada nova geração que queira comprar os conteúdos que os seus pais já tinham comprado anteriormente.
No meu revisitar de filmes já com algum tempo, fui dar com um que cá tinha ainda embrulhado no seu plástico original e que queria ver "quando tivesse tempo": The Worlds Fastest Indian. Um filme escrito e realizado por Roger Donaldson (Species, The Recruit) e que conta com Anthony Hopkins no papel principal.
É um filme baseado em eventos verídicos, do obstinado neo-zelandês Burt Munro e da sua veloz mota Indian completamente transformada por si, e da sua procura pela máxima velocidade... mesmo se à primeira vista se pudesse pensar que já não teria idade para estas aventuras.
Um filme que nos mostra que os sonhos não têm idade, e que é retratado no filme por um dos seus poucos e incondicionais apoiantes: uma criança que mora na casa ao lado, e que olha para os sonhos de Burt como se fossem os seus; e também o quanto o destino se parece alinhar, mesmo quando o caminho que se deseja seguir se revela ser um pouco mais tortuoso do que o esperado.
Burt inicia a sua viagem até aos lagos salgados nos EUA, para participar na competição de velocidade e assim mostrar ao mundo a velocidade da sua Indian... mas pelo caminho um monte de peripécias vai acontecendo, sempre encaradas de forma única e peculiar.
Um filme sobre a natureza humana, que certamente nos faz pensar... e nos coloca um sorriso na cara. O que é sempre inspirador e recomendado para enfrentar o dia a dia com outra atitude.
Savages é o mais recente filme de Oliver Stone, que tem estreia marcada para 6 de Setembro no nosso país. Uma dupla de amigos que se orgulha de estar metido no negócio da drogas mas sem "chatices"... mas que vai ser forçada a repensar a sua forma de actuar quando um cartel da droga decide raptar a sua namorada (que era de ambos).
Acção com fartura... e montes de caras conhecidas, que incluem John Travolta e Benicio del Toro.
Para os fãs de Star Trek, The Captains é um documentário absolutamente imperdível idealizado e realizado pelo capitão mais icónico da série - William Shatner - e que aqui serve como forma de também ele se confrontar com a sua "complicada" relação com a série que lhe trouxe fama mundial.
Numa viagem pelos EUA (e não só), William Shatner visita todos os restantes actores que deram vida aos papeis de liderança nas variadas séries de Star Trek ao longo das décadas:
Patrick Stewart - o célebre Captain Jean-Luc Picard de Star Trek: The Next Generation (1987-1994)
Avery Brooks - Captain Sisko em Star Trek: Deep Space Nine (1993-1999)
Kate Mulgrew - Captain Kathryn Janeway em Star Trek: Voyager (1995-2001)
Scott Bakula - Captain Jonathan Archer em Star Trek: Enterprise (2001-2005)
Chris Pine - que em 2009 retomou o papel de Kirk no "reboot" para o cinema
Em conversas de tom informal com todos eles, vamos ficando a conhecer um pouco mais sobre as pessoas, e sobre o que significou para si terem passado por este icónico universo que ainda hoje continua a movimentar multidões em convenções de fãs por todo o mundo.
Um documentário que tem também ele um tom algo "triste", de parecer uma obra a preparar a despedida (inevitável) destes actores a quem a idade - como a todos nós - vai relembrando que os dias que restam são cada vez menos; mas que ultimamente serve também como uma reconciliação de Shatner com o personagem com o qual para sempre será eternamente associado.
A saga Bourne está de regresso aos cinemas com The Bourne Legacy, mas desta vez deixa de fora o nosso bem conhecido Jason Bourne, passando a acção a centrar-se num outro operativo dos programas experimentais que pretendem criar super-soldados.
Por isso mesmo, desta vez temos Jeremy Renner no papel principal, acompanhado por Rachel Weisz (uma das cientistas que faz parte do projecto) e Edward Norton no papel de "inimigo" que tenta limpar todas as pontas soltas para manter tudo em segredo. É que, devido às acções de Jason Bourne, o mundo está prestes a conhecer o que se passa - e isso faz com que seja dada a ordem de "exterminação" de todos os envolvidos.
O filme serve de introdução ao personagem de Renner, o soldado Aaron Cross que deve grande parte da sua inteligência e perspicácia actual aos "tratamentos" a que fui submetido - e, para filme de acção, poderá deixar desapontados os espectadores na primeira metade do filme.
... No entanto, tudo isso é compensado (talvez até em demasia), na 2ª parte. Com cenas de acção que se prolongam quase até à exaustão, mas que são capazes de manter o público quase sem respirar, atirando situações complicadas após situações complicadas sem parar, e que mesmo com alguns exageros à Hollywood, até conseguem criar algumas das mais bem conseguidas sequências de acção dos últimos tempos.
Vamos lá ver se tal como o anterior Bourne, também Jeremy Renner terá direito à sua própria trilogia...
The Bourne legacy - O Legado de Bourne
Realizador: Tony Gilroy
Argumento: Tony Gilroy
Actores: Edward Norton, Jeremy Renner, Joan Allen, Rachel Weisz, Scott Glenn
The Samaritan
Realizador: David Weaver
Actores: Luke Kirby, Ruth Negga, Samuel L. Jackson, Tom Wilkinson
2 Days in New York - 2 Dias em Nova Iorque
Realizador: Julie Delpy
Argumento: Julie Delpy
Actores: Brady Smith, Chris Rock, Julie Delpy, Vincent Gallo
360 - A Vida é um Círculo Perfeito
Realizador: Fernando Meirelles
Argumento: Peter Morgan
Actores: Anthony Hopkins, Ben Foster, Jamel Debbouze, Jude Law, Moritz Bleibtreu, Rachel Weisz
Piranha 3DD - Piranha XXL
Realizador: John Gulager
Actores: Christopher Lloyd, Danielle Panabaker, Jacqueline MacInnes Wood, Katrina Bowden, Ving Rhames
Com a série The Closer a proximar-se dos seus derradeiros episódios (a actual 7ª season será a última), e muitos de nós a recearmos a adeus a esta magnífica equipa que tem uma química que é rara de encontrar (e que também terá grande responsabilidade na manutenção da seríe ao longo de tantos anos)... eis que surge uma luz ao fundo do túnel.
The Closer deu origem a um spin-off: Major Crimes. Uma série que mantém tudo praticamente inalterada, mas que agora tem a liderança da capitã Sharon Raydor (Mary McDonnell) que passa a assumir o controlo da equipa.
Faltará ver de que forma os fãs vão reagir à falta de Kyra Sedgwick, o rosto e espírito que marcava o tom de The Closer com a sua colorida Brenda Leigh Johnson... mas... parece-me que é um daqueles casos em que o resultado do grupo é superior à actuação individual da sua "estrela". Por mim, espero que este Major Crimes esteja por cá durante muitos mais anos...
Falling Skies termina a Season em Grande
Falling Skies chegou ao final da sua segunda season com um episódio em grande, e que termina de forma excelente com um daqueles "cliffhangers" que nos faz ter vontade de fazer fast-forward para 2013 para vermos o que se segue.
Muitos conflitos, sonhos e esperanças que não se concretizaram na chegada à "civilização" e diferentes formas de querer resolver os problemas... e... mais aliens à mistura para baralhar tudo novamente. Venham eles.
Stan Lee Reage às Paródias feitas ao Herois Marvel
Já todos sabemos que Stan Lee tem grande sentido de humor (basta olhar para os seus cameos nos filmes da Marvel), e para re-confirmar isso mesmo, disponibilizou um vídeo onde reage aos vídeos que brincam com os heróis da Marvel que vão surgindo no YouTube, como: Nick Fury in Other Movies, Italian Spiderman Trailer, IRON BABY.
Bullet in the Face
Se gostam de séries assim a modos que... um pouco... ou muito... estranhas. Então não deixem de espreitar o Bullet in the Face. Uma série onde um assassino profisional leva um tiro na cara e fica com o rosto reconstruído de um detective que ele próprio matou, e que deverá passar a lutar contra o crime.
Já lá vão muitos anos desde que vi o WarGames pela última vez (e também mais de três desde que vi a pouco inspirada sequela War Games Dead Code), mas uma vez que nesta época de Verão estou a revisitar velhos clássicos nostálgicos da década de 80, não podia deixar de voltar a espreitar este filme.
E a verdade é que o filme enevelheceu bastante bem, e continua a conseguir "puxar-nos" para dentro da trama que se vai desenrolando, com um computador com tendência para levar as brincadeiras demasiado a sério, mas que no final acaba por conseguir aprender aquilo que os humanos parecem continuar a não conseguir compreender... que as guerras não têm vencedores, e que todos ficam a perder.
Um clássico do auge da guerra fria, que inspirou gerações (como eu próprio) a sonharem com computadores e modems e hackings e afins... e que continua a ser de visionamento obrigatório mesmo após todos estes anos. :)
(Até me sinto curioso por saber como é que um jovem das gerações mais recentes reagirá a ver este filme... há algum por aí? :)
P.S. Para quem estiver interessado, o seu realizador - John Badham - prosseguiu a sua carreira, realizando filmes como o também mítico Short Circuit e o Nick of Time, mas na última década tem estado mais voltado para a TV, realizando filmes e episódios de séries como Crossing Jordan, Heroes, Las Vegas, Criminal Minds, e Psych.)
Demorou, mas finalmente chegou às nossas salas o muito aguardado (pelo menos por mim) The Cabin in the Woods. Um filme realizado por Drew Goddard e também escrito por ele em conjunto com um seu amigo de longa data: Joss Whedon.
O melhor deste filme é que não se deve falar muito sobre ele: trata-se da tradicional história de um grupo de amigos que vai passar uns dias a uma isolada e remota casa no meio do bosque... Mas completamente revirada de pernas para o ar, como aliás se fica a perceber logo desde o início do filme, ao vermos que há um estanho grupo de técnicos que manipula toda a situação, por motivos que se vão tornando cada vez mais claros ao longo do filme.
No processo, vamos tendo direito às habituais cenas de terror, e também de muitas "bem metidas" bocas que servem de homenagem aos clássicos deste género.
Absolutamente imperdível para os fãs. (Embora eu estivesse à espera de um filme diferente, onde a parte dos "controladores" tivesse sido mantido em segredo até meio do filme... e depois eventualmente até ficassemos a descobrir que também os controladores estavam a ser controlados... mas pronto, fica a ideia para outro futuro filme! :)
Ainda no outro dia tinha revisitado Top Gun, apenas um dos muitos trabalhos que imediatamente nos faz recordar o nome de Tony Scott, e eis que hoje somos confrontados com a realidade que em muitos casos consegue ser mais estranha que a ficção: Tony Scott já não está entre nós, tendo-se suicidado atirando-se de uma ponte perto da sua residência em Long Beach na Califórnia.
Irmão do igualmente famoso Ridley Scott, com quem co-produzia grande parte das suas obras, Tony sentou-se na cadeira de realizador para criar sucessos como: Top Gun, Days of Thunder, The Last Boy Scout, ou mais recentemente, Man on Fire, Deja Vu, Unstoppable.
Tony Scott deixa-nos aos 68 anos, por motivos ainda desconhecidos, e com uma legião de fãs que muito desejaria continuar a ver as suas futuras obras nos cinemas.
Tony Scott: 21 de Junho de 1944 - 19 de Agosto de 2012
Arnold Schwarzenegger parece ter recuperado o gosto dos bons velhos tempos de "action hero" com a sua participação em The Expendables 2, e no próximo ano irá regressar a solo neste The Last Stand. Um filme que, pelo que se pode ver no trailer que se segue, parece manter o mesmo feeling de The Expendables, com acção com fartura misturado com uns pózinhos de humor geriátrico, e que aqui tem como realizador Jee-woon Kim (A Tale of Two Sisters, I Saw the Devil).
Parece-me ser uma fórmula que resulta bem, pelo menos para o público nostálgico que ainda bem se recorda dos heróis que viram no cinema durante a sua juventude.
O grupo de "cotas" que tantas cassetes VHS fez rodar nos anos 80 está de regresso para mais uma aventura e muita carnificina em: The Expendables 2.
Desta vez Sylvester Stallone cede a cadeira de realizador a Simon West, que... até faz um trabalho decente, embora se possa dizer que com uma equipa destas, as coisas já deverão funcionar em "cruise-control".
Desta vez a equipa procura a vingança pela morte de um dos seus membros (previsivelmente antecipada pela "lenga-lenga" do costume, de que queria sair daquela vida - e dando igualmente a conhecer um pouco mais do "historial" do personagem...) e com o vilão a ser nada mais nada menos que o nosso Jean-Claude Van Damme.
Se querem acção... não vão sair desiludidos. Temos acção e violência com fartura, com cabeças a explodir e tudo (embora sempre de forma bastante "rápida" para não chocar em demasia), e desta vez até Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger têm direito a meter a mão na massa - e com deliciosas "bocas" entre eles (do "I'll be back" de Terminator ao "yippee ki-ay" de Assalto ao Arranha-Céus) e que não se limitam a eles, mas que vão aparecendo ao longo de todo o filme, em homenagem a grandes "clássicos" de acção dos 80.
Momento alto também para o aparecimento de Chuck Norris, que faz apenas o favor de aparecer poucas vezes, mas que... fica plenamente bem enquadrado... e igualmente com direito a bocas de "Lone Wolf" (nem de propósito, recentemente revi o Lone Wolf McQuade, de que falarei em breve. :)
Quando muito, fica-se com a sensação de que há ali vários membros da equipa que ficam sem grande tempo de antena: Terry Crews, Randy Couture e até o próprio Jet Li, ficam bastante subaproveitados neste filme - que no entanto acaba por estar bem mais equilibrado e melhor conseguido que o primeiro. Já Jason Statham, tem direito a uma das melhores (ou mesmo a melhor) sequência de luta do filme, vestido de padre. :)
Um grande filme capaz de reanimar as memórias nostálgicas de outras décadas ondes os filmes de acção à "USA" estavam no topo das preferências dos espectadores ocidentais.
Ainda na sequência do meu revisitar de filmes antigos, não pude deixar de voltar a espreitar um mega-sucesso dos anos 80 e que marcou toda uma geração (ou várias)... refiro-me a Top Gun.
Um filme de Tony Scott (irmão do Ridley) que é uma verdadeira cápsula do tempo onde podemos recuperar rostos rejuvenescidos que agora são bem conhecidos de todos nós. Não me refiro aos incontornáveis Tom Cruise e Val Kilmer, já bem conhecidos na época, nem sequer a Tom Skerritt ou Michael Ironside... mas sim a nomes como Tim Robbins e Meg Ryan... ainda com papeis de "estreantes", ou até de um Adrian Pasdar (aqui no seu 1º filme) que só muito mais tarde viria a ser reconhecido graças a séries como Heroes.
E a verdade é que, depois do choque que é ver toda esta malta com menos 25 anos de preocupações em cima, e um Tom Cruise que parece ter saido da escola preparatória, o filme aguenta bastante bem o peso da idade. Aliás, até nos dá que pensar como é que Tony Scott já naquela altura conseguiu fazer aquelas sequências de combate aéreo, que ainda hoje servirão para ensinar muitos filmes de acção passados nos ares - não que seja um tema que esteja na moda - mas com o rejuvenescer de filmes como Red Dawn, pode ser que tal aconteça... aliás, interessará também referir que Tony Scott tem planos para um Top Gun 2... mas ainda sem data anunciada (actualização: mal sabia eu poucos dias depois, Tony Scott já não estaria connosco).
Um filme que foi bom na altura, e continua a ser recomendado para que todos vejam.
O terceiro filme da saga "Balas & Bolinhos" aproxima-se da data de estreia nas sals nacionais (6 de Setembro), mas antes disso poderás vê-lo numa sessão de antestreia especial, já no dia 1 de Setembro no Rivoli – tornando-se numa oportunidade inesquecível para todos os que quiserem ver este Balas & Bolinhos - o último capítulo numa sessão onde estarão também os actores do filme.
Os bilhetes para esta sessão já estão à venda, na bilheteira online do Rivoli, CTT e FNAC, e têm um preço de 15€.
Aguardam-se várias surpresas ao longo do evento, com o estilo próprio “Balas & Bolinhos” a marcar uma emblemática festa de antestreia da saga que se tornou num fenómeno de culto no cinema português. Depois da exibição do filme, no auditório, seguir-se-á um “welcome drink” no bar do Rivoli, no último piso do edifício.
Recorde-se que foi precisamente no Rivoli, há mais de 10 anos atrás, no Fantasporto do ano 2000, que foi exibido pela primeira vez, publicamente, o primeiro filme desta saga de sucesso.
ANTESTREIA NACIONAL Local: Rivoli Teatro Municipal, Porto
Dia: 1 de Setembro de 2012 (sábado) pelas 21h
Preço de venda ao público: €15 (à venda na bilheteira online do Rivoli, CTT e FNAC)
The Expendables 2 - Os Mercenários 2
Realizador: Simon West
Argumento: Dave Callaham, Sylvester Stallone
Actores: Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Charisma Carpenter, Chuck Norris, Dolph Lundgren, Jason Statham, Jean-Claude Van Damme, Jet Li, Liam Hemsworth, Sylvester Stallone
The Cabin in the Woods - A Casa na Floresta
Realizador: Drew Goddard
Argumento: Joss Whedon, Drew Goddard
Actores: Kristen Connolly, Chris Hemsworth and Anna Hutchison
Brave - Indomável
Realizador: Brenda Chapman, Mark Andrews
Argumento: Brenda Chapman, Mark Andrews
Vozes: Emma Thompson, Kelly Macdonald, Kevin McKidd, Robbie Coltrane
The Eye of the Storm - O Coração da Tempestade
Realizador: Fred Schepisi
Actores: Charlotte Rampling, Colin Friels, Dustin Clare, Geoffrey Rush, Judy Davis (I)
Nestas férias tenho andado a revisitar alguns velhos filmes que sentia curiosidade de rever e que já não tinha bem presentes na memória, como foi o caso deste Doom de 2005.
Realizado por Andrzej Bartkowiak e inspirado pelo jogo que todos conhecemos e que marcou a história dos videojogos nos PCs, este filme contava com uma dupla de peso: Dwayne Johnson e Karl Urban, acompanhados por Rosamund Pike.
E... logo desde o início rapidamente descobri porque é que afinal este filme estava meio apagado das minhas memórias... É que o filme é mesmo muito - mas muito - fraquinho (e digo isto sem esconder que sou um fã do "Doom".)
Efeitos fracos, história inexistente, e uma sequência "first person view" que na altura fez algum sucesso, mas que agora mais parece uma viagem cómica a uma "casa assombrada" num parque de diversões... (correcção: normalmente essas casas assombradas são mais assustadoras do que o que vemos no filme.)
Enfim... uma grande "banhada"... o que é pena, mas também penso que não se poderia pedir muito de um jogo onde a história era algo quase dispensável. Talvez uma adaptação cinematográfica de Half-Life ou do Crysis, fosse bem mas interessante. Até lá... podem ver este Doom caso tenham curiosidade... mas já ficam pré-avisados do que vos aguarda.
Hoje trago-vos um desafio que, espero eu, irá fazer com que alguns de vocês sintam curiosidade em explorar um pouco mais algumas das séries, filmes e comics de outros tempos e que marcaram várias gerações. O objectivo é simples: espreitarem para as imagens que ali estão, e verem quantos daqueles personagens, naves, criaturas, e demais elementos, são capazes de reconhecer.
E se descobrirem que afinal só conseguem reconhecer uma meia-dúzia (dos mais famosos, como os super-heróis), então... imaginem só o que estão a perder!
Ainda bem que é tempo de férias, e assim podem dar-se ao trabalho de ir pesquisar um pouco mais sobre tudo isto! ;)
(Toca a dizerem aquilo que reconhecerem nos comentários... e vamos lá ver se não fica a faltar nenhum! :)
Este The Woman in Black poderá atrair bastantes espectadores curiosos por ver as prestações de Daniel Radcliffe, agora despido das suas roupas de Harry Potter.
Neste filme, Radcliffe intepreta um jovem advogado que ao viajar para uma remota povoação na Inglaterra rural, vai ter que enfrentar um fantasma de uma misteriosa mulher de negro que parece empenhada em apanhar os espíritos de jovens crianças. Cabe-lhe a ele tentar descobrir o mistério que se esconde por trás de tudo isso... antes que seja tarde demais.
Este é um filme que melhor será visto com o clima e ambiente adequado: ou seja, numa noite, preferencialmente com uma tempestade a fazer bater a chuva nas janelas e relâmpagos e trovões a acompanhar. Ao vê-lo numa tarde solarenta de Verão, muito do impacto "foi-se".
Ainda assim, há que lhe dar o devido crédito por tentar recuperar a mística dos velhos filmes clássicos de terror - embora aqui talvez peque pelo sintoma da costume... o de mostrar demasiado devido à facilidade dos efeitos digitais actuais. Mas depois de um início algo morno, o filme começa mesmo a conseguir "atrair-nos" para dentro daquela atmosfera de terror clássico... e nem que fosse só por isso, já seria merecedor do nosso tempo.
Poderá não ter a armadura nem o martelo que empunhava em Thor, mas Chris Hemsworth continuará a fazer o papel de herói neste mais terrestre (mas não menos fantasioso) Red Dawn. Um remake de um clássico dos anos 80, de que já aqui falei há alguns anos atrás.
Na inexistência do inimigo soviético, este remake vira-se para os inimigos orientais, mas de resto tudo permanece na mesma: perante uma invasão inimiga, um punhado de americanos terá que fazer todos os possíveis para lutar pela sua sobrevivência... e pela do seu país.
Vamos lá ver se este filme despoleta uma vontade nostálgica de voltar a trazer-nos os velhos grandes clássicos dos 80. O Robocop já está a ser tratado, o Total Recall já está feito, o que virá a seguir... o Commando? :)
Confesso que este The Aggression Scale me tinha passado despercebido, mas... já não sei bem como nem porquê, passou a constar da minha lista de filmes "a ver". E ainda bem.
O filme não traz grandes surpresas a quem tiver uma mente algo psicopática - isto é, aquele tipo de pessoas que conseguem prever todos os movimentos em séries como o Dexter. E aqui apresenta-nos uma curiosa inversão de papeis: quando quatro homens armados invadem uma casa e atormentam a família que lá está, são os dois "inocentes" filhos (filho e filha) que passam a ser a verdadeira ameça: particularmente o filho - que melhor teria ficado se se chamasse Dexter Jr.! :)
Um filme a colocar na lista de todos os que gostem de testar a sua "escala agressiva".
PAco Plaza está de regresso, e em grande forma, com o 3º filme da saga REC, o [REC]³ Génesis. Um filme que foge ao estilo claustrofóbico dos anteriores e opta por uma abordagem mais à "Shaun of the Dead" e que agora é passada nos festejos de um casamento - que certamente se transformará num dia inesquecível para os noivos e seus convidados.
O filme começa, como não podia deixar de ser, em vista "first-person", e de forma bastante original... como se estivessemos a ver o DVD de memórias do casamento. E de início tudo corre bem, deixando o espírito "voyeur" dos espectadores tomar conta dos acontecimentos... mas já sabemos que aqui não vai acabar bem.
Depois da fase de transição, quando os convidados começam a transformar-se em autênticos zombies canibais, e onde temos que suportar uma dose demasiado exagerada de filmagens tão abanadas que até serão capazes de induzir enxaquecas - finalmente (e felizmente) o filme salta para fora da câmara, para o estilo mais tradicional.
Sem grandes surpresas, o filme consegue ainda assim atirar uns pozinhos muito bem conseguidos que irão arrancar sorrisos e gargalhadas à audiência (como o cameraman artístico - da Filmax! :) - interessado no "cinema verité"; ou o infiltrado responsável por controlar os direitos de autor da músicas que fossem ouvidas no casamento)... sem esquecer a homenagem a filmes como Evil Dead e Texas Chainsaw Massacre, entre outros.
No fim, fica-se com aquela sensação de que foi um filme onde a equipa de produção e actores se terão divertido imenso... e... isso é algo que acaba por ser raro nos dias de hoje. :)
That's My Boy - Pai Infernal
Realizador: John Morris, Sean Anders
Argumento: David Wain, Ken Marino
Actores: Adam Sandler, James Caan, Leighton Mees, Susan Sarandon
4:44 Last Day on Earth - 4:44 Último Dia na Terra
Realizador: Abel Ferrara
Actores: Natasha Lyonne, Paul Hipp, Shanyn Leigh, Triana Jackson, Trung Nguyen, Willem Dafoe
Step Up Revolution - Step Up Revolução
Realizador: Scott Speer
Actores: Jordana DePaula, Kathryn McCormick, Ryan Guzman, Stephen Boss
ATM Armadilha Mortal
Realizador: David Brooks
Actores: Aaron Hughes, Alice Eve, Josh Peck, Will Woytowich
Dark Tide
Realizador: John Stockwell
Actores: Halle Berry, Mark Elderkin, Olivier Martinez, Ralph Brown
Sacha Baron Cohen está de regresso com mais um dos seus filmes politicamente incorrectos, e cuja tradição assenta que nem uma luva neste The Dictator.
Como o próprio nome indica, Sacha faz de Aladeen, um ditador de uma pequena nação Africana que tem recusado vender o seu petróleo aos estrangeiros... e que mantém a população em constante estado de terror devido à sua forma "peculiar" de agir.
No entanto, quando tem que se deslocar aos EUA para comparecer na ONU, os seus inimigos decidem ser o momento ideal para se livrarem dele e o trocarem por um dos seus sósias.
Aladeen terá assim, pela primeira vez na vida, de viver como um plebeu e sobreviver numa cidade estranha cheia de pessoas com culturas diferentes... e aprender (ou não) a conviver com elas.
Já sabem o tipo de humor incorrecto que Sacha Baron Cohen utiliza, e aqui aqui surge novamente com fartura - embora talvez de forma mais equilibrada do que anteriormente. E lá pelo meio há um enorme momento alto, de um discurso que, por si só, faz com que o filme se devesse tornar obrigatório para todos (embora, imagine que nem assim muitas pessoas "lá cheguem").
Mesmo para quem tiver desapontado com o anterior "Bruno", que poderão ter achado demasiado "vulgar", recomendo que dêem uma hipótese a este The Dictator.
Não se tratasse de um dos momento mais marcantes da história recente da luta dos EUA contra o terrorismo, já temos trailer para o Zero Dark Thirty, o filme que reconta a missão da Navy SEAL Team 6 em busca de Osama bin Laden.
Teaser Trailer de Homeland
Homeland é uma das séries de "terrorismo" que mais surpreendeu nos últimos anos, e mal podemos aguardar pelo seu regresso. Até que tal aconteça, temos um teaser trailer que não nos deixa esquecer o que aconteceu... e imaginar o que se irá passar. (Regressa a 30 de Setembro. :)
Novo Trailer de Skyfall
Também temos um novo trailer de Skyfall, o próximo filme do 007, e que depois de uma início bastante calmo, nos abre o apetite com algumas das muitas sequências de acção que não podem faltar num filme de James Bond. (Por cá tem estreia prevista para 25 de Outubro.)
Estava com curiosidade em ver este Texas Killing Fields, um filme realizado por Ami Canaan Mann (filha de Michael Mann), e com um elenco repleto de caras bem conhecidas: Sam Worthington, Jeffrey Dean Morgan, Jessica Chastain, e a jovem mas bem encaminhada Chloë Grace Moretz.
Dois detectives vêem-se envolvidos em estranhos casos de raptos e homicídios numa zona pantanosa de uma pequena povoação no Texas, e que mesmo ficando fora da sua jurisdição não deixam de investigar. Uma investigação que se torna ainda mais pessoal quando desparece uma jovem com uma família "complicada" que eles bem conhecem.
No entanto... o resultado final não me convenceu. E em grande parte será por recorrentemente me ter feito lembrar o Memories of Murder, que tem uma história bastante semelhante... mas que consegue apresentá-la de forma bastante mais cativante (e que novamente, recomendo a todos que o vejam.)
E se de repente a electricidade simplesmente deixasse de funcionar? É esse o conceito deste Revolution, a mais recente série de Eric Kripke (criador de séries e filmes como Supernatural e Boogeyman), e que conta no rol de produtores o igualmente bem conhecido J. J. Abrams.
A estreia está agendada para Setembro... e vamos lá ver se pernas para andar... ou se se tornará numa "casa na pradaria" apenas mudando o cenário da pradaria para o de um mundo pós-apocalíptico.
Se são fãs do agente secreto mais famoso do cinema, o nosso incontestável James Bond, o 007, ou simplesmente já sentiram curiosidade em saber que tal os seus filmes se têm comportado ao longo das décadas, têm agora uma ferramenta excelente para isso: este visualizador interactivo dos custos e receitas dos filmes do 007.
Valores esses que podemos ver de forma gráfica, e que caso optem pelos valores ajustados à inflacção revelam detalhes curiosos... como os filmes mais bem sucedidos terem sido o Thunderball de 1965, o Goldfinger de 1964, e o Live and Let Die de 1963 (os dois primeiros com o Sean Connery, o outro já com Roger Moore).
Podemos também ver porque motivo o On Her Majesty's Secret Service de 1969, o único filme em que George Lazenby pode fazer de 007, terá assustado os produtores - embora poucos anos depois, em 1974, o The Man With the Golden Gun com Roger Moore tenha tido ainda piores resultados.
Em suma... um gráfico interessante de explorar - e que revela também que o orçamento para a produção dos filmes do 007 (e de todos, em geral), não tem nada a ver com os "do século passado"!
Chega finalmente às salas de cinema o capítulo final da trilogia Dark Knight, reimaginada por Christopher Nolan (e pelo seu irmão Jonathan Nolan) de The Dark Knight Rises.
Um filme que ganhou mediatismo extra devido às acções de mais um anormal que decidiu que seria bom ter os seus 5 minutos de fama disparando indiscriminadamente sobre os espectadores numa das sessões de estreia deste filme nos EUA.
Deixem-me já tirar uma coisa do caminho: não, este Dark Knight Rises não é nenhuma obra prima - nem tão pouco penso que será o melhor dos 3 filmes - mas, a verdade é que isso pouca importa, pois continuará a ser um excelente filme para todos os que gostaram dos seus antecessores.
O "problema" do filme é que tenta fazer muito. Demais para que até a sua longa duração de mais de 2h30 sejam suficientes - ou dito de outra forma: se fosse Peter Jackson a fazer este TDKR, teria feito uma trilogia *só* deste filme.
Não me entendam mal, eu até sou completamente a favor dos filmes complexos que façam os espectadores pensar - mas aqui nem é questão de fazer pensar, mas sim... ter mesmo coisas a mais a acontecer.
Neste Dark Knight Rises, a acção passas-se 8 anos após o final do filme anterior, com Batman a ser considerado o assassino de Harvey Dent e Bruce Wayne a viver em reclusão na sua mansão, longe do olhar das pessoas de Gotham. No entanto, uma nova ameça surge: Bane. Um poderoso inimigo com uma legião de seguidores que não hesitam em obedecer às suas ordens, e que tem por missão subverter todo o funcionamento da sociedade, e destruir Gotham.
Batman é assim forçado a regressar ao activo, com um excesso de confiança que o irá atraiçoar; e assim possibiltiar o posterior ressurgir que se depreende do "Rises" que vemos no título...
Há muitos bons momentos que surgem no ecrã, e que nos fazem pensar em tudo o que poderia ter sido bem mais explorado: do "fanatismo cego" dos combatentes de Bane; da faísca que pode subverter as regras da sociedade, virando as classes mais desfavoricedias contra a minoria de priveligiados que parece viver num mundo à parte (e que tanto em voga está nestes momentos de crise financeira mundial); e também o de que todos nós podemos fazer a diferença... não só "podemos", como na verdade "devemos".
Mas, tudo isso acaba por sair bastante diluído, por tanta coisa estar a acontecer, e tantos demónios se estarem a combater ao mesmo tempo.
Se isso estraga o filme? Claro que não: continua a ser um excelente filme de super-heróis, recomendado para todos os que gostem do nosso cavaleiro das trevas, e que nos faz sair do cinema com a sensação de "dinheiro do bilhete bem gasto".
***SPOILER***
Também interessante, o paralelo que se pode encontrar no final do filme: com um "salvador" que sacrifica a sua vida para salvar a humanidade... e que depois misteriosamente retorna...
***SPOILER END***
E, ou não se tratasse de um filme de Hollywood... o filme despede-se com um piscar de olhos a um possível spin-off, com o sidekick de Batman... :)
The Dark Knight Rises - O Cavaleiro das Trevas Renasce
Realizador: Christopher Nolan
Actores: Christian Bale, Michael Caine and Gary Oldman |
La princesse de Montpensier - A Princesa de Montpensier
Realizador: Bertrand Tavernier
Actores: Anatole de Bodinat, Gaspard Ulliel, Grégoire Leprince-Ringuet, Lambert Wilson, Mélanie Thierry
Jin líng shí san chai - As Flores da Guerra
Realizador: Yimou Zhang
Actores: Christian Bale, Dawei Tong, Ni Ni, Paul Schneider (IV)
L!fe Happens
Realizador: Kat Coiro
Actores: Kate Bosworth, Krysten Ritter, Rachel Bilson
É apenas um convite duplo, mas... é melhor que nada, e será oferecido com boa vontade a um de vocês.
Se querem ver o último filme da trilogia Batman de Christopher Nolan logo à noite no Norte Shopping (21h30), têm apenas que responder correctamente às 1001 perguntas que têm no formulário a seguir. (Na verdade, não são 1001, mas é só para assustar aqueles que não tiverem vontade "a sério" de ver este The Dark Knight Rises! :) O convite será atribuído aleatoriamente entre todos os que responderem correctamente às questões colocadas.
Este passatempo estará em curso até às 18h do dia de hoje, sendo que o/a vencedor/a terá que confirmar o mais rapidamente possível a sua presença via email após receber a notificação de que ganhou.
Segue-se o formulário e... até mais logo! :)
Actualização: Passatempo encerrado. Obrigado a todos pela participação. O convite vai para a Vasco Henriques.
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