Este Perfect Sense é um filme que assenta numa premissa bastante interessante (embora nos remeta imediatamente para o Ensaio sobre a Cegueira de Saramago), apresentando-nos um mundo onde as pessoas vão perdendo consecutivamente os seus sentidos.
Com Ewan McGregor e Eva Green nos principais papeis e realizado por David Mackenzie, é um filme que se torna particularmente assustador ao nos arrastar para aquele estranho mundo onde um estranho contágio vai roubando a humanidade do seu olfacto, sabor, audição, e ultimamente... a visão.
A cada etapa, vemos como o poder de adaptação da raça humana vai tentando superar aquilo que foi perdido, com sucesso por vezes duvidoso, mas que eventualmente acabar por fazer regressar a "normalidade".
No entanto, a conclusão atira-nos para um aparente precipício onde cada um terá que "pensar" por si. Será que a perda da visão (após tudo o resto), será o passo final... ou seria apenas o prenúncio para que também o tacto desaparecesse de seguida... e aí sim... é que tudo seria imensamente assustador, sem nada que nos ligasse a qualquer realidade.
Realizado por Baltasar Kormákur e com a participação de nomes bem conhecidos de todos nós (Mark Wahlberg, Giovanni Ribisi, Kate Beckinsale, etc.) este Contraband arrasta-nos para uma história onde um ex-contrabandista de sucesso é arrastado de novo para o seu ofício antigo para tentar saldar a dívida do seu cunhado, que se envolveu em negócios obscuros que não correram bem.
É uma fórmula já usada até à exaustão por Hollywood, e que por isso não oferece nada de novo (nem mesmo os supostos "twists" que se vêem a milhas de distância). Mas ainda assim, é um filme que cumpre com aquilo que seria de esperar, e com uma boa produção... o que hoje em dia já faz com que - nem que fosse só por isso - já fosse um filme que mereça ser visto.
Não tem nada de novo, mas também não deixará ninguém profundamente desapontado.
E quanto à Kate Beckinsale... que deixe de pintar o cabelo de loiro... :P
Ice Age: Continental Drift - A Idade do Gelo 4: Deriva Continental REALIZAÇÃO: Mike Thurmeier, Steve Martino
VOZES: John Leguizamo, Ray Romano (I)
ARGUMENTO: Jason Fuchs, Michael Berg
21 Jump Street - Agentes Secundários REALIZAÇÃO: Chris Miller, Phil Lord
ARGUMENTO: Jonah Hill, Michael Bacall
ATOR / ATRIZ: Channing Tatum, Dave Franco, Ellie Kemper, Johnny Depp, Jonah Hill
Being Flynn - Mais uma noite de merda nesta cidade de treta REALIZAÇÃO: Paul Weitz
ARGUMENTO: Paul Weitz
ATOR / ATRIZ: Julianne Moore, Olivia Thirlby, Paul Dano, Robert De Niro
The Mill and the Cross - O Moinho e a Cruz REALIZAÇÃO: Lech Majewski
ARGUMENTO: Lech Majewski
ATOR / ATRIZ: Charlotte Rampling, Michael York (I), Rutger Hauer
Le Moine - O Monge REALIZAÇÃO: Dominik Moll
ARGUMENTO: Dominik Moll
ATOR / ATRIZ: Catherine Mouchet, Déborah François, Geraldine Chaplin, Sergi López (I), Vincent Cassel
No outro dia tive saudades de regressar ao "século passado", e por isso mesmo decidi ver um filme que estranhamente me passou despercebido na altura, mas que tinha na minha lista de filmes a ver "quando tivesse vontade". E por isso mesmo peguei no DVD que tinha ali ainda enrolado em plástico no seu estado original e fui revisitar este Phantoms de 1998.
Um filme realizado por Joe Chappelle, um nome que agora será mais conhecido por ser produtor e realizador de séries como Fringe, The Wire, e CSI: Miami; baseado numa história de Dean R. Koontz; e que conta com uma mão cheia de actores bens conhecidos... e com rostos uma década mais leve... em que encontramos: Ben Affleck, Liev Schreiber, Rise McGowan, e Peter O'Toole (neste aqui, as décadas já quase não fazem diferença... :)
A história é a "habitual": as duas raparigas regressam à sua pequena povoação para descobrirem que toda a gente desapareceu misteriosamente, sobrando apenas 2 ou 3 polícias (um dos quais desde logo com estranhas tendências psicopáticas). Atire-se um especialista em fenómenos estranhos e um grupo militar com cientistas enviados para explorar o que se passa... e temos os ingredientes necessários para um filme que - inevitavelmente - vos irá fazer lembrar outros filmes com elementos semelhantes.
Ainda assim, a primeira parte do filme está bastante bem conseguida, conseguindo criar o clima de mistério e ansiedade que se espera... sendo que perde parte do seu "encanto" a partir do momento que é revelado do que se trata.
Seja como for, serve sempre para relembrar que há uma década atrás os telefones nos carros ainda tinham "fio", e que bastava entrar num túnel para ficar sem sinal de rede... :)
Finalmente tive oportunidade de começar a ver (e pôr em dia) o regresso de Dallas! Uma série que ainda hoje faz reviver memórias nostálgicas de outros tempos.
Verdade seja dita que quaisquer memórias que ainda guardasse desta série estavam profundamente empoeiradas e soterradas algures no báu das recordações "quase-esquecidas", mas... nada como um genérico que presta homenagem ao original para rapidamente fazer acordar algumas dessas memórias.
É com algum constrangimento que vemos como as três décadas que separam esta série da original trataram alguns dos actores e actrizes que tão bem conhecíamos. O nosso Patrick Duffy e Larry Hagman carregam o peso da idade; ao mesmo tempo que vemos uma Linda Gray (Sue Ellen) estranhamente imune a isso - por via de algum auxílio estético, obviamente - e uma Charlene Tilton que na altura partia corações e que agora... bem... nem por isso.
A estes veteranos juntam-se agora uma mão cheia de caras igualmente bem conhecidas e com sangue fresco: Jesse Metcalfe, Josh Henderson, Jordana Brewster (que me faz sempre pensar se não estará um carro tunning do Fast and Furious prestes a aparecer no ecrã), Julie Gonzalo... entre muitos outros.
Embora o início até possa parecer que alguns actores já não tenham idade para a coisa... o momento em que vemos o "velho dinossauro" J.R. a regressar ao activo é bastante inspirador: e no final do 3º episódio, já está tudo bem lançado e cheio de intrigas, traições e conspirações à boa velha maneira do que se esperaria do Dallas.
Parece-me que não vou ter forma de o evitar... e adicionar este novo Dallas à lista de séries a seguir. :)
Falling Skies
Também de regresso está a 2ª season de Falling Skies, e que se passa 3 meses após os acontecimentos da temporada anterior, e com o regresso de Tom Mason (que tinha partido na nave dos extra-terrestres) ao grupo de sobreviventes.
Como seria de esperar, passa-se pela fase da suspeição sobre se se poderá confiar nele, ao mesmo tempo que o espírito de luta do grupo parece estar cada vez mais apagado, face às perdas constantes - que fazem com que o grupo, incialmente com 300 pessoas, agora tenha pouco mais de metade.
No 3º episódio surge uma réstea de esperança, com uma mensageira a dizer-lhe que a humanidade se está a reagrupar numa cidade distante... e que se irá tornar na sua réstea de esperança. Mas, temos também um novo misterioso ET que parece bastante interessado em seguir os passos dos nossos sobreviventes bem de perto, e que depois de ter perdido o seu "espião implantado", parece ter encontrado uma outra forma de saber o que se passa.
True Blood
Aqui, desculpem-me lá de não gastar muito texto... mas é que sinceramente a série, desde as excelentes seasons iniciais, parece agora ter-se tornado numa autêntica "palhaçada" sem ponta por onde se lhe pegue. É tal a salgalhda que agora se passa em True Blood, que... acho que é uma série óptima para ir mantendo em dia o que se passa no email e no Twitter... e deixar as imagens passarem na TV em jeito de "música de fundo".
Talvez a coisa ainda se possa vir a endireitar... mas... não apostaria muito nisso.
30 Anos de Blade Runner
E para terminar: para celebrar o 30º aniversário do mítico Blade Runner... deixo-vos com 30 fotos deste clássico de Ridley Scott. Que, caso não o tenham feito recentemente, vale sempre a pena revisitar - e dar a conhecer a amigos que, por algum motivo ou por outro, nunca o tenham visto! (sacrilégio, eu sei! :)
Depois de ter visto o Mirror Mirror, confesso que estava algo reticente para entrar na sala para este Snow White and the Huntsman - ainda para mais sabendo que contava com a nossa teenager suspirante de Twilight.
Mas, felizmente estava enganado. Embora continue a não engraçar nada com Kristen Stewart - que terá ainda muito que fazer pela frente para "apagar" a imagem de jovem apaixonada (e agora vampira) em Twilight - o que é certo é que esta reinterpretação do clássico "Branca de Neve" da Disney está realmente à altura do que se esperava.
Para começar, servirá certamente para envergonhar Julia Roberts no papel de Rainha má, que poderá ver e rever este "Snow White" para ver como é que uma rainha má deverá realmente ser - aqui a cargo da nossa igualmente bem conhecida Charlize Theron.
Será engraçado também ver alguns paralelos entre o poder abusivo da rainha que leva o seu reino à ruina e actual crise económica que assola meio mundo (enquanto também uma certa "realeza" continua a prosperar à custa da miséria dos outros)... se bem que aqui o filme também toma algumas liberdades, fazendo com que o verdadeiro amor da nossa branca de neve desta vez não seja o "príncipe encantado", mas sim um mero plebeu cheio de falhas bem humanas.
Um último apontamento para os nossos célebres 7 anões, que neste filme são interpretados por nomes igualmente bem conhecidos e que integram actores como Ian McShane, Bob Hoskins, Ray Winstone e Nick Frost - actores de estatura normal e que são "reduzidos" graças à magia dos efeitos visuais (algo que curiosamente, foi alvo de críticas por uma associação de anões nos EUA, que reclamavam que estes papeis deveriam ter sido interpretados por anões reais!)
Já temos trailer para Dredd, o regresso do nosso juiz/jurí/carrasco favorito ao grande ecrã (e que tem data de estreia agendada para 11 de Outubro no nosso país.)
Desta vez, Sylvester Stallone dá lugar a Karl Urban, enquanto que a vilã de serviço fica a cargo de Lena Headey.
... É só a mim, ou o "look" do filme até faz recordar o espírito do clássico "Escape from New York" do Carpenter? (Com as devidas diferenças das mais de 3 décadas que os separam. :)
Curiosamente, este The Cold Light of Day realizado por Mabrouk El Mechri (o que nos trouxe o filme JCVD) nada tem a ver com o filme com o mesmo nome que sucede a vários outros, inspirados na história "Es geschah am hellichten Tag", história essa que depois inspirou também o excelente The Pledge.
Infelizmente... não estamos nada perto de um filme com a mesma dimensão. Na verdade, este filme mais parece ser vocadionado para um filme que passe numa qualquer tarde de verão num canal público; e onde nem a participação de um elenco que conta com nomes como Bruce Willies e Sigourney Weaver algo faz para aumentar o seu interesse.
Aqui estamos um jovem Will Shaw (Henry Cavill) que se vê "arrastado" para uma semana de férias em Espanha onde se irá reunir com os seus pais e irmão, mas cuja família desaparece, trazendo ao de cima alguns segredos familiares - como o facto do seu pai ser um agente da CIA, que agora tem que devolver documentos secretos que tinha roubado, para salvar a família. Claro que, em breve o jovem fica por sua conta, sem dinheiro, documentos, e num país desconhecido - tornando-num género de "mini-Jason Bourne" em versão light.
Tudo muito previsível, sem grandes surpresas, e com diversas pontas por "atar"; a que se acrescentam planos e sequências que mais parecem ter sido tiradas a "copy-paste" do manual de "como fazer um filme de Hollywood em 3 passos" (com 1 ou 2 excepções, admito - há lá duas cenas com espelhos, uma em que parecem não terem sido capazes de concretizar o objectivo e que fica "a meio", mas depois mais tarde lá conseguem concretizar o "truque") fazem com que este filme se fique pela medianidade.
Mais um rosto bem conhecido que nos deixa. Desta vez é Richard Lynch, que morre aos 76 anos. Figura carismática e imediatamente reconhecível pela suas cicatrizes (por se ter tentado incendiar em 1967, quando estava sob influência de LSD), Richard Lynch foi parar quase sempre aos papeis de "vilão".
Com mais de uma centena e meia de filmes no seu currículo, é praticamente impossível que alguém tenha passado pelos anos 70/80/90 sem dar de caras com a sua imagem nos ecrãs das TV e nas telas dos cinemas: Scarecrow, Invasion U.S.A., Little Nikita, Battlestar Galactica, The A-Team, Six Feet Under, Star Trek: The Next Generation, Automan, Blue Thunder, Airworlf... parece não ter havido série por onde ele não tenha passado. Mais recentemente, pudemos vê-lo no remake de Halloween de 2007 de Rob Zombie.
Richard Lynch: 12 de Fevereiro de 1936 - 19 de Junho de 2012
Abraham Lincoln: Vampire Hunter - Diário Secreto de um Caçador de Vampiros Realizador: Timur Bekmambetov
Argumento: Seth Grahame-Smith, Simon Kinberg Actores: Alan Tudyk, Benjamin Walker, Dominic Cooper, Mary Elizabeth Winstead
The Cold Light of Day - À Fria Luz do Dia Realizador: Mabrouk El Mechri Argumento: John Petro, Scott Wiper Actores: Bruce Willis, Caroline Goodall, Henry Cavill, Rafi Gavron, Sigourney Weaver
The Joneses - Uma Família com Etiqueta Realizador: Derrick Borte Argumento: Randy T. Dinzler, Derrick Borte Actores: Amber Heard, Ben Hollingsworth, David Duchovny, Demi Moore, Gary Cole
LOL (Laughing Out Loud)
Realizador: Lisa Azuelos Argumento: Lisa Azuelos
Actores: Ashley Greene (I), Christa Theret, Demi Moore, Sophie Marceau
Outras Estreias
Street Dance 2 (3D)
Corpo Celeste
A Good Old Fashioned Orgy - Uma Bela Orgia à Moda Antiga
Com uns cheirinho de Lawrence of Arabia (mas sem ter nada a ver - quase é sacrilégio meter ambos os títulos na mesma frase) este Black Gold traz-nos um filme que nos leva até ao início da "febre do petróleo" nas Arábias, na primeira metade do século XX, entre as duas grandes guerras, e quando os povos do deserto estavam longe das riquezas com que hoje são associados.
Realizado por Jean-Jacques Annaud e com nomes bem conhecidos (Mark Strong, Antonio Banderas, Freida Pinto) encontramos dois líderes com opiniões bem diferentes sobre o mundo e a sua terra, e que prometem deixar uma faixa de deserto intocada para evitar mais conflitos.
No entanto, quando prospectores americanos chegam, oferecendo fortunas em troca do "ouro negro" que se encontra nessa terra proibida, o confronto torna-se inevitável...
Pelo meio, a história de um filho que é criado pelo inimigo de seu pai (em jeito de "garantia" para que não se quebre o acordo que acabou com os conflitos), e que se apaixona pela filha do seu captor... e que, contra a sua vontade, se vê atirado para o lugar da frente de uma batalha que não deseja.
Um filme interessante, e que poderá ajudar a mostrar o quando o nosso mundo mudou em menos de um século... mas que poderá ficar aquém daquilo que se esperaria poder "espremer" deste tema.
Já está de regresso uma das séries de advogados mais refrescantes dos últimos tempos: Suits. Um regresso em força que nos atira para o meio do final em "cliffhanger" da primeira season, no qual o segredo do nosso "génio" sem curso, estava prestes a ser revelado ao seus superiores.
Neste primeiro episódio tudo acontece: não só vemos que a ligação entre o nosso duo realmente é tão forte como se esperava; como assistimos à chegada de um novo inimigo que vem mudar toda a dinâmica que existia até aqui.
Para além disso, também Mike Ross vai ter certamente que lidar com o seu ex-"melhor amigo", que certamente continuará a tentar fazer-lhe a vida negra... A acompanhar com atenção! :)
Burn Notice de Regresso
Também de regresso está Burn Notice. Uma série que infelizmente não teve um regresso tão feliz como Suits, e que parece estar a acusar cada vez mais o peso da idade (6ª season). Em vez de se recomeçar com algo novo, parece que esta temporada vai novamente ser dedicada à perseguição do maior arqui-inimigo de Michael Westen, que continua a conseguir escapar sempre de todas as situações - e agora com a agravante que Fionna está presa e possivelmente a caminho da pena de morte.
Um equipa que perde um dos seus elementos fundamentais, mas que parece ter ganho o apoio oficial da CIA... Vamos lá ver de que forma isto evolui, e se não se começa a tornar demasiado cansativo por ser "mais do mesmo".
Continuum... continua
A série sobre uma polícia do futuro que regressa ao nosso tempo para perseguir um grupo de terroristas começou bem, mas parece estar a tornar-se cada vez mais numa simples história policial com uns toques de tecnologia futurista dados de vez em quando para ir prendendo os espectadores.
Seja como for, penso que será preciso mais para que este Continnum continue a ter futuro. Há ainda muito que não foi abordado, tal como qual o papel o jovem Alec Sadler e da sua família e a sua intervenção no futuro. E é também um "crime" ver a Lexa Doig tão subaproveitada... mas... em época de crise de séries com um toque de ficção científica, parece que não podemos ser muito esquisitos.
Apenas uma ressalva final para o (ou os) idiotas que pensam que o efeito de "out-of-focus" tão profusamente usado na parte superior e inferior da imagem (quando não é aplicado também em metade do ecrã) seja "artísitico"! Nos útimos episódio penso que passei mais tempo a reparar no ridículo que é ter parte dos ecrã desfocadas "à photoshop", do que propriamente a olhar para o que eles pretendiam que se olhasse.
Nunca um efeito foi tão mal aplicado desde o tempo dos gradientes coloridos da década de 80, que até em cenas de interiores apareciam... :P
The Client List chega ao fim
A série onde Jennifer Love Hewitt continua a mostrar os seus atributos chega ao final da primeira season (e estando já confirmada uma segunda season.) Ao melhor estilo do que se poderia esperar, quando tudo parecia estar a estabilizar, e quando a nossa Riley Parks parecia finalmente começar a dar os primeiros passos para superar o abandono do marido (significando isso começar a andar com o irmão dele)... eis que ele regressa para desestabilizar tudo novamente.
Como se isso não bastasse, começa a ficar mais complicada a pressão policial e das autoridades sobre a casa de "massagens" onde trabalha, e a qual está agora à sua guarda... incluindo o tão precioso livrinho com a "lista de clientes".
Enfim... uma série à dona de casa desesperadas... mas mais interessante, digo eu. ;P
The Killing revela o/a assassino/a de Rosie Larsen
E finalmente, no fim da segunda temporada, ficamos a saber quem é que matou a jovem Rosie Larsen. Um episódio onde a sensação com que se fica é a de estranheza... mas que no desenrolar do episódio lá se vai compondo e mostrando que afinal, a vida é isto mesmo, e que raramente as coisas correm como deviam/se esperava/etc.
Continuo com a vontade de espreitar a série original, mas... sem dúvida que este The Killing ficará na memória.
Estamos perante um ressurgimento da moda dos "contos de fada" e demais ambientes de fantasia, e neste Mirror Mirror encontramos uma nova abordagem à história da Branca de Neve e dos Sete Anões.
Realizado por Tarsem Singh (The Cell, The Fall) que realmente parece dedicar-se quase exclusivamente à "fantasia", este não é no entanto um caso feliz. O filme mais parece ter surgido apenas como forma de Julia Roberts poder concretizar algum sonho de interpretar a Rainha Má, ficando o papel de Branca de Neve a cargo da "inocente" Lily Collins enquanto que o príncipe encantado cabe a Armie Hammer (que conhecerão como os gémeos Winklevoss em The Social Network - e que no próximo ano estará no ecrã como "Lone Ranger").
Neste Mirror Mirror as coisas estão um pouco (para não dizer bastante) adulteradas. Até os sete anões passam aqui a ser sete ladrões (por força das circunstâncias, é certo).
De qualquer forma, talvez o "problema" seja ser um filme que certamente será mais apreciado por crianças mesmo, e sem tentar encantar os mais adultos...
Milla Jovovich vai voltar a ser Alice neste Resident Evil: Retribution, que deverá chegar a Portugal mais para o final do ano. Na cadeira do realizador voltamos a encontrar Paul W.S. Anderson, que também é responsável pela história - que parece ir buscar alguma inspiração ao "Total Recall", digo eu - mas que promete superar a acção dos filmes anteriores.
A par de Milla Jovovich reencontramos também outros nomes que já conhecemos desta saga: Michelle Rodriguez, Sienna Guillory e Oded Fehr.
Fiquem com o trailer, e digam se vos parece ter potencial para sucesso... ou se meehhhh....
Se pensavam que a moda dos filmes passados em ambientes claustrofóbicos (como Buried) tinha passado, eis que Gabe Torres (mais habituado aos documentários e séries de TV) prova que não, ao realizar este Brake.
Um filme em que Stephen Dorff se vê misteriosamente encarcerado num caixote acrílico dentro da mala de automóvel (onde se passa a maioria da "acção"), e cujos captores pretendem que ele revele informação confidencial sobre a localização do presidente, à medida que o vão torturando de formas variadas.
O conceito não parecerá nada de especial... porque realmente não o é. E ainda por cima - spoilers ahead - comete um grave erro ao puxar uma cartada desesperada de pseudo duplo twist no final... um twist que já era esperado... seguido de um que apenas lá parece estar para dizer: "Ah ahhh, por esta não esperavam!"
... Mas sim, já se esperava...
De qualquer forma, vale a pena espreitarem... desde que não estejam à espera de uma "obra-prima".
Como Clash of the Titans não foi lá grande coisa, os estúdios - em vez de mandarem o tema mitológico para o frigorífico das ideias a esquecer por uns tempos - voltaram à carga com este Wrath of the Titans., desta vez com Jonathan Liebesman na cadeira do realizador (Darkness Falls, Battle LA.)
No elenco, elementos de luxo: novamente temos Sam Worthington no papel de Perseus, filho de Zeus (Liam Neeson), e Ralph Fiennes no papel de Hades. (Destaque ainda para Bill Nighy, que até tem oportunidade para mandar uma grande piada aos Piratas das Caraíbas. :)
Infelizmente... este filme continua a não me convencer. Os efeitos visuais estão com bom nível - bem melhor que o filme anterior - e em certos momentos até se faz antever uma transposição para o grande ecrã de cenas épicas de videojogos como God of War... mas tal acaba por nunca se concretizar verdadeiramente. Ainda por cima, nunca se consegue criar verdadeiramente grande ligação emocional com qualquer um dos personagens... pelo que é mesmo um filme que parece ter o ecrã a servir de barreira entre os espectadores e o filme (mesmo se, como é costume, tenham tentado dar uso ao 3D para aumentar o preço dos bilhetes dizer que não.)
É um filme para se ver com um balde de pipocas à mão... mas que não deixará grandes saudades quando chega ao fim.
Chernobyl Diaries - Os Diários de Chernobyl
Realizador: Bradley Parker
Argumento: Carey Van Dyke, Shane Van Dyke
Actores: Jesse McCartney, Jonathan Sadowski, Nathan Phillips, Olivia Dudley
The Lucky One - Um Homem com Sorte
Realizador: Scott Hicks (I)
Argumento: Will Fetters, Nicholas Sparks
Actores: Blythe Danner, Charles Ferguson (III), Riley Thomas Stewart, Taylor Schilling, Zac Efron
What to Expect When You're Expecting
Realizador: Kirk Jones
Argumento: Heather Hach, Shauna Cross
Actores: Anna Kendrick, Cameron Diaz, Chris Rock, Dennis Quaid, Jennifer Lopez, Matthew Morrison, Rodrigo Santoro
Com bastantes caras conhecidas, a começar por uma dupla feminina bem famosa (Katee Sackhoff e Cassidy Freeman) este Longmire é o que se poderá descrever como um Western dos tempos modernos.
Nesta série acompanhamos Walt Longmire (interpretado por Robert Taylor) o sheriff de um condado no Wyoming, e que luta contra os seus demónios pessoais ao mesmo tempo que tem que "tomar conta" da sua povoação - e onde até alguns dos seus delegados parecem achar que ele já não é o homem certo para aquela função.
Confesso que entrei nesta série algo "enganado", pois pensava que iria ser mesmo um western do tempo antigo... pelo que, inicialmente foi um pouco estranho tentar "sincronizar" as referências temporais - muitas das quais serão propositadamente dúbias - mas... acho que merece que se lhe dê o benefício da dúvida, pelo que vou aguardar para ver que tal isto se desenvolve nos próximos episódios.
Se acham que a nossa bem conhecida Yvonne não tem tido o "tempo de antena" que merece, depois de Chuck ter terminado ao fim, eis que pelo menos poderemos matar saudades dela na próxima (7ª) season de Dexter.
É isso mesmo, Strahovski vai aparecer em vários episódios, interpretando o papel de "Hannah McKay", uma mulher a quem a polícia vai pedir ajuda para resolver alguns casos, mas que vai fazer Dexter suspeitar que há ali algo mais do que se vê à primeira vista.
A série já começou a ser filmada, e tem estreia marcada para 30 de Setembro. Tendo a última season terminado com a irmã de Dexter a descobrir que ele é um assassino! ;)
E porque não se pode falar de Chuck sem...
Zachary Levi a caminho de Thor 2?
Parece que o nosso "Chuck" tem mesmo destino traçado para as "estrelas", e irá tomar o papel de Fandral em Thor 2 - papel que no primeiro filme foi interpretado por Josh Dallas.
No entanto, há um certo sentimento de justiça... (e do destino) já que Zachary Levy terá sido convidado para fazer este mesmo papel no primeiro filme, mas teve que desistir quando a série Chuck se salvou do cancelamento à ultima hora e teve uma extensão para se fazerem mais episódios.
Dredd já tem Poster
Tenho que confessar que nem desgostei muito do Judge Dredd de Sylvester Stallone (ok, na altura tudo em que ele entrasse era "bom" ;P)... mas, é certo que não me parece que vá poder competir com o Dredd de Karl Urban. Agora já temos direito ao poster e às primeiras imagens.
A 12 de Outubro saberemos... :)
J.J.Abrams God Particle
God Particle será um dos próximos projectos produzidos por J.J.Abrams, e será um filme de baixo-orçamento que coloca os tripulantes de uma estação espacial numa situação complicada. É que uma experiência mal sucedida no LHC terá feito desaparecer o nosso planeta.
E depois... a velha questão... o que será pior que estar abandonado num espaço "vazio" sem planeta?... Algo que se complica quando no radar surge uma outra nave espacial. Mas será isso uma boa... ou má notícia?
Indiana Jones 5 - George Lucas diz... se demorei 14 anos a fazer o 4º... não esperem o 5º para breve.
True Blood está de regresso - eu ainda não vi... mas já não tenho grandes esperanças que esteja ao nível das primeiras seasons... na última já me começou a cansar tanta "telenovela".
Realizado pelo próprio Ralph Fiennes, este Coriolanus(onde também interpreta um dos papeis principais, a par de Gerard Butler e de outros nomes bem conhecidos como Vanessa Redgrave e Brian Cox), poderá desapontar todos aqueles que pensarem ir ver um filme de acção.
É que embora o filme seja feito com um visual moderno, trata-se na realidade de uma obra de Shakespeare sobre o império romano, e sobre as suas manobras de bastidores onde alguns políticos ou pessoas influentes modelam o rumo das coisas de acordo com os seus interesses. Manobras essas que tanto eram reais no tempo do império romano, como no tempo de Shakespeare... como - e infelizmente - também o são agora.
Pessoalmente, gostei bastante do filme... mas já ia preparado para ver um filme à "Rome", e com diálogos à Shakespeare, e onde o cenário moderno serve apenas para lhe dar a modernidade que nos faz pensar em quanto as coisas mudam... e o quanto permanecem iguais. Mas se não for esse o vosso caso, o melhor será optarem por outro filme com diálogo "à moda moderna". :)
Chega já na próxima quinta-feira às nossas salas de cinema este Chernobyl Diaries - Os Diários de Chernobyl, um filme onde seis turistas pensam que será divertido dar um salto à cidade fantasma de Chernobyl depois de acidente nuclear que a tornou famosa... mas que rapidamente irão descobrir que afinal poderá não estar tão desabitada e deserta quanto pensavam.
Mais um filme ao estilo "Blair Witch" e que é produzido pelo criador de Paranormal Activity. Vamos lá ver o que dali sai esta vez....
Já podemos ver uma das primeiras imagens de Pacific Rim, o projecto actual de Guillermo del Toro e que tenho seguido com bastante atenção, pois será um filme que - espero eu - irá catapultar para o centro das atenções um tema que muito me agrada e que certamente dará origem a vários outros filmes "idênticos" (já sabemos que quando sai um filme em Hollywood, rapidamente os outros estúdios se apressam a tentar fórmulas idênticas.)
E qual é esse tema?... Mechs! Robots gigantes! Armas de combate contra uma raça de monstros extra-terrestres - os Kaiju - que saem do mar e tentam consumir todos os recursos do nosso planeta.
Para os combater, temos o Jaegers, robots gigantes conduzidos simultaneamente por dois pilotos com as suas mentes ligadas entre si. Mas, mesmo assim a guerra parece estar perdida, restando recorrer a dois heróis improváveis para pilotar um Jaeger aparentemente obsoleto para evitar o trágico destino da humanidade.
... Vai... ser... épico!!! :)
Pacific Rim tem estreia agendada para Julho de 2013.
Se gostam de séries policiais com um "twist", poderão querer espreitar este Common Law. Uma série onde dois detectives, Wes Mitchell e Travis Marks, têm que resolver os casos... e aturarem-se mutuamente. Uma relação nem sempre muito fácil devido às suas diferentes formas de ser, que os tornam tão diferentes... e no entanto tão iguais.
A série começa de forma bem inspirada, numa sessão de aconselhamento de casais que até dá a entender que os dois sejam um verdadeiro "casal". Mas rapidamente descobrimos que apenas lá estão por imposição do seu chefe, que exige que os seus dois melhor detectives consigam trabalhar em conjunto.
Uma série bem humorada... e que tem pano para mangas para se ir desenvolvendo ao longo da temporada...
Poderá dizer-se que Danny Trejo estará condenado a não ter muitas opções de escolha quanto aos papeis que pode interpretar... e este Bad Ass é mais um desses exemplos.
O filme é baseado em factos reais, de um veterano do Vietname que ganha reconhecimento popular quando defende uma pessoa de um ataque de uma dupla violenta num autocarro. O filme tem sido criticado por ter trocado completamente as raças dos "visados" (Frank Vega era branco, os atacantes que ele subjugou eram negros - e aqui no filme os atacantes passaram a ser brancos, e Vega um hispânico).
Seja como for, em Hollywood já estamos habituados a todo o tipo de liberdades, mesmo quando se tratam de filme "inspirados em factos reais".
Aqui, esse episódio serve apenas de ponto de partida... pois rapidamente este improvável personagem vai decidir fazer a justiça pelas próprias mãos depois de um seu amigo ser assassinado e a polícia não estar interessada em encontrar os culpados.
Prometheus
Realizador: Ridley Scott
Argumento: Damon Lindelof, Jon Spaihts
Actores: Charlize Theron, Guy Pearce, Michael Fassbender, Noomi Rapace
Get The Gringo - Apanha-me esse Gringo
Realizador: Adrian Grunberg
Actores: Bob Gunton, Jesús Ochoa, Mel Gibson, Patrick Bauchau
As neves de Kilimandjaro - Les Neiges du Kilimandjaro
Realizador: Robert Guédiguian
Argumento: Robert Guédiguian
Actores: Adrien Jolivet, Anaïs Demoustier, Ariane Ascaride, Gérard Meylan, Grégoire Leprince-Ringuet, Jean-Pierre Darroussin, Marilyne Canto
Eis que mais um mito da ficção científica (e não só) da nossa era nos abandona: Ray Bradbury morreu hoje, aos 91 anos. Um homem que é responsável por muitos clássicos da nossa época - bastaria mencionar Fahrenheit 451- mas aos quais se juntam uma quantidade "monumental" de pequenas histórias que certamente permanecerão para sempre na memória de quem as ler (e compiladas em séries como The Martian Chronicles e Illustrated Man.).
Ainda me lembro perfeitamente da primeira vez que tomei contacto com as suas obras, ao ler uma antologia de contos de ficção científica, e onde para sempre fiquei maravilhado com o seu "A Sound of Thunder". Uma das primeiras histórias que me fez ir reler o nome do seu autor, e que para sempre gravou Ray Bradbury na minha mente.
Um homem que, a par de Arthur C.Clarke, era uma daquelas pessoas que muito gostaria de ter podido conhecer pessoalmente, e agradecer por nos ter expandido os horizontes com que sonhamos.
Ray Bradbury: 22 de Agosto de 1920 - 6 de Junho de 2012.
Trinta e três anos depois de nos ter trazido Alien, Ridley Scott volta a sentar-se na cadeira de realizador e a reencontrar os nossos adorados aliens, em Prometheus.
Neste novo século, em vez de nomes Sigourney Weaver, Harry Dean Stanton, John Hurt e Ian Holm, temos agora outros mais "frescos": Noomi Rapace, Michael Fassbender, Charlize Theron, Guy Pearce, etc.
Desta vez assistimos aos eventos anteriores ao do primeiro filme, com uma diversificada equipa de exploração que parte rumo a um destino traçado com base em registos nas antigas civilizações desaparecidas e da pré-história.
Não se espere um filme ao estilo de qualquer um do anteriores - com tudo o de bom (e alguma coisa de má) que isso representa. Este é um filme que cria a sua própria identidade e ambiente. Para trás fica o terror claustrofóbico do Alien original; a acção alucinada de Aliens; a estranheza de Alien 3; e a biologia de Alien Ressurection. E no entanto... todos estes elementos continuam a estar presentes.
E... agora é tempo de pararem de ler e irem ver o filme, pois vamos entrar em modo SPOILERÍFICO!
Desenganem-se aqueles que esperavam um filme que encaixasse "direitinho" no primeiro Alien. Aqui, continuamos a ficar com mais perguntas que respostas... o que nem é mau, e já vai dando origem a 1001 teorias e interpretações possíveis. Neste filme os "space jockeys"/"engenheiros" passam a ter papel bem destacado; sendo revelado que partilham o seu ADN com o nosso: ou seja, serão possivelmente os nossos criadores. E é esse elemento da criação, e também do desejo da imortalidade, que serve como outro dos pontos centrais do filme. Um velho Peter Weyland, poderoso mas que pouco ou nada quer pode fazer para evitar a morte, e que faz esta última e derradeira viagem, em busca dos nossos criadores - e, espera ele, da vida eterna.
Chegados ao destino, a equipa descobre uma base com naves debaixo do solo, de uma raça que terá viajado por toda a galáxia (e chegado ao nosso planeta), e onde aparentemente terá acontecido algum desastre, com as tripulações a serem massacradas (supostamente pela sua própria arma biológica, que terá ficado fora de controlo e dado origem aos alien?) e onde resta um sobrevivente em estado de animação suspensa.
Enquanto isso, a entrada dos exploradores na nave faz com que a tal arma biológica comece a actuar sobre pequenas larvas, que vão dando origem a uma primeira geração de aliens; ao mesmo tempo que o nosso Android de serviço vai prosseguindo com os planos do seu criador, e infecta propositadamente um dos membros da tripulação, que engravida a sua companheira e que - mesmo sendo incapaz de ter filhos - vai ter direito a uma gravidez relâmpago de um alien nada simpático.
No final, a missão tem que tomar uma opção suicida para impedir que uma nave Alien parta do planeta em direcção à Terra, chocando contra ela com a sua própria nave, e deixando apenas uma única sobrevivente no planeta e que se pensaria destinada a uma morte certa... até que o nosso Android revela ser capaz de pilotar uma nave, e ambos partem rumo ao planeta de origem dos Engenheiros, em busca de respostas.
Tenho que confessar que inicialmente fiquei um pouco desapontado por o final não "bater certo" com o que bem conhecemos - pensava que no final do filme o "último engenheiro" iria acabar por ligar com o que vemos no filme original. Mas, isso depois torna-se irrelevante, pois afinal tratam-se de planetas/luas diferentes (LV-223 em Prometheus, LV-426 em Alien).
As questões que ficam são muitas: afinal... qual a relação entre a arma biológica e os aliens? Serão os aliens produto de uma mutação originada por esta arma; ou serão coisas não relacionadas?
No incício vemos um engenheiro num planeta a tomar o estranho composto biológico, que o mata e espalha o seu DNA dando origem a vida nesse planeta (Ridley Scott diz que poderá não ser a Terra; mas é irrelevante, uma vez que os engenheiros terão passado por centenas/milhares de planetas)... Qual o propósito disso? Seria um teste? Uma cobaia? Alguém "condenado" a ficar abandonado num planeta e que terá trazido consigo às escondidas aquele composto biológico?
... Talvez esta última hipótese ajudasse a explicar o facto de -depois de 2000 mil anos em hibernação- a primeira preocupação do "engenheiro" que acordou fosse regressar à Terra para exterminar a nossa raça, e não em tentar perceber o que se tinha passado ou contactar a sua própria raça.
Há também inúmeras considerações a tomar sobre se a "gravidez" humana poderá ter tido qualquer impacto significativo na evolução dos Alien... mas penso que não será o caso: já sabemos que os nossos adorados Alien se adaptam e transformam em função do organismo hospedeiro; e naquela lua vemos representações de uma "Alien Queen" - o que significará que os "engenheiros" já terão tido contacto com ela (a não ser que tenha sido outra espécie nativa do planeta...?)
... Seja como for, está bem conseguido o filme, que assim abre as portas para um Prometheus 2 em vez de encerrar o ciclo.
Pontos extra: muito bem apanhada a transformação dos Space Jockeys em espécie quase-humana (as suas formas estranhas sendo explicadas como sendo um "exoesqueleto"); também não passa despercebido o "piscar de olhos" ao fato espacial mais "blindado" que surge a certa altura - que até poderia dar a ideia de vir a homenagear o célebre combate com o "power loader" de Aliends - mas que não passou de um "hint" sem consequências. Menos explicável... porque motivo há sempre um "anormal" na tripulação com problemas de atitude com outros; e como pode uma missão daquelas ter um capitão da nave que melhor estaria aos comandos de uma navio pirata a enfrascar rum?
Seja como for, nada disso estraga este filme que, embora não tenha sido aquilo que estava à espera (do tal "encaixe" perfeito com o primeiro Alien), pode ser considerado um verdadeiro filme "Alien" que vai dar que falar. :)
Para celebrar a chegada de Prometheus às nossas salas já esta semana (eu felizmente vou poder ir ver o filme já daqui a algumas horas na ante-estreia, YES!) que tal espreitarem esta versão do trailer oficial de Prometheus... mas aqui recriado em papel!
... se a moda pega, qualquer dia temos recriações das longas-metragens... :)
A segunda temporada de Game of Thrones já chegou ao fim (sim, mais parecem mini-seasons, com apenas 10 episódios) mas... termina em grande - um episódio que nos faz desejar que todos tivessem sido assim, e que não se tivessem "desperdiçado" 1 ou 2 episódios em coisas mais... banais.
Seja como for, tudo fica bem arrumadinho para um regresso para uma Season 3 mais "potente" do que nunca... (E não me vou esticar muito sobre o que acontece no último episódio para não estragar a surpresa a quem ainda não viu.)
House chegou ao Fim
Já quanto a House... vou ser spoiler! A última temporada de House chegou ao fim - que agora é definitivo. Não há mais House previsto para os próximos tempos (embora não me admire que daqui por alguns anos alguém se lembre de fazer um remake/reboot ou coisa do género.)
Nos episódios finais de House vamos vendo um House que é obrigado a enfrentar a mortalidade do seu melhor (e único?) amigo, Wilson; e que dessa forma acaba por ter que enfrentar-se a si próprio.
Com as reviravoltas do costume, e um House que mesmo quando está a (ou tenta) ser sincero, nunca nos dá a garantia que não esteja a ser o "House" do costume - quando tudo parecia estar a ficar bem, novamente dá uma volta para o pior: com o House em risco de ir parar à cadeia, e assim perder a oportunidade de acompanhar os últimos meses de vida de Wilson.
Uma reviravolta que vai obrigar a soluções "drásticas"... com House fingir a sua própria morte no último episódio, e assim ficar livre para viver os últimos meses de Wilson em liberdade. Um final com os dois a seguirem de mota pelas estradas fora rumo ao desconhecido... no melhor "carpe diem" que poderia haver para esta dupla inseparável.
Séries em Regresso
E se andam com tempo livre a mais devido ao final de época de muitas séries - algumas que regressão, outras que nem por isso - relembro que esse tempo livre não irá demorar muito, pois só nos próximos dias já estão de regresso séries como:
The Glades
True Blood
Burn Notice
Suits
Falling Skies
Portanto, aproveitem bem o tempo livre enquanto dura... porque não vai durar muito. (E porque não usá-lo para ir ver o Prometheus... que até tem direito a dia feriado na data de estreia no nosso país? :)
Já temos nas nossas salas este Lockout, um filme realizado e escrito por James Mather e Stephen St. Leger, mas que assenta numa ideia do nosso bem conhecido Luc Besson (e isso nota-se bem).
Nos papeis principais encontramos Guy Pearce - no papel de agente "anti-heroi" que se vê injustamente condenado - e Maggie Grace no papel de filha do presidente dos EUA que numa viagem humanitária a uma mega-prisão espacial de alta-segurança acaba por ficar refém dos prisioneiros. E claro... caberá ao nosso herói condenado a missão suicida de a tentar salvar... mas que também é usada para tentar recuperar informação que poderá provar a sua inocência.
Não oferecendo propriamente nada de novo, trata-se de um filme de acção "à Besson" que cumpre com aquilo que eu estava à espera. De certa forma, até serve de homenagem aos filmes de acção dos anos 80, sendo que Guy Pearce até parece ter ido buscar inspiração aos papeis de Kurt Russel em filmes dessa época (Escape from New York, Big Trouble in Little China, Tango & Cash). :)
Mesmo se os filmes em imagem real tenham deixado bastante a desejar na representação do universo Starship Trooper, estamos prestes a ter uma longa metragem CGI que poderá ajudar a matar as saudades desta luta entre uma humanidade militarizada e os perniciosos insectos: Starship Troopers: Invasion.
O filme está a ser realizado por Shinji Aramaki, que conta no seu currículo com clássicos como Appleseed, Appleseed Ex Machina e Halo Legends.
... Fiquem com o curto trailer, que já dá para abrir o apetite.
Demorou... enfrentou inúmeras dificuldades... mas finalmente chegou: Iron Sky é uma realidade.
Desta vez os nazis não estão no centro da terra, mas sim na Lua, e este filme torna-se no exemplo perfeito de que é possível fazer filmes "palhaçada" com muito pinta, ao contrário dos filmes palhaçada-foleiros-que-nem-se-podem-ver.
Para começar, é um verdadeiro filme geek, com montes de referências a outros filmes e situações que muitos irão reconhecer... (Se alguma vez viram aquele famoso clip do "hitler" usado no YouTube para criticar tudo e mais alguma coisa - lembram-se do "sai da frente Guedes"? - vão saber do que falo... :)
Com uma produção e efeitos bem acima daquilo que se poderia esperar de um filme deste tipo, é o tipo de filme que melhor seria visto num festival (Fantasporto? cof cof ;) com uma sala cheia de igual audiência geek. Acima de tudo, é um filme que faz transparecer cá para fora o divertimento que os actores e equipa certamente terão tido durante as suas filmagens... e no final, é isso que conta.
P.S. Destaque especial para um pequeno pormenor que muitas vezes falha nas grandes produções e que aqui não falhou: os alemães até falam alemão! ;)
Nicolas Cage voltou a encarnar um dos seus super-heróis favoritos, repetindo a dose iniciada por Ghost Rider neste novo Ghost Rider: Spirit of Vengeance.
E... é certo que a fórmula estava mais que destinada ao desastre, ou não tivesse sentados na cadeira de realizador a dupla Mark Neveldine e Brian Taylor que nos trouxeram "clássicos" como Crank e Crank: High Voltage.
Novamente, esta dupla foi bem sucedida... em demonstrar que é possível piorar ainda mais o que já não era bom, e criar algo que - à semelhança do que vemos no filme - seria melhor ser envolto em chamas e atirado pela janela.
Mantenham-se bem afastados deste Ghost Rider 2, pois isto é daqueles filmes que... nem para pipocas serve!
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