Depois de ter sido "enganado" com o The First, foi vez de ver este First Man, que nos dá a conhecer a história de Neil Armstrong, o primeiro homem a por o pé na terra... fora da Terra.
Realizado por Damien Chazelle (La La Land e Whiplash) e com Ryan Gosling como protagonista, seria um pouco arriscado tentar prever o que dali poderia sair. E infelizmente o filme acaba por parecer ficar também indeciso quanto ao que quer ser.
Por um lado o filme dá-nos a conhecer um pouco do lado pessoal e mais íntimo de Neil Armstrong, que publicamente pouco ou nada revelava sobre so; por outro lado vai acompanhado a sua vertente de astronauta. O problema é que o filme acaba por nunca aprofundar demasiado nenhuma destas duas áreas, deixando o "sabor a pouco" tanto de um lado como do outro.
Para os fãs de filmes como "The Right Stuff", este First Man ultrapassa por todo o tipo de detalhes que seriam interessantes abordar (ao verdadeiro estilo de um "giant leap" por cima de tudo isso); para quem quisesse ficar a conhecer um pouco mais o homem por trás do primeiro passo, também fica sensação idêntica, acabando o resultado final por ser apenas um (justo) tributo ao homem... mas limitando-se a uma visão superficial que replica aquilo que ele exibia publicamente.
Ponto positivo para as sequências onde somos transportados para bordo dos aviões e cápsulas, e que nos dão uma excelente ideia do que seria estar "lá".
Realizador do It à frente da adaptação de Attack on Titan para live-action
A Warner Bros contratou Andy Muschietti, realizador do "It", para adaptar a popular saga manga e anime Attack on Titan para o grande ecrã, em imagem real. Uma nova tentativa que se segue a uma feita em duas partes que não resultou muito bem, mas que agora terá nova oportunidade para transpor para o grande ecrã a verdadeira dimensão dos Titans e da feroz batalha pela sobrevivência da humanidade - que vive atrás de cidades protegidas por gigantescos muros.
Curiosamente, Muschietti estaria também interessado em realizar uma adaptação da saga Robotech para imagem real... pelo que, parece que tem uma afinidade especial por anime, que será necessária para que um projecto deste tipo tenha hipóteses de sucesso. Actualmente, está a trabalhar em It: Chapter Two, que estreará em Setembro de 2019.
Adam Scott vai reinterpretar episódio icónico do Twilight Zone
Não é só no cinema que assistimos ao reciclar de ideias. No próximo ano vamos ter nova dose de Twilight Zone, e não vai faltar um episódio chamado "Nightmare at 30,000 Feet", que não esconde a referência a um dos episódios mais populares desta série: o célebre "Nightmare at 20,000 Feet", com William Shatner como protagonista - e que já tinha sido adaptado para o filme de 1983, com John Lithgow.
Para quem não conhece, é um episódio onde um passageiro a bordo de um avião tenta alertar a tripulação de que há um monstro na asa que está a danificar os motores, mas sendo tratado como "maluquinho". No próximo ano, poderemos rever a história, com Adam Scott nesse mesmo papel.
Robin Hood com arco e flecha historicamente correctos?
Estamos prestes a ver mais uma adaptação do célebre "Robin dos Bosques", e desta vez há quem diga que veremos - pela primeira vez - o tipo de feitos com arco e flecha que seriam realmente representativos dos arqueiros medievais. No entanto, há também muitos especialistas e historiadores que discordam completamente...
Batman Ninja [trailer] Já está disponível na Netflix uma preciosidade para os fãs da DC e anime: o filme Batman Ninja, que combina o popular super-herói com um regresso ao Japão feudal, e um estilo de animação que integra elementos anime e da arte tradicional nipónica. É um pouco "estranho"... mas vale a pena espreitar. :)
Blade Runner é um daqueles filmes que não poderia existir sem efeitos especiais, mas por muito que o original tenha feito, o mais recente Blade Runner 2049 eleva as coisas a outro nível graças à ajuda dos computadores.
Ainda assim, mesmo merecendo o prémio pelo esforço... continua a ser necessário mais trabalho para recriar rostos digitais que realmente nos enganem... :)
Desde o primeiro momento que ouvi falar do The First que saltou para o topo da minha lista de prioridades - como poderia eu resistir a uma série sobre a primeira missão humana a Marte? - mas assim que os minutos do primeiro episódio começaram a passar... vi que estava enganado.
!!! Spoilers ahead !!!
Pensava eu que iria ver uma série sci-fi, que acompanhasse as dificuldades de um viagem interplanetária de muitos meses, e de todas as demais dificuldades de chegar a Marte e regressar. Mas na verdade, o The First é totalmente passado na Terra, focando-se na tripulação da segunda missão a Marte, que passa a ser a primeira depois de um acidente no lançamento vitimar a primeira missão.
Acabamos por ter um drama relativamente "normal", onde não falta o pai com a filha problemática (Sean Pean, que interpreta o capitão da missão, que tinha sido afastado); casais gay; a tripulante que "fica de fora" e tem que viver com isso; a tripulante que segue as regras mesmo quando não concorda com elas; e claro, o tripulante que esconde que não está apto para ir na missão; tudo isto enquanto uma versão feminina de Elon Musk vai fazendo os possíveis para que a missão se mantenha viável.
A série até acaba por ser "boa"... mas infelizmente não era aquilo que eu estava à espera que fosse...
Com mais uma tradução de nome criativa, temos para o final do ano o regresso de Sandra Bullock num filme bastante misterioso - Bird Box (que cá será conhecido como "Às Cegas") - que, à partida parece ser a variante que se segue na linha de filmes onde: não se pode fazer barulho (A Quiet Place) ou onde não se podia ouvir uma mensagem falada (não me lembro do nome do filme - a idade tem destas coisas); e onde agora se trata de não poder ver a "coisa" senão enlouquece-se.
Quando uma força misteriosa dizima a população mundial, apenas uma coisa é certa: se a vires, acabas com a tua própria vida. Ao enfrentar o desconhecido, Malore encontra o amor, a esperança e um novo começo, apenas para ver tudo desmoronar à sua frente. Agora, ela terá de fugir com os seus dois filhos através de um rio traiçoeiro em direcção ao único lugar que, de alguma forma, ainda pode oferecer algum tipo de refúgio. Mas, para sobreviverem, terão de submeter-se, vendados, a uma jornada de dois dias muito cansativa. Atriz vencedora de um Óscar, Sandra Bullock lidera um elenco de protagonistas de renome que inclui Trevante Rhodes, Sarah Paulson e John Malkovich! ÀS CEGAS é um novo e interessante thriller de Susanne Bier, vencedora de um Óscar.
Depois de Iron Fist, é agora a vez de também Luke Cage levar cartão vermelho na Netflix. Ao contrário do que acontece com Iron Fist, onde esse cancelamento acaba por ser esperado (embora estivesse a caminho de potencialmente ter uma 3ª season interessante), este cancelamento de Cage vem apanhar todos de surpresa.
Aparentemente o cancelamento será devido a "diferenças criativas irreconciliáveis" entre aquilo que a Netflix queria fazer e o caminho que a Marvel queria que fosse seguido - ou, segundo as teorias da conspiração, será apenas uma manobra da Marvel para retirar mais uma série sua à Netflix, em preparação para o serviço de streaming da Disney.
Guillermo del Toro vai fazer um Pinocchio de animação para a Netflix
Ainda na Netflix, temos também o anúncio de que a plataforma de streaming terá garantido a produção de um filme de animação que nos irá trazer a história de Pinóquio, criada por - nada mais nada menos que - Guillermo del Toro.
Conhecendo-se a sua fantástica imaginação visual, este será seguramente uma versão do Pinóquio que ninguém irá querer perder. Também não fará mal nenhum que se tenha Mark Gustafson como co-realizador (que nos trouxe o “Fantastic Mr. Fox”) e que os bonecos estarão a cargo da Mackinnon and Saunders, a equipa que fez “Corpse Bride.”
Wonder Woman 1984 adiado para o Verão de 2020
Quem quiser rever Gal Gadot no papel de Wonder Woman vai ter que ter um pouco mais de paciência. O próximo Wonder Woman 1984 volta a ter a data de estreia alterada, agora passando do final de 2019 para Junho de 2020.
O filme tinha começado por ter data de estreia marcada para 13 de Dezembro, tendo depois sido adiantado para 1 de Novembro, para não ter que competir com o Star Wars: Episode IX (que estreará a 20 de Dezembro). Agora a Warner Bros acha que o filme merece um lançamento como blockbuster de Verão, atirando-o para 5 de Junho de 2020. Esperemos que agora seja uma data para manter.
Top Gear já tem novos apresentadores para 2019
A BBC continua a tentar reinventar a popular série Top Gear depois da saída do mítico trio Clarkson, Hammond e May. Depois da tentativa falhada com Chris Evans e da temporada em que Matt LeBlanc ficou aos comandos, a próxima temporada assentará na tripla Chris Harris, Paddy McGuinness e Freddie Flintoff (o primeiro é um cómico britânico, o segundo um ex-jogador de cricket). Rory Reid sairá do programa principal, mantendo-se no Extra Gear.
Será desta que teremos o início de um novo trio icónico que possa recuperar o espírito do Top Gear? Saberemos no próximo ano.
O The Haunting of Hill House é uma das séries obrigatórias da actualidade, e um dos pontos altos é o início do 6º episódio "Two Storms", filmado de forma contínua. Como seria de esperar, teve direito a uma pequena featurette a falar sobre as dificuldades de realizar tal cena.
... O que me faz recordar: Netflix, porque motivo não temos direito a documentários "making-of" das produções Netflix? Um episódio como este seguramente merecia um episódio especial making of para quem aprecia estas coisas (como será o caso do cliente típico que está disposto a pagar para ter Netflix! :)
Não é preciso uma longa metragem para nos fazer pensar sobre o sentido da vida, e é precisamente isso que esta curta Devotion consegue fazer na perfeição.
Quando se pensava conhecer tudo o que passava pela TV, eis que recentemente me deram a conhecer uma preciosidade de 2004 da qual nunca tinha ouvido falar: Garth Marenghi's Darkplace.
A série é de 2004 mas retrata a produção de uma série "ridícula" dos anos 80... e o resultado é uma pérola que recomendo que todos procurem e vejam - com o único ponto negativo a ser o facto de serem apenas 6 episódios de 30 minutos.
Bradley Cooper decidiu deixar a sua marca em Hollywood com mais uma reinterpretação do "A Star is Born", desta vez contando com a bem conhecida "Lady Gaga" como estrela em ascensão.
Este A Star is Born é uma história que tem sido reciclada ao longo das décadas, desde o filme original de 1937 com Janet Gaynor e Fredric March, passando pelo de 1964 com Judy Garland e James Mason, e o de 1976 com Barbra Streisand e Kris Kristofferson. A história anda sempre em volta de um artista em final de carreira que encontra uma jovem com enorme potencial, que acaba por se tornar numa estrela, eclipsando o sucesso do seu "mentor".
Nesta versão de 2018, Bradley Cooper implementa-se como realizador e co-protagonista, ao lado de Lady Gaga, a quem o papel de estrela em ascensão assenta que nem uma luva.
O filme revela-nos um retrato intimista dos bastidores da vida dos artistas, com momentos que nos dão a conhecer a sensação do que será estar num palco a actuar para milhares de pessoas, a sentir a "energia" desses momentos especiais. Curiosamente, o filme não nos massacra em demasiado com o percurso de auto-destruição do artista em trajectória cadente que contrasta com a ascensão da sua parceira... e que acaba por ter um desfecho que tristemente é replicado muitas vezes na vida real.
Um filme a ver... e de onde se sai com vontade de ir a correr comprar a sua banda sonora.
Os fãs de Narcos continuarão a ter acção assegurada com uma nova temporada que transfere o foco da Colombia para o México.
Narcos: México é a nova série original Netflix, com estreia prevista para o fim do ano. Ao deixar o território colombiano depois de três temporadas, Narcos: México explora a origem da atual guerra do tráfico na região ao voltar às suas raízes, num período em que o universo das drogas mexicano era liderado por um gangue desorganizado de produtores e traficantes independentes. A série mostra a ascensão do Cartel de Guadalajara nos anos 80, quando Félix Gallardo (Diego Luna) assume o comando e une os traficantes para construir um império. Quando o agente da DEA (Drug Enforcement Administration) - departamento de combate às drogas norte-americano - Kiki Camarena (Michael Peña) se muda da Califórnia com a sua esposa e o filho para assumir um novo cargo em Guadalajara, descobre rapidamente que a sua tarefa será mais difícil do que poderia imaginar. À medida que Kiki descobre os métodos de Félix e se envolve cada vez mais no seu objetivo, inicia-se uma série de acontecimentos trágicos que mudarão as regras do tráfico local e a forma como este será combatido durante muitos anos.
Já está disponível na Netflix a The Haunting of Hill House, uma série que revisita a história da casa mais assombrada de sempre nos EUA, e que já tinha dado origem aos "The Haunting" de 1963 e 1999.
Sendo um fã dos filmes de "sustos", confesso que nos últimos anos poucos têm sido os filmes que realmente conseguem criar aquele clima de "ter medo do escuro" - talvez por muitos deles se limitarem a recorrer aos clichés e truques habituais para tentar fazer saltar o espectador da cadeira. Mas, de vez em quando lá vão surgindo alguns que se destacam... e posso dizer, com enorme satisfação, que este regresso a Hill House em série, é um desses casos!
O The Haunting of Hill House é uma série que se devora, do primeiro ao último episódio, e que até ao momento foi a única série que, assim que terminei, fiquei com vontade de rever do início - seguro de que por lá há muitos detalhes que me passaram despercebidos (e digo isto, mesmo tendo "puxado atrás" algumas cenas nalguns dos seus episódios, para validar as minhas suspeitas).
Nesta série acompanhamos uma família que recupera e vende casas, quando se muda para a mansão de Hill House pensando que irão fazer o negócio da sua vida. A série desdobra-se por diversos períodos temporais, com os acontecimentos no passado e no presente, e multiplicando-se pelas diferentes perspectivas que cada um dos filhos, filhas e pais, tiveram sobre o assunto. Em vez de se limitar a apelar aos "jump scares", aqui temos aquilo que se poderá designar de terror inteligente... que se vai acumulando, pouco a pouco, deixando-nos num estado de permanente inquietação - e que poderá acabar por ser ainda mais perturbador para os espectadores mais sensíveis.
Sem querer estragar a surpresa, deixo apenas alguns reparos adicionais, com a mestria com que a série consegue abordar a questão "sobrenatural" deixando plausível as explicações naturais; a componente "tempo" (depois perceberão); e ainda um aplauso especial para o episódio 6, com a sua gigantesca secção "single-take" que é de ficar de queixo caído.
Altamente recomendada! Não percam isto!
P.S. Não posso deixar de pensar se terá tido impacto subconsciente o facto do The Haunting de 1963 ter sido um dos grandes responsáveis de me ter "aterrorizado" durante a minha infância, quando ia ver televisão às escondidas para a sala, depois dos meus pais já se terem ido deitar, para ver os filmes de terror impróprios para a minha idade que passavam na RTP. Este Haunting acabou por ficar permanentemente gravado na memória devido à cena em que uma das crianças pensa estar a dar a mão ao seu irmão ou irmã enquanto está na cama... e se vem a descobrir que afinal não estava ninguém ao seu lado - pois precisamente depois de ver o filme, quando me ia deitar e estava a esticar timidamente a mão para o corredor, para chegar ao interruptor da luz (nem pensar em caminhar num corredor escuro depois deste filme!)... eis que a minha mão choca com outra mão, proporcionado um valente grito de terror genuíno! Mas afinal, era apenas a minha mãe que se tinha levantado e vinha em sentido oposto ver o que eu estava a fazer e também ia acender a luz. :)
Sem grandes surpresas, a Netflix optou por não renovar Iron Fist para uma 3ª temporada, marcando a primeira série da equipa dos Defenders a dizer adeus à plataforma. Iron Fist era, sem dúvida, o elo mais fraco do quarteto (Daredevil, Luke Cage e Jessica Jones), mas o cancelmanto chega numa altura em que o final da 2ª temporada fazia prever coisas bastante interessantes para a 3ª - que agora não irá chegar.
Resta saber se isto não estará também já relacionado com a futura migração das produções Marvel para a plataforma de streaming da Disney...
... Por outro lado, tanto o Designated Survivor como Ozark foram renovadas. :)
BBC One e Netflix ressuscitam Drácula
Caso estivessem a pensar que os zombies já estão a passar de moda, eis que parece que os vampiros se preparam para recuperar notoriedade, com uma nova mini-série Drácula.
A minissérie é escrita e criada por Steven Moffat e Mark Gatiss e será inspirada no clássico de Bram Stoker. Serão três episódios com a duração de um filme, que nos irão apresentar o mundo de Drácula segundo uma nova perspectiva, e onde teremos o conde Drácula a delinear planos contra uma Londres vitoriana.
As vedetas que dispensaram "A Star is Born"
O novo A Star is Born de Bradley Cooper, com ele e com a Lady Gaga está a fazer grande sucesso, mas não se pense que estes foram os primeiros nomes pensados para o papel. Na verdade, ao longo dos anos, muitas foram as vedetas abordadas para interpretaram o duo de protagonistas desta história... mas que, por vontade própria ou força de compromissos, não chegaram ao papel.
Darren Brown Sacrifice
Depois de The Push e Miracle, Darren Brown está de regresso com mais um mega-projecto. Em Sacrifice, o objectivo será tentar levar uma pessoa tendencialmente racista, a dar a sua própria vida para salvar a de um imigrante ilegal.
Baseada no jogo com o mesmo nome, esta curta explora um pouco mais este mundo onde os implantes cibernéticos permitem tornar os humanos em "super-humanos".
Os fãs dos filmes de "horror" estão bem familiarizados com a popular técnica do "jumpscare", criado para tentar fazer com que os espectadores pulem da cadeira com o susto, e é precisamente esse o tema que inspirou o meu colega JB Martins do Cineblog a fazer o vídeo que se segue:
Este Creeped Out é uma série que muito resumidamente poderia ser descrita como um Black Mirror para jovens adolescentes, e foi por puro acidente que fui dar com ela na Netflix (reforçando a minha ideia de que um dos maiores problemas da Netflix é saber o que por lá existe e que seja do nosso agrado).
Com episódios de curta duração (25-30 minutos) temos um personagem - o Curioso - que nos vai narrando diversas diferentes histórias a cada episódio, umas mais assustadoras, outras do estilo em que as coisas não são o que aparentam ser, etc. etc. Todas elas acabam por ser bastante razoáveis, abordando temas "adequados" para o público alvo, e capazes de entreter tanto miúdos como graúdos - e onde a duração reduzida garante que as histórias não se prolongam excessivamente, como infelizmente muitas das séries insistem em fazer.
A saga de Steven Avery contada em Making a Murderer relata um dos casos de (in)justiça mais obscenos da actualidade, e a comprová-lo está o facto de haver matéria para que surja um Making a Murderer Parte 2, que dá continuidade às aberrações que continuam a ser cometidas neste processo.
... E infelizmente, parece que ainda vamos ter assunto para uma Parte 3.
Making a Muderer - Parte 2 estreia na Netflix a 19 de Outubro.
O Fantasporto continua em processo de "reidentificação" depois dos problemas que fracturaram a sua direcção, mas encara o ano de 2019 como podendo ser um novo ponto de partida para regressar aos tempos áureos.
Enquanto se vai aguardando pelo programa oficial, ficamos a saber que a próxima edição do Fantasporto irá abrir as portas a 19 de Fevereiro com a exibição de uma cópia restaurada do clássico Easy Rider de Dennis Hopper, celebrando os 50 anos da sua estreia.
Segundo Mário Dorminsky, director do festival: "EASY RIDER revolucionou o cinema norte-americano e mostra-nos em directo aquela América profunda que nos leva a perceber porque é que Trump chegou ao Poder".
A sessão oficial de abertura decorrerá no dia 22, e o festival preencherá a cidade Invicta com muito cinema "fantástico" até ao dia 2 de Março.
Depois da "Casa de Papel", temos nova série espanhola na Netflix que está a dar que falar. Em Elite a trama continua a ser a escola, mas desta vez uma escola privada de elite, para onde três estudantes "comuns" vão estudar devido ao desabamento da sua escola.
A série desde logo revela que houve um homicídio, com cada episódio a passar-se essencialmente em flashback e com alguns momentos do que se está a passar no presente. Em certas alturas é impossível não nos recordarmos de algumas semelhanças com o "13 Reasons Why", mas sem que se chegue ao ponto de considerar este Elite como um "copianço" desse (podendo, quanto muito, culpar-se a receita da Netflix para produções com elementos que interessam aos espectadores).
Será talvez essa receita que faz com que a série não poupe na representação da classe "de elite" com todo o tipo de estereótipos esperados: o bully, filho de um empresário corrupto; a filha ninfomaníaca de uma aristocrata; o desportista bem sucedido que esconde ser gay; a filha de diplomatas que acha que as regras não se aplicam a si; a filha rebelde que se insurge contra os pais; etc. etc. Do lado da "plebe", temos também uma overdose de estereótipos em resposta: o menino "bonzinho" que enfrenta todas as adversidades, incluindo um irmão que acaba de sair da cadeia; uma jovem inteligente muçulmana, cujo irmão não só trafica droga como também em gay; e não faltando o "simplório" que se admite como burro mas que é o rei da festa e não tem papas na língua.
Uma caldeirada condensada de retratos esperados da sociedade... mas quem surpreendentemente, acaba por resultar bastante bem. Já sabemos que se tem que sofrer até ao final para saber quem é o criminoso (embora perto do fim isso se relativamente fácil prever quem foi), e quando muito, a série só peca por terminar a pedir a segunda temporada...
Se gostas de anime, cultura japonesa e / ou videojogos, não vais querer perder a oportunidade para visitar e participar no maior Iberanime e Portugal Fest de sempre, que se realiza já este fim-de-semana (13 e 14 de Outbro) na Exponor.
O IberAnime e Eurogamer Portugal Fest vão preencher a Exponor este fim de semana, e será uma oportunidade única para todos os fãs (e simples curiosos) poderem ter contacto "ao vivo e a cores" com as mais diversas vertentes da cultura japonesa, e onde não faltarão muitos cosplayers para animar o evento. Em paralelo, o Portugal Fest contará com inúmeros torneios e competições dos mais diversos jogos, de LoL a CS:Go, e nem sequer esquecendo o Clash Royale.
Temos um bilhete para oferecer para um dos dias do evento, num passatempo relâmpago que decorrerá apenas durante o dia de hoje (por motivos logísticos de atribuição do convite, que é pessoal e intransmissível).
Peço apenas que participem se tiverem a certeza de que poderão ir ao evento, para não estarem a tirar o lugar a alguém que pudesse mesmo ir.
O vencedor será contactado via email hoje ao final do dia, tendo até ao dia de amanhã (dia 9) para responder e confirmar os seus dados.
Passatempo encerrado: a vencedora foi a Ângela Costa. Fica atento aos nossos outros passatempos.
Mortal Engines é um dos filmes mais aguardados da última década, e finalmente temos um trailer que nos mostra um pouco mais deste mundo pós-apocalíptico em que os sobreviventes vivem a bordo de gigantescas cidades móveis.
Quando um filme como Aquaman lança um trailer com mais de 5 minutos, das duas uma: ou está confiante que vai ser um sucesso e que tem muito mais para surpreender os espectadores do que aquilo que está a mostrar... ou que está com medo de não o conseguir fazer, e mostre desde já aquilo que vai ser...
Esperemos que seja o primeiro caso, mas espero que até ao lançamento ainda sejam melhorados alguns dos efeitos que se vêem neste vídeo:
Estamos a duas semanas da estreia da 3ª temporada de Daredevil, e temos finalmente o trailer oficial que nos revela o que se irá passar.
Fisk sai da prisão e leva a cargo uma operação de vingança que visa destruir a reputação de Daredevil enquanto herói, recorrendo a um duplo que irá aterrorizar a cidade.
A aproximação do Halloween está a trazer à Netflix uma dose reforçada de filmes sombrios, e um deles é este Hold the Dark, realizado por Jeremy Saulnier (Green Room) e que conta com Jeffrey Wright, Alexander Skarsgård e Riley Keough como protagonistas.
Um escritor especialista em lobos é convocado por uma mãe a ir a uma remota povoação no Alasca, depois de várias crianças terem desaparecido, para tentar encontrar o lobo responsável pelo desaparecimento do seu filho.
A chegada de um estranho a uma terra estranha é um tema recorrente no cinema, e que também aqui volta a criar aquela estranha sensação de total desconhecimento de quanto se sai do ambiente conhecido. Mas, o filme rapidamente avança para situações ainda mais complicadas, ao introduzir o pai da criança (Alexander Skarsgård) como sendo uma criatura bastante diferente do habitual, e que passa a dominar a narrativa do filme - sem querer dizer muito mais que isso, para não estragar a experiência.
Para quem, como eu, gostar de thrillers psicopáticos, é altamente recomendado. Para pessoas ditas "normais", suspeito que possam achar tudo demasiado estranho para a sua forma de raciocínio. :)
A mudança da Comic Con da Exponor para Algés criou um vácuuo entre os fãs da cultura pop, que será preenchido por uma dose dupla, com o crescimento do IberAnime e Portugal Fest, que decorrem em simultâneo na Exponor, nos próximos dias 13 e 14 de Outubro.
O IberAnime soube aproveitar o momento da melhor forma, trocando o pavilhão de Gondomar pela Exponor, onde fica com condições para atingir outros níveis (merecidos, refira-se) e fazer chegar a cultura pop japonesa a ainda mais pessoas.
Em paralelo, temos também a edição nortenha do Eurogamer Portugal Fest, que irá atrair todos os fãs de videojogos.
De vez em quando lá nos vão chegando uns filmes que testam umas ideias diferentes, e é precisamente esse o caso deste Searching - Pesquisa Obsessiva que marca a estreia do realizador Aneesh Chaganty nas longas metragens.
O filme é sobre um pai que procura a sua filha que desaparece misteriosamente, e que no processo vai descobrindo muitas coisas que desconhecia sobre ela; mas o elemento de destaque do filme é o facto de ser visto integralmente pelo ecrã de um computador. Sim, poderá parecer estranho (ou até impossível) que tudo seja visto através do ecrã de um computador, mas é mesmo que é feito... e de forma exemplar.
Confesso que estava bastante céptico quanto à capacidade de contar uma história vista "por um ecrã" do início ao fim, mas a verdade é que isso não só é conseguido, como é feito de forma que não se torna cansativa e que não impede que simultaneamente se fique "agarrado" ao filme para descobrir o que se passa. Referência também para John Cho que, como protagonista, está em grande enquanto pai preocupado que não desiste de encontrar a sua filha.
Enfim, não quero estragar nada... vejam o filme quando puderem, que não se irão arrepender. :)
... E agora é ficar atento para saber o que Aneesh Chaganty irá fazer a seguir...
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