Bradley Cooper decidiu deixar a sua marca em Hollywood com mais uma reinterpretação do "A Star is Born", desta vez contando com a bem conhecida "Lady Gaga" como estrela em ascensão.
Este A Star is Born é uma história que tem sido reciclada ao longo das décadas, desde o filme original de 1937 com Janet Gaynor e Fredric March, passando pelo de 1964 com Judy Garland e James Mason, e o de 1976 com Barbra Streisand e Kris Kristofferson. A história anda sempre em volta de um artista em final de carreira que encontra uma jovem com enorme potencial, que acaba por se tornar numa estrela, eclipsando o sucesso do seu "mentor".
Nesta versão de 2018, Bradley Cooper implementa-se como realizador e co-protagonista, ao lado de Lady Gaga, a quem o papel de estrela em ascensão assenta que nem uma luva.
O filme revela-nos um retrato intimista dos bastidores da vida dos artistas, com momentos que nos dão a conhecer a sensação do que será estar num palco a actuar para milhares de pessoas, a sentir a "energia" desses momentos especiais. Curiosamente, o filme não nos massacra em demasiado com o percurso de auto-destruição do artista em trajectória cadente que contrasta com a ascensão da sua parceira... e que acaba por ter um desfecho que tristemente é replicado muitas vezes na vida real.
Um filme a ver... e de onde se sai com vontade de ir a correr comprar a sua banda sonora.
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