Finalmente chegou o muito aguardado remake the Lost in Space em versão Netflix, que nesta primeira temporada... passa muito pouco tempo no espaço.
É certo que os tempos são diferentes. A série original foi difundida na década de 60, no auge da corrida espacial, e sem grandes pretensões de ser uma série "séria". Meio século mais tarde, o mundo é bem diferente e este novo Lost in Space também. Embora o foco continue a ser a família Robinson, desta vez não temos a família completamente isolada, pois fazem parte de uma imensa expedição com centenas de outras pessoas que seguiam rumo a uma colónia para escapar a uma Terra cada vez mais sufocante e sem futuro. Infelizmente, a pacata viagem é interrompida e acabam por ir parar a um local desconhecido do Universo e pondo à prova as suas capacidades de sobrevivência.
Entre a dinâmica familiar e as complicações causadas pelo vilão de serviço - sendo que agora o Dr. Smith passou a ser uma "doutora", que acaba por ser um dos pontos altos da série com a sua capacidade de manipulação - a série lá vai progredindo e revelando um pouco mais sobre o que terá corrido mal na viagem... e que está intimamente ligado ao novo robot de serviço, que agora é uma criatura extraterrestre - mas cujas explicações ficam adiadas para a temporada seguinte.
Não posso dizer que a série me tenha convencido plenamente... mas dou-lhe o benefício da dúvida para lhe dedicar mais umas horas da minha vida caso a Netflix venha a aprovar a próxima temporada.
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