segunda-feira, 10 de abril de 2017

The Discovery


Já estreou na Netflix um dos filmes mais aguardados deste ano, The Discovery, um filme em que um cientista consegue provar que existe algo para além da morte, e que acaba por dar origem a milhões de suicídios de pessoas que preferem passar para o outro lado.

O tema da morte e do que poderá vir a seguir é tema recorrente no cinema, desde o clássico Brainstorm de 1983 ao Flatliners de 1990, e surpreendentemente, este The Discovery consegue abordar o tema sem se colar demasiado a esses filmes. Aliás, o filme surpreendeu-me por nos apresentar uma visão bastante mais intimista do que aquela que esperava. Em vez de abordar a questão dos suicídios, que eu imaginava que iria ocupar a maior parte do filme, esse assunto é deixado como subentendido, com o cientista que provou isso a se ter retirado para uma mansão isolada onde continua o seu trabalho acompanhado por uma pequena comunidade de "pessoas recuperadas".

O ponto central acaba por ser a visita do seu filho, que eventualmente vimos a descobrir ser a génese de todo o interesse neste tema, que foi convidado para ver aquilo em que o seu pai está a trabalhar: uma máquina que permita ver para onde é que as pessoas vão depois de morrerem. Neste ponto temos umas parecenças com os filmes mencionados, pois não só o seu pai tem induzido a sua própria morte para as experiências, como também temos uma máquina capaz de gravar os seus pensamentos.

Mas como disse, as semelhanças ficam-se por aí, pois neste filme seguimos um percurso bastante diferente... e que vale a pena ver sem entrar em mais detalhes. :)


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