Já estreou na Netflix um dos filmes mais aguardados deste ano, The Discovery, um filme em que um cientista consegue provar que existe algo para além da morte, e que acaba por dar origem a milhões de suicídios de pessoas que preferem passar para o outro lado.
O tema da morte e do que poderá vir a seguir é tema recorrente no cinema, desde o clássico Brainstorm de 1983 ao Flatliners de 1990, e surpreendentemente, este The Discovery consegue abordar o tema sem se colar demasiado a esses filmes. Aliás, o filme surpreendeu-me por nos apresentar uma visão bastante mais intimista do que aquela que esperava. Em vez de abordar a questão dos suicídios, que eu imaginava que iria ocupar a maior parte do filme, esse assunto é deixado como subentendido, com o cientista que provou isso a se ter retirado para uma mansão isolada onde continua o seu trabalho acompanhado por uma pequena comunidade de "pessoas recuperadas".
O ponto central acaba por ser a visita do seu filho, que eventualmente vimos a descobrir ser a génese de todo o interesse neste tema, que foi convidado para ver aquilo em que o seu pai está a trabalhar: uma máquina que permita ver para onde é que as pessoas vão depois de morrerem. Neste ponto temos umas parecenças com os filmes mencionados, pois não só o seu pai tem induzido a sua própria morte para as experiências, como também temos uma máquina capaz de gravar os seus pensamentos.
Mas como disse, as semelhanças ficam-se por aí, pois neste filme seguimos um percurso bastante diferente... e que vale a pena ver sem entrar em mais detalhes. :)
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