quarta-feira, 23 de julho de 2014

Divergent

Alguns poderão achar que há algumas semelhanças entre o universo de Divergent e Hunger Games, mas a verdade é que filmes que segregam a sociedade em diferentes castas/facções não são nada de novo e há muito que são tema prolífico para os escritores de ficção. Em Divergent temos um mundo onde os cidadãos têm que se enquadrar numa de cinco facções, criadas com o intuito de evitar as guerras e destruição da sociedade... mas que depressa se descobre que afinal isso parece ser mais difícil de conseguir na prática do que na teoria.

A nossa heroína é uma das jovens que tem dificuldade em se alinhar com qualquer uma das facções, e que acaba por descobrir ser uma "divergente" - pessoas de espírito livre capaz de escapar ao conformismo e manipulação, e que por isso são perseguidas pela sociedade como indesejadas. No entanto, vai ser essa sua capacidade que irá permitir evitar um massacre, quando uma das facções tenta passar a ser a facção governante.

Embora existam alguns aspectos marcadamente adolescentes (público ao qual se destina primariamente), Divergent acaba por ser uma boa surpresa, mesmo não trazendo propriamente nada de novo. As críticas sociais são muitas; o desejo de saber quem se é, independentemente do que os pais e amigos acham, também se alinhará com o que muitos jovens sentirão "na pele"; são coisas que também os mais velhos já terão visto e acompanhado noutras obras na sua adolescência - mas que não invalidam que não voltem a surgir ciclicamente a cada nova geração.

Se gostaram do filme, gostarão também de saber que o próximo capítulo - Insurgent - já está em filmagens, com estreia agendada para o próximo ano. O que poderão não gostar de saber é que esta trilogia também seguiu a moda de fazer render o último capítulo, apostando no terceiro filme dividido em duas partes: Allegiant: Part I e Part II (para 2016 e 2017 respectivamente).

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