Há filmes que nos surpreendem por ser originais, outros que nos surpreendem pela interpretação dos actores, outros que nos fascinam pela fotografia, outros que nos impressionam pelos efeitos digitais, e depois há outros que acabam por funcionar mesmo não tendo nenhum desses elementos. Turbo é um filme que se poderá chamar de "filme-receita", e que se limita a seguir a fórmula mais que certa e sabida e utilizada em inúmeros filmes.
Em Turbo, em vez de automóveis com dúvidas existenciais temos um pequeno caracol fascinado pela velocidade e que sonha ser o mais rápido do mundo. Um sonho considerado impossível pela restante comunidade de caracóis, incluindo o seu irmão - que o olham como um sonhador irrealista. Mas um incidente vai transformá-lo num autêntico super-herói da velocidade, juntando-o a outro sonhador, e junto partem para a conquista duma altamente improvável vitória na Indy 500, em confronto directo com o ídolo do nosso pequeno caracol (que sem surpresas se vem a revelar não ser aquilo que parece.)
Turbo é um daqueles filmes que não tem nada de especial nem irá surpreender ninguém, mas lá por se tratar de uma receita simples e repetitiva, não significa que não possa ser apreciada com gosto.
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