Realizado por Ruben Alves, ele próprio filho de emigrantes portugueses, este filme tornou-se num sucesso em França, falando-se já de um remake em versão americana.
A história é aquela que tantas vezes se conta: José e Maria são trabalhadores exemplares, sempre dispostos a "dar o litro" mesmo quando a única compensação que recebem em troca é uma palmadinha nas costas. Mas a chegada de uma carta que lhes revela serem os donos da quinta dos seus sonhos em Portugal vai mudar por completo a vida desta família - que também desconhece que a sua filha está a namorar com o filho do patrão de José.
Com a notícia "secreta" a espalhar-se por todo o lado, os amigos e patrões começam a arranjar estratagemas para os manterem por lá - sendo que inevitavelmente a coisa atinge proporções insustentáveis e... passamos ao reverso da medalha.
A Gaiola Dourada está cheia de caras conhecidas, a começar por Rita Blanco, Joaquim de Almeida e a sempre inconfundível Maria Vieria; e aborda um tema bem querido e próximo de milhões de Portugueses - tanto os que vão/foram trabalhar para o estrangeiro como aqueles que ficaram por cá mas conhecem quem tenha ido. Tem a vantagem de retratar o "típico português" sem se tornar demasiado caricatural, ao mesmo tempo que também mete o dedo na ferida na forma como muitas vezes os portugueses são tratados (ou explorados) sem que lhes seja dado o devido valor.
E... como não sou fã deste tipo de filmes, fico-me por aqui. :)
Melhor última frase numa artigo teu, de sempre!
ResponderEliminarAbraço.
Lol. Abraço Pedro! :)
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