Muito se tem falado deste Paranormal Activity, que tem sido "vendido" como um dos filmes mais assustadores de sempre e cuja promoção foi feita à custa de filmagens dos espectadores nas salas de cinema a saltarem em uníssono.
Daí que... estava cheio de esperança que fosse mesmo assustador - já que é algo que se torna cada vez mais difícil encontrar numa sala de cinema. Tirando os habituais "truques" dos sons altos e outros artifícios, tem havido falta de filmes *verdadeiramente* assustadores que nos façam saltar da cadeira.
O filme segue a fórmula Blairwitch Project, REC, Cloverfield, de ser filmado inteiramente da perspectiva de uma câmara de vídeo que um jovem casal compra para tentar capturar acontecimentos misteriosos (leia-se: sobrenaturais) que acontecem em sua casa.
Ora bem... o filme até está interessante e consegue prender-nos a atenção à medida que se vai desenrolando, arrastando-nos para o seu interior; e as cenas nocturnas - aquelas que realmente se tornam a imagem de marca do filme - até estão bem conseguidas e com um creepiness factor razoável. O problema é que nada disso chega alguma vez a ser assustador.
Sim, conseguem-nos deixar em suspense durante alguns momentos, sempre que a câmara não está a filmar a acção e apenas ouvimos sons e temos que imaginar o que se estará a passar... mas fora isso...
(E o hype gerado parece ter sido suficiente para garantir já a produção de Paranormal Activity 2.)
O filme acabou e não tive outro remédio senão procurar imediatamente outro filme de "fantasmas" para ver se preenchia o vazio deixado por este filme.
Fui dar então com este "desconhecido" 100 Feet, que me chamou a atenção não só por ter a Famke Jenssen como protagonista, mas por contar com Michael Paré como fantasma. :)
Outra coisa não seria de esperar, já que se trata de um filme escrito e realizado por Eric Red, responsável por filmes como Bad Moon (para quem se lembrar... também com Michael Paré) e The Hitcher, entre outros.
O filme conta a história de uma mulher que fica em prisão domiciliária depois de ter morto o seu marido abusivo em auto-defesa. Daí o nome "100 pés", que é a distância a que ela tem que permanecer do aparelho rádio que recebe os sinais da sua pulseira de tornozelo electrónica.
O problema é que o seu defunto marido (que era polícia) não está disposto a deixar que uma coisa como a "morte" seja impeditivo de continuar a atormentá-la.
Ora bem... não estamos perante uma obra prima (nem isso se esperava) e é um filme em certos aspectos "pior" que o Paranormal Activity - e também com muitos buracos no argumento e tal - ... no entanto, acho que acaba por nos deixar mais satisfeitos.
Há pelo menos uma cena violenta que tem direito a ficar na história do cinema - e mais não digo para não estragar a surpresa. :)
sábado, 2 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Caro Um Dia Fui ao Cinema,
ResponderEliminarOs Óscares de Marketing Cinematográfico, iniciativa que pretende nomear o melhor que se fez em publicidade de Cinema no ano de 2009, estão de regresso ao Keyzer Soze’s Place.
Assim, convido o autor deste blog a expressar a sua opinião em http://sozekeyser.blogspot.com/2010/01/oscares-de-marketing-cinematografico-2.html.
Desde já, apresento o meu profundo agradecimento na sua disponibilidade para participar nesta iniciativa.
Cumprimentos cinéfilos!
Feito! :)
ResponderEliminar