terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Fantasporto 2009 - Dia 1

Antes de mais, quero informar-vos que já podem ver ali na barra do lado direito, um novo foto-stream do Fantasporto 2009,com fotografias actualizadas diariamente.

Ontem, lá estivemos para o primeiro dia deste pré-Fantas que se mostrou já bastante concorrido, com a sala praticamente cheia do lado do público (no lado dos "participantes" a coisa era bem diferente, estava praticamente vazio - contando apenas com a presença de alguns "habituais" que não resisistiram a rever Blade Runner como deve ser visto: no grande ecrã! :)

Ainda não tinha tido oportunidade de ver este Blade Runner - The Final Cut. Comparando com as outras duas versões que vi, a original e o director's cut; parece-me ser o mais equilibrado (mesmo com alguns cortes algo bruscos) e deixando questões importantes no ar. Pessoalmente, prefiro sair do cinema com algo que me deixe a pensar do que ver uma "explicação" detalhada no ecrã.


Quanto a The Island... imagino que toda a gente saiba do que se trata, sendo um filme mais recente e com todo a publicidade que os filmes de Michael Bay têm.

Uma grupo de sobreviventes de um mundo contaminado vivem isolados numa sociedade fechada. Quando a curiosidade de um deles o leva a procurar respostas, vai descobrir que a realidade é bem diferente do que lhes contavam.

E volto a constatar que sempre que vejo este filme não consigo evitar lembrar-me do Logan's Run. :)


Logo a noite, as escolhas são Dark City (um filme obrigatório para ver e/ou rever) e I Am Legend.

10 comentários:

  1. O Dark City também é muito mais fácil de entender na versão do realizador. Tem mais 15 minutos de duração, um final muito mais americano e as coisas mais confusas são facilmente entendidas. Infelizmente, um bocadinho demais, porque batem nas mesmas teclas vezes sem conta.

    O blade runner só me dá pena pelo facto de Rutger Hauer ter estragado completamente a sua carreira nas séries B e Z.

    A Ilha é porreiraço. É dos poucos filmes em que aguento a Scarlett Johansson...

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  2. não me lembro se subscrevi o envio de resposta...

    se é que vai haver resposta.

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  3. Acabei de ver o Dark City, gostei!, mas podia não ter sido tão explicado. o espectador é inteligente o suficiente(ou deveria) para perceber o enredo...ou imagina-lo. Poderia ter ficado alguma dúvida no final,não ser tão happy-ending. Aquela luz toda fez-me impressão :p

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  4. @Ricardo

    É o síndroma americano... quantos filmes e séries não têm voltado para a sala de edição a mando dos produtores que querem que aquilo fique "explicadinho"... pfff

    Rutger Hauer é pena... olhando para o percurso dos 2 protagonistas de Blade Runner, olhe-se para o caso de Harrison Ford e o de Rutger Hauer.

    Mesmo assim, Rutger Hauer é um nome mítico, com N filmes que nunca esquecerei. Desde o Flesh+Blood, Lady Hawk, Blind Fury, Split Second... e muitos outros que eram um sucesso na época dos VHS e dos clubes de vídeo. :)


    @Gala

    Se aquela luz te fez impressão, devias ter ficado para o I am Legend... em que a Luz/escuridão também tem papel de relevo... especialmente na manhã seguinte ao acordar depois de poucas horas dormidas! :)
    (Se bem que, o filme teria sido bem melhor com o final alternativo.)

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  5. é engraçado comparar as duas versões do sin ciy, especialmente porque têm finais completamente diferentes e só um deles tem final feliz. a versão de 1998 era muito mais confusa do que a versão do realizador. as coisas pareciam acontecer porque sim.

    o final alternativo do i am legend só é fatela porque deixam o will viver. então e o factor vingança, hein, hein?

    o rutger hauer enterrou-se em 1986, após o fabuloso The Hitcher. Começou a engordar e a perder cabelo e já os filmes do mesmo ano são barrete. uma lástima.

    O Blind Fury é muito mau, revi-o em 2006/2007.

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  6. As memórias que tenho do filme são boas.
    Daqui a pouco também vais falar mal do Remo, não? :P
    :)

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  7. olha lá ó Ricardo, como é que a conversa foi parar ao Sin City? :P LOL

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  8. Bruno, tens toda a razão, os meus dedos têm vida própria. estávamos a falar no dark city e por lapso escrevi sin, mas referia-me a dark.

    tanto mais que até menciono uma versão de 1998 e o sin city é de 2005.

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  9. não inventes, a tua conversa foge sempre pró pecado!!! Confessa-te moço, confessa-te! ahahah :DD

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  10. o remo foi outra desilusão. não o vi quando esteve no cinema, devia eu ter uns doze anos (?), mas vi-o em divx há uns dois anos.

    primeiro, é em tom de comédia quando eu esperava um herói duro. depois, o fred ward não apresenta grandes capacidades físicas que o destaquem, o que faz perder a lógica da sua escolha.

    o mal do blind fury é que o rutger representa o papel como se se estivesse a cagar. o gajo viu que o guião tinha montanhas de buracos e pensou que se lixe, vou ganhar o meu e é na boa. e a realização (sim, eu sei que é do mesmo gajo que estreou as aventuras do jack ryan - curiosamente, com Harrison Ford - alusão ao facto de ambos virem do Blade Runner) é de telefilme, com meios de produção muito baixos. Nada convincente.

    Viva o verdadeiro Zatoichi.

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