Nos serviços de streaming, os conteúdos vêm e vão - e na Netflix é tempo do Forrest Gump se ir.
Estamos habituados a assumir que nos serviços de streaming de vídeo sejam adicionados novos conteúdos semanalmente, aumentando o catálogo de coisas que se tem para ver. Mas, também temos o oposto, com muitos conteúdos que, por um motivo ou por outro, vão sendo removidos das plataformas.
No caso da Netflix, a última ronda de remoções vai fazer desaparecer filmes como Forrest Gump (a 30 de Abril), Last Breath (5 de Maio), e séries como Colony (1 de Maio), entre outros. Desaparecimentos que arriscam a causar alguma consternação entre os clientes que, ao longo das próximas semanas e meses, pesquisarem por estes títulos com a certeza absoluta que os tinham visto como estando disponíveis no serviço. Eu já tive a experiência de ficar literalmente com um filme do Star Wars a meio, pois o filme foi removido precisamente no dia em que ia terminar vê-lo - e fico com curiosidade para saber o que acontecerá se o processo de remoção se der enquanto um cliente estiver a ver o filme (muito provavelmente leva com um erro de streaming, e quando regressar à app, já não estará lá).
Na maior parte dos casos estas remoções têm a ver com as questões dos direitos de exibição, que muitas vezes são negociados com prazos específicos. Noutras vezes, devem-se a aquisições por parte das empresas que detêm os direitos, e que depois não renovam os acordos. Mas, para os consumidores, o efeito prático é sempre o mesmo: estão a pagar por um serviço que pensavam que lhes garantia o acesso a determinadas séries e filmes, e essa suposta garantia não passa de uma ilusão que se pode desvanecer a qualquer altura.
terça-feira, 25 de abril de 2023
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