Já estreou na Netflix o Stowaway, um filme sobre uma missão tripulada a Marte que descobre um acidental passageiro clandestino a bordo que põe em causa toda a missão.
Com um elenco de caras conhecidas (poucas, é certo, por conta do próprio formato) que incluem Toni Collette, Daniel Dae Kim, Anna Kendrick e Shamier Anderson; este filme escrito e realizado pelo brasileiro Joe Penna segue de certo modo uma estrutura idêntica ao seu anterior "Artic", com um acidente que obriga a uma luta pela sobrevivência. Neste caso, a descoberta do passageiro acidental é acompanhada por uma avaria no sistema de filtragem do ar, fazendo com que a missão fique sem oxigénio para permitir que todos cheguem a Marte, obrigando a contemplar a possibilidade de alguém ter que ser sacrificado pelo resto da equipa.
Com um produção de luxo, onde nem sequer falta um sistema racional para explicar a gravidade na nave e evitar filmagens mais dispendiosas a simular gravidade zero durante todo o filme (ou, pior ainda, aqueles filmes ou séries onde a gravidade passa despercebida - como infelizmente acontece com o For All Mankind quando nos mostra a base na lua), o filme começa bem e prossegue bem até perto dos momentos finais. Infelizmente, é o no final que o filme acaba por se desmoronar como um castelo de cartas, mais parecendo algo em que, ou por falta de tempo ou por falta de paciência, os escritores e argumentistas terão simplesmente decidido "bem, vamos ficar por aqui que já não temos tempo para mais".
É pena... um final mais trabalhado poderia ter feito este filme ficar na lista de referência dos filmes dos "desastres espaciais"; em vez de se limitar a ser mais um que dificilmente perdurará na memória por mais que um par de dias.
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