Matt Damon é um actor multifacetado, mas o seu Jason Bourne é um dos personagens com que mais imediatamente é identificado e que volta aos cinemas para mais uma grande dose de acção.
Tentando (sobre)viver longe do olhar da CIA e do programa que o criou, Bourne continua a ser atormentado pelas memórias e pelo facto de continuar a haverem certos pormenores que lhe parecem escapar. Quando Nicky Parsons (Julia Stiles) é assassinada quando continuava a tentar descobrir a verdade, Bourne é forçado a regressar à acção, para tentar descobrir, de uma vez por todas, todos os segredos que faltavam revelar.
Para além do fantasma dos programas de espionagem passados, o filme encaixa bem no tempo presente abordando a questão da vigilância electrónica e redes sociais - não deixando de mandar a referência que, nestas últimas, os utilizadores até dão voluntariamente toda a informação que se deseje. Jason Bourne encontra também uma aliada improvável na CIA, Heather Lee (Alicia Vikander) a ambiciosa responsável pela cibervigilância e que parece querer mudar a forma como a agência trabalha; mas que desde logo levanta a dúvida sobre se a mudança será para melhor.
Adicione-se Vincent Cassel no papel de "exterminador implacável" para servir de oponente a Bourne, e está a receita feita para mais uma dose de acção, em que a sequência automobilística perto do final será certamente capaz de fazer valer o preço do bilhete! :)
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Jason Bourne
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