Há filmes que servem para entreter, há filmes que servem para assustar, e depois temos filmes como Spotlight... que nos expandem os horizontes e nos mostram o perigo da complacência da sociedade face a certas instituições com tradição secular ou milenar.
Em Spotlight, acompanhamos a história verídica de um grupo de repórteres de investigação que se deparam com um caso em que ninguém quer acreditar: o envolvimento e conhecimento da Igreja em casos recorrentes de abusos de crianças, em larga escala.
O escândalo já é conhecido, mas não deixa de continuar a ser arrepiante ir revivendo a investigação e as descobertas que iam desafiando toda e qualquer lógica, e iam pintando um retrato mais sombrio do que alguma vez se poderia imaginar. Se dúvidas houvesse quanto à necessidade de se ter liberdade de imprensa e repórteres e editores imparciais e dispostos a investigar e revelar a verdade, este será um dos filmes que o demonstra completamente.
Com um elenco de luxo com Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, entre outros, (e onde Mark Ruffalo arrebata o papel de melhor actor, sem qualquer sombra de dúvidas - e Rachel McAdams está bem... mas não "bem" ao ponto de merecer uma nomeação para os Oscars por isto) este é um filme para ver, e pensar.
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