Com a aproximação da data de estreia de mais um filme do Star Wars, nada mais apropriado do que espreitar como é que estes filmes eram feitos numa altura em que os computadores ainda não faziam parte do cinema, e os mundos imaginários eram criados à custa de pinturas (literais).
Para quem está habituado a trabalhar com vídeo digitalmente, poderá parecer surreal ver como as coisas eram feitas nos anos 70 e 80, onde muitas das cenas que se viam eram conseguidas à custa das matte paintings e da sobre-exposição múltipla da película.
Para se mostrar algo que não podia ser recriado na totalidade com um cenário, a solução passava por criar uma pintura daquilo que se queria mostrar, com algumas partes em preto correspondentes às partes em que se viria a inserir elementos reais. Esses elementos eram gravados, secção por secção, frame por frame, mediante a projecção do segmento que viria a ser adicionado à cena final.
O vídeo que se segue mostra-nos como funcionava todo o processo, em filmes como o Star Wars e o Indiana Jones. Da próxima vez que os voltarem a ver, lembrem-se que muito do que estão a ver, são pinturas de talentosos artistas da ILM, e que nalguns casos essas matte paintings demoraram meses(!) a ser pintadas com todos os detalhes necessários para parecerem reais.
E se pensam que isto dava trabalho... espreitem só o que implicava o rotoscoping!
... e as batalhas espaciais do Star Wars. É de loucos pensar que alguém teve paciência para fazer estes filmes usando estas técnicas!
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