Os filmes que Keanu Reeves tem feito nos últimos anos têm alternado entre o decente e o muito mau, e infelizmente em Knock Knock estamos num dos casos que pende para o lado mau.
Knock Knock é um filme cujo trailer até o faz parecer interessante (mesmo se se baseia em filmes anteriores com o mesmo conceito), onde um pai de família que fica sozinho por um fim-de-semana vê duas supostas adolescentes chegarem à sua porta por estarem perdidas. E o gesto hospitaleiro de as receber rapidamente se vai tornar num pesadelo que vai assumindo proporções cada vez mais extremas...
A ideia é engraçada, mas infelizmente a sua transformação em filme por Eli Roth não o é. O nosso trio de personagens parece ter feito o filme à pressa ou nos intervalos de outras coisas, com um Keanu Reeves que alterna entre o credível e o absurdamente angustiante (por vezes dá vontade de gritar para o ecrã a pedir que se cale), e onde acabam por ser Lorenza Izzo (mulher de Eli Roth), e Ana de Armas, a serem as que melhor se enquadram no papel que interpretam... embora também sem grande profundidade.
Um filme deste tipo está dependente de nos fazer sentir na pele do personagem... coisa que neste filme não acontece, fazendo com que tudo o que se passa no ecrã seja apenas uma sequência de acontecimentos que, por alguns momentos nos pode causar curiosidade, mas na maior parte das vezes nos deixa simplesmente com a sensação de... "who cares?"
Foi pena... fiquem-se pelo trailer, que é o que se safa deste filme (isso, e a Ana de Armas! ;P)
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Knock Knock
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