A sinopse faz-nos ficar curiosos: uma sociedade utópica onde conflitos, guerra e todos os "defeitos" humanos foram erradicados, libertando as pessoas de emoções e onde tudo é decidido por um grupo de "anciões". Um jovem é destinado a ser o próximo "guardador de memórias", um posto onde irá ficar a conhecer tudo aquilo que tem sido mantido longe da comunidade - à medida que vai recebendo as memórias (boas e más) do The Giver.
Não tendo lido o livro que deu origem ao filme (de Lois Lowry, 1993), não sei até que ponto a adaptação estará fiel ou não, mas o que sei é que nem um elenco cheio de caras conhecidas (Jeff Bridges, Meryl Streep, Alexander Skarsgård, Katie Holmes, e até Taylor Swift) consegue salvar o filme; o que é pena, pois como dissemos, a "história" até promete.
No entanto, embora até tenha uma produção que se pode dizer "de luxo", o filme falha mesmo como um todo. Desde um Jeff Bridges balbuciante a uma Meryl Streep que parece estar a fazer um frete, e uma história que a meio do caminho parecer perder-se completamente e quase transformar-se num vídeojogo onde o objectivo é "cortar a meta". Bem que a chamada ficção para "Young Adults" pode tomar todo o tipo de liberdades e atropelos... mas aqui, parece que os atropelos são suficientes para retirar todo o interesse que à partida se esperava ter. É pena... esperava bem mais deste The Giver.
Blind Fury do que me lembraste ;)
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