Este ano não faltam filmes de ataques à Casa Branca, mas antes do White House Down que está prestes a estrear, vemos que tal o nosso herói de Sparta se safa a proteger o presidente dos EUA e a salvar o país neste Olympus has Fallen.
Realizado por Antoine Fuqua (Training Day, King Arthur, Shooter), neste filme não faltam caras conhecidas: de Gerard Butler a Morgan Freeman, passando por Aaron Eckhart, Dylan McDermott, Angela Bassett, Melissa Leo e Radha Mitchell.
Gerad Butler é Mike Banning, um agente do serviço de protecção do presidente que é relegado para o trabalho de secretária depois de um acidente que vitima a primeira dama. Só que uma visita do primeiro ministro sul-coreano à Casa Branca, no meio de tensões crescentes entre as duas Coreias vai servir de disfarce para que o impensável aconteça: os terroristas invadam o símbolo máximo dos EUA e usem o presidente como refém. (Não deixa de ser curioso que o grande herói americano desta vez seja... um escocês, mas pronto, isso rapidamente se esquece.)
Desde logo se percebe que a fórmula utilizada é conhecida - ou melho dizendo: muito bem conhecida. Quem viu e vibrou com o primeiro Die Hard rapidamente descobrirá as semelhanças (que por vezes até são descaradas). Mas, em vez de isso funcionar mal, estamos perante o caso oposto: este será sem dúvida o "Die Hard" para uma nova geração. Mesmo com muitas cenas descabidas, damos por nós a apreciar o grau de destruição e a torcer pelos "bons" sempre que o nosso herói consegue superar as dificuldades que tem pela frente.
Achei curioso que no filme se tenham trucidado tantos americanos, dos inocentes que passeavam nas ruas aos polícias e até militares; e que também se tenha mostrado a arrogância da chefia que envia os soldados para as situações mesmo quando alertados para que a coisa irá correr mal. Mas... tudo isso são detalhes num filme cujo propósito é fazer renascer o bom velho espírito dos "action-movies" dos anos 80 e 90.
Só não sei é para onde se vão virar a seguir, pois um "Olympus has Fallen 2" não poderá novamente passar-se na Casa Branca (embora Roland Emmerich se divirta a destruí-la pela segunda vez em White House Down, depois de o ter feito em Independence Day! ;) Mas... se há alguém com capacidade para inventar tudo e mais alguma coisa para ir lucrando à custa dos êxitos anteriores... é Hollywood.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
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Também gostei do filme, alias até gosto deste Antoine Fuqua que é sempre lembrado pelo "Training Day" que é dos seus filmes que menos gosto!
ResponderEliminarNada de realmente novo mas tudo a cumprir com o que se espera habitualmente deste tipo de filmes. Notei foi alguma "redução de custos" nos efeitos especiais.
Isto de hollywood fazer filmes aos "pares" ainda dava uma boa rubrica aqui no blogue ;)
Para voltar a "destruir" novamente a Casa Branca basta reconstruir a mesma ou transportá-la para outra
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