Stephenie Meyer largou os vampiros e loisomens por uns tempos, e aventurou-se no mundo dos extra-terrestres com inspirações repescadas no clássico Invasion of the Body Snatchers de 1956 para o seu The Host. Desta vez não temos pessoas a serem clonadas dentro de vagens gigantes, mas sim pequenas criaturas extra-terrestres luminosas que se apoderam dos nossos corpos... mas que por vezes têm que lutar contra a consciência do hospedeiro, que mesmo sem controlo do corpo consegue "falar" com o invasor.
Com a realização (e argumento) a ficar a cargo de Andrew Niccol - que já nos trouxe o excelente Gattaca - estava com boas esperanças para este filme. No entanto Stephenie Meyer mostra que mesmo mudando de género se mantém fiel ao seu estilo; o que aqui se traduz numa jovem "hospedeira" que para além de tudo o resto, tem também que se preocupar com os seus "dois amores": o interesse amoroso da hospedeira... que não é o mesmo da sua invasora parasita extra-terrestre.
Ainda assim, é engraçado imaginar as considerações de um mundo invadido onde as pessoas podem não ser o que parecem - mas sem atingir o "terror" do body snatchers (nem sendo esse o objectivo) onde não existiam olhos luminosos para facilitar a vida aos espectadores ou aos personagens. Se bem que ter uma raça extra-terrestre com capacidade tecnológica para percorrer milhares de anos luz, e que depois nem sequer é capaz de localizar um grupo de refugiados (e cuja tecnologia na terra se parece limitar a ter veículos cromados)... é daquelas coisas que é sempre um pouco estranha.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário