Depois do "original" de Stallone, temos agora um filme que se aproxima bem mais do ambiente que conhecíamos da BD, e onde não faltam sequer algumas cenas de "ultra-violência" que poderão até chocar os mais desprevenidos.
À boa velha maneira de um almanaque de banda desenhada, Dredd tem que enfrentar uma vilã que domina uma torre que é uma autêntica cidade vertical, e que é responsável pela produção de uma nova droga que faz com que tudo pareça acontecer em câmara-lenta. A acompanhá-lo, uma jovem recruta que está a fazer as suas provas para passar a "juíza", e que tem alguns poderes especiais.
Quando muito, o filme peca por poucas serem as vezes em que se fica com a sensação de perigo para o nosso "Dredd"... pelo que o filme acaba por ser uma "serena" viagem sem grandes complicações, e onde nem sequer temos direito à habitual apoteose final. Servirá talvez de boa introdução ao personagem, e de pedra base para que mais filmes se sigam. (Com um pouco de contenção, seria um universo que bem poderia ser transformado em série de TV, e aí sim... a coisa já poderia estar melhor enquadrada.)
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