Timur Bekmambetov (Wanted, Night Watch) está de regresso aos filmes de acção, mas desta vez com vampiros em plena guerra civil norte-americana. Refiro-me a Abraham Lincoln: Vampire Hunter, um filme que finalmente tive oportunidade de ver.
Confesso que tinhas boas esperanças para este filme - mesmo sem qualquer ilusão de que pudesse ser um clássico. No mínimo, esperava bom "entretenimento". Mas, infelizmente, nem isso chega a ser.
O problema é que nem mesmo as cenas de acção (com uso e abuso do slow-motion, que já começa a cansar) salvam o facto de o nosso personagem principal falhar em criar empatia com quem está deste lado do ecrã. Aliás, até dava comigo a pensar para mim: "bolas, nunca mais aparece um vampiro que lhe dê uma ferradela e acababe com este sofrimento?"
A suposta tentativa de nos fazer "ligar" com o personagem (com a morte da sua mãe) não resiste à procura de vingança cega que o parece perseguir, nem à sua forma de estar que... nem sei descrever. Temos também o seu "mentor" que lhe ensina a matar vampiros, e que desde o início se deduz que é ele próprio um vampiro... de forma tão visível que até se fica na dúvida se era suposto ser mantido em segredo e surpreender mais para a frente no filme (e contando com a estupidez dos espectadores em não o descobrirem) - ou se a ideia era sabermos... e assim sendo, já não haveria qualquer surpresa mais tarde de qualquer forma.
Bem... um filme que podem passar à frente sem qualquer peso na consciência. Infelizmente.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
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