Inspirado pelo post do aumento do IVA nos bilhetes de cinema, e a propósito dos comentários deixados pelo Manuel Costa e a Ana Matos, será talvez bom relembrar quando há uma década atrás, com a passagem do escudo para o Euro... num único ano os cinemas se lembraram de simplesmente duplicar o preço dos bilhetes.
Em Dezembro de 2001, um espectador que fosse ver o Lord of The Rings paga 450$00 (cerca de 2,24€)... enquanto no ano seguinte, para ver o segundo capítulo pagava... 4,50€! O dobro!
Perante o roubo que temos pago a preço de ouro durante a última década, a presente actualização do IVA até parece insignificante. Mas o que é certo é que cada vez se vai menos ao cinema (até eu, que ia semanalmente, agora dou por mim a passar várias semanas sem lá pôr os pés, e a optar mais por ir apenas quando arranjo algum convite, ou dando uso a um cartão que ofereça descontos... Já para não falar em evitar a todo o custo o chulanço dos filmes 3D!)
Ilustração à medida, sem dúvida. Eu não deixarei de ir ao cinema, com certeza, porque é mesmo o "meu" luxo. Prefiro passar as férias em casa no Verão, por exemplo, de modo a poupar para estes pequenos luxos durante todo o ano. Prefiro do que andar o ano a poupar para aqueles 15 dias na praia, que a "depressão" a seguir é pior. Mas custa-me, por exemplo, ir ao dia de estreia do último Harry Potter, ir cheia de medo de não haver bilhetes, e ver que afinal a sala estava a 4%. Em Lisboa não vejo tanto acontecer, ainda vou vendo umas salas bem aconchegadas, mas lá pela minha terra natal (Viseu) está muito triste. Enfim...
ResponderEliminarEu estou no processo inverso, depois de muito poucas idas ao cinema nos últimos anos, tenho ido com alguma frequência de 2 em 2 semanas (nas semanas em que vou ao cinema vejo mais do que um filme).
ResponderEliminarQuanto à subida de preço num ambiente oligopolista é "normal". Quanto ao aumento do IVA esperava pior.