Dando continuação à nossa rubrica de Cinema de A a Z, hoje é dia de nos debruçarmos sobre a letra... E.
Tal como todas as outras letras do alfabeto, o "E" abre inúmeras possibilidades quando se fala de cinema. Uma das opções que saltava à vista seria o clássico "E.T." de Steven Spielberg. Mas, acho que é plenamente merecido destacarmos um senhor que há mais de meio século se dedica de corpo e alma à 7ª arte. E o seu nome é Eastwood... Clint Eastwood.
Nascido em 1930, Clint(on) entrou em vários filmes de série B antes de ir parar ao seu primeiro trabalho sério, na série de TV Rawhide. Mas foi alguns anos mais tarde, com a entrada na clássica trilogia de westerns spaghetti de Sergio Leone, A Fistful of Dollars, For a Few Dollars More e - claro está - o The Good, the Bad and the Ugly, que Clint Eastwood começou verdadeiramente a ser notado.
Eastwood ficará para sempre associado aos westerns (quer os velhos clássicos, quer os "novos" como Unforgiven), mas isso não o impediu de dar o salto para a cidade, com a série de filmes de "Dirty Harry". E, desde o início que o seu estereótipo de homem "macho" e "duro" não o impediu de experimentar outros géneros, como a comédia, romances, e até acção "científica" como o meu adorado Firefox.
Mas para além da sua imagem característica à frente das câmaras, Clint Eastwood sempre teve o fascínio pelo que se passava por trás delas, e por isso mesmo nunca perdeu a oportunidade de se sentar na cadeira de realizador. Papel que assumiu timidamente de início mas que ultimamente viria ser justamente recompensado em filmes como Million Dollar Baby (ganhando vários óscars incluindo o de melhor filme), Mystic River e Gran Torino.
Por tudo isto, parece-me ser mais que merecedor deste destaque dedicado à "letra E" do cinema.
E por esta última foto,digam-me lá se ele não teria dado um Wolverine à altura! ;)
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