E aqui vai um rescaldo sobre as novas (mas não só) séries que tenho acompanhado.
True Blood - Ainda estou indeciso sobre o que pensar da série... o conceito é bastante bom, mas a série em si oscila gravemente entre algumas (poucas) cenas jeitosas e outras (bastantes) muito fracas. A ideia de colocar os vampiros à luz do dia e inseridos (se assim se pode dizer) numa sociedade onde todos sabem que eles existe é bastante interessante... vamos lá ver se o desenrolar da série não se afunda ainda mais.
The Unit - Os nossos "super-soldados" já regressaram ao activo na sua 4ª temporada. E para quem pensasse que ao fim de 3 anos de trabalho eles começassem a ficar cansados... aqui está a prova de que estão bem enganados. Aliás, o segundo episódio desta temporada revela-se um dos mais interessantes de sempre.
Continua de boa saúde e recomenda-se.
Smallville - A história do super-homem na sua juventude (que já vai na sua 8ª season) já começa a parecer os "morangos com açucar" - dura, e dura, e dura - e o moço ainda nem sequer aprendeu a voar. No entanto, lá vou continuando a assistir a esta série, onde pelo meio de muitos espisódio telenovelistícos, lá aparece um ou outro que merece destaque.
Nesta nova season, destaque para a entrada em cena de Doomsday - que é o único vilão na história dos Comics a ter matado o Super-Homem.
Raising the Bar - Uma série (mais uma) de advogados, que comecei a ver quando estava em época de falta de séries, e que agora continuo a acompanhar. Muitas voltas e reviravoltas, trazidas até nós por quem sabe do que fala - os seus criadores já nos apresentaram séries excelentes como NYPD Blue, Hill Street Blues, e L.A.Law.
Flashpoint - Uma série que acompanha os dramas vividos por uma equipa de resposta estratégica, ao estilo SWAT.
Destaque para o pai de "Veronica Mars" Enrico Colantoni. :)
The Cleaner - Mais uma das séries que comecei por ver para "encher horário" e que agora vou acompanhando regularmente. Com Benjamin Bratt, esta série fala sobre um ex-viciado cujo trabalho é agora ajudar outras pessoas a abandonar os seus vícios. Uma limpeza de corpo e alma assistida por uma equipa multifacetada que também conta com Grace Park (a chinesinha da Galactica :)
House - Na sua 5ª season, o Dr.House parece finalmente começar a descambar para o "lado negro." Sem a companhia do seu amigo Wilson para o estabilizar, veremos que rumo as coisas vão tomar nesta nova temporada.
Prison Break - 4 anos a fugir de uma prisão... que poderia imaginar? Com muitas conspirações à mistura, Michael Scofield continua a dirigir as operações - desta vez com a missão de destruir a "Companhia" de uma vez por todas.
Life - Uma das séries mais refrescantes dos últimos tempos e que vive às custas de Damien Lewis no papel do Detective Crews - um polícia que foi injustamente acusado e que passou anos na cadeia. A sua maneira de ver o mundo é agora... um pouco diferente dos restantes polícias.
Knight Rider - O Kitt está de volta (com a voz de Val Kilmer) e o resultado é... uma autêntica palhaçada!
Isto é... digo palhaçada no "bom sentido" - uma série para ser vista como puro entretenimento, para usar e deitar fora e pouco mais. Com um KITT com genes de transformer e um grupo de actores que... errr... pois... Acaba por ser daquelas séries ridículas mas que se vai vendo.
Fringe - A nova série do menino de ouro da TV (J.J. Abrams.) Devo dizer que os episódios inicais não me tinham convencido. Havia um certo ambiente à la X-Files na sua fase boa, mas... faltava algo. E esse algo apareceu finalmente no 4º episódio. Agora sim, posso dizer que estou anisoso por ver os próximos episódio.
Heroes - Outra série com o síndroma "morangos com açucar" - só que, ao contrário de outras séries, a história de Heroes parece estar a descambar para o "reganço" completo. Muita insistência nas viagens no tempo, muitas personagens a seguir simultaneamente, muitas reviravoltas num curto espaço de tempo. Espero bem que consigam voltar a encontrar um rumo... porque até lá... as coisas estão muito baralhadas.
Terminator: The Sarah Connor Chronicles - Depois de alguns episódios duvidosos, parece que finalmente (tal com o que sucedeu com Fringe) esta série começa a ter base para se sustentar. Cada vez mais se prevê existir uma ligação com o próximo filme Terminator, e John Connor cada vez mais nos faz esquecer o papel de miúdo mimado que o caracterizou até aqui.
Ufa... deixo as restante séries para um outro post.
(Dexter, Numbers, Chuck, Californication)
Bom artigo mas que me deixou atazanado.
ResponderEliminarÉ que ando a produzir um artigo bem semelhante a este em várias partes e que uma delas aborda as novas séries. Assim irá parecer que copiei por aqui...
A primeira parte do artigo já saiu a semana passada:
Séries de qualidade nas nossas TVs... (parte 1) e os seguintes irão surgir gradualmente.
É pena o Carlos não aparecer a comentar por lá... é um sinal de que não tenho artigos à altura...
Já não é a primeira vez (e não será a última) que andamos sincronizados nestes temas. :)
ResponderEliminarEu leio os teus artigos - ok, admito que muitas vezes tenho que ler um pouco "à pressa", quando não há tempo - mas muitas vezes guardo para ler mais tarde, como aquela exclente análise que fizeste ao Batman.
Quanto a comentar... isso é outro assunto: como normalmente concordo com o que dizes, não tenho nada a acrescentar. :)
Está certo e obrigado pelas simpáticas palavras.
ResponderEliminarEu também tenho de fazer uma "mea culpa" pois gosto de fazer artigos com principio, meio e fim em abordagens na tentativa de serem bem completas e fundadas.
Isso acaba por originar artigos mais longos e afastados da leitura rápida... e como é sempre uma pressa nas nossas vidas, passam ao lado as coisas que pedem um pouco mais de tempo. A culpa é minha mas quando vejo o artigo saem enormes...
Nem é questão de "culpa"... eu sei bem como isso é.
ResponderEliminarQuando se fazem as coisas por (e com) gosto, normalmente é isso que acontece. :)
Concordo com Fringe .. no 4º ep ficou muito BOM ..
ResponderEliminarMas Heroes .. está boa a série :x Como podes não dizer nada de mal de Prison Break (que vai de mal a pior) e dizer mal de Heroes, que vai de mal a MELHOR :x
@sync
ResponderEliminarEm relação ao Prison Break e Heroes, é uma questão das expectativas criadas:
No Prison Break já imaginava que viesse algo daquele tipo.
Agora no Heroes, aquelas histórias sempre para trás e para a frente no tempo (já para não falar nas imitações "à mosca",) começam a cansar um pouco - estava à espera de algo "mais".
Mas pelo que tenho lido, dizem que nos proximos episodios vai melhorar (eu estou com 1 de atraso... espero bem que te venha a dar razao! :)
Prison Break nos 1ºs epi. assustou-me um pouco, pois pensei que se tinham perdido no caminho (talvez as férias fizeram mal), mas agora parece já se terem encontrado. Life comecei a ver "naquela", mas é daquelas séries para ver quando já não tenho mais nada. Knight Rider, quando vi o episódio piloto pensei, "isto não vai a lado nenhum", mas parece que la continuaram com a série, sinceramente, nem o 1º nem o 2º, muito street racing. Fringe, talvés mesmo por ser muito "x-files" fiquei agarrada logo no 1º ep. Muito boa esta e muito bem realizada. a banda sonora é que parece muito "Lost"... Heros, a ver vamos, muito confusa e um pouco sem nexo. e já me alarguei muito... :)
ResponderEliminarO kinght Rider vai de mal a pior... agora até já puseram o carro a nadar!
ResponderEliminarÉ tão mau que até dá gozo ver. :)
E se gostaste to Fringe, dá uma olhada no "11th Hour", que é do mesmo estilo... (mas também, é um remake da série original UK que já tinha tido sucesso.)
11th Hour já ouvi falar, mas acho que nunca vi... Vou ver isso. Blake'7 já vi tudo e preciso de uma série "nova". Agora ando a ver Stargate Atlatis para tapar buracos... gostei mais da SG1.
ResponderEliminarDá um tempo ao SG Atlantis, de inicio custa a "entranhar-se" mas depois "agarra". :)
ResponderEliminarvi o piloto da true blood e gostei, mas a actriz que mais gostei foi substituída. a negra que faz de amiga dela era uma mulata lindíssima que falava a mil à hora.
ResponderEliminara unit é demasiado sem sal.
a flashpoint não me aqueceu nem arrefeceu. vi os primeiros 4 ou 5 episódios e desisti.
a supernatural tem piada.
smallville é secante.
house sem wilson? então o que acontece ao wilson, vai carpir a morte da namorada pa outro lado?
life - ya e tal, mas adianta pouco. tem a carmen da letra l mas aqui parece uma anã com um cu enorme.
knight rider - o piloto é fraquíssimo.
heroes - gostei das 2 primeiras temporadas, a 3ª ainda não me chegou às mãos.
terminator - vi a 1ª temporada e não vi nada de jeito. a chavalita do firefly podia ter sido uma revelação a tentar ser humana, mas enfim.
prison break - a 3ª temp foi a mais fatela. a 2ª a melhor.
um abraço
Sigo ávidamente o Smallville e a Heroes com muita atenção (óbvia escolha para um antigo amante de BD).
ResponderEliminarFringe é muito bom. Quanto ao resto vejo quando as apanho na TV mas não sigo atentamente (e o prison Break deixei de achar graça á série depois da T1)
Caríssimos
ResponderEliminarParabens ao autor deste post por ter a iniciativa deste tema: reflexão análise das series em cena da nossa TV.
Quanto ao rigor na análise das series em questão, observei que colocou muito a sua opinião pessoal. o que nestes casos é importante a imparcialidade numa análise (se quisermos que seja profunda.
Concordei muito com o que falou sobre algumas seris com a excepção da serie Heroes.
deve acrescentar que é uma series que em comparação tem tido muita originalidade. quer no augumento como no conceito peculiar de um super heroi. e muito mais.
è normal não agradar a todos! porque temos todos gostos diferentes. ainda bem!
mas faltou uma pitadinha de rigor e imparcialidade na tua analise!
contudo....Continua!
AIJR
@AJR
ResponderEliminarTal como bem disseste, tratou-se de uma análise pessoal das séries que ia/vou acompanhando.
Claro que haverá opiniões diversas, mas isto de ser imparcial em algo profundamente subjectivo é sempre complicado. :)
Heroes continuo a acompanhar, e embora adore o conceito da série, aquilo está cada vez mais "chato" e sempre em redor do mesmo.
Então na fase actual, com as viagens no tempo cada vez mais frequentes...
(Já para não falar em todos os paradoxos que lhe vêm associados; bastava regressar atrás no tempo, matar o Sylar antes de este ganhar os seus poderes, e estava o assunto arrumado. ;)