Uma vez li em qualquer lado (ou terei visto num filme?) um sujeito que comprava quadros sem nunca os ter visto, e os mantinha tapados durante longos anos.
Apenas em ocasiões "especiais", se dirigia ele ao seus repositório, escolhia um deles, e o destapava para o ver pela primeira vez.
O argumento dele é que essa "primeira vez" é que contava - e a partir daí nunca mais olharia para o quadro da mesma forma.
Porquê esta introdução?
Porque faço algo do género com os filmes.
Por vezes deixo propositadamente passar um filme no cinema sem ver, para que o possa "guardar" para mais tarde.
Depois da desilusão que tive com o The Conversation, estava a precisar de algo para animar a alma - e tal tarefa recaíu sobre o Mr.Brooks.
Kevin Costner, William Hurt, Demi Moore... nomes sonantes não faltavam.
A estória? Um Kevin Costner psicopata inteligente à lá Dexter, com a voz extra na sua cabeça interpretada por William Hurt. Que mais se podia pedir?
Sei que há gente que não achou grande piada ao filme, mas para um "psicopata" como eu, adorei todos os pensamentos que deambulavam por aquela mente viciada em matar.
Até o Dane Cook (que podemos ver num género completamente diferente do mais recente Good Luck Chuck ao lado de Jessica Alba) acaba por desempenhar o seu papel na perfeição.
Há alguns pormenores que são um bocado "exagerados" e rebuscados, mas que são amplamente compensados por todos os momentos Costner/Hurt.
O diálogo entre eles, enquanto esperam no carro que Mr.Smith atravesse a estrada... é previsível - para quem tiver uma mente psicopática como a minha - mas hilariante. :)
Se ainda não viram o Mr.Brooks, guardem-no na vossa estante, para um dia em que vos apeteça "algo" (que não seja Ferrero Rocher, obviamente.)
E depois não se esqueçam de dar cá um salto para deixar a vossa opinião.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Mr.Brooks
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