E lá fui ontem ao Zoo... ou melhor, ao cinema. Ignorando-se os animais que estavam sentados na plateia (os habituais pipoqueiros que passam o filme a fazer barulho e remexer sacos pláticos,) lá me concentrei nos animais mais simpáticos do lado de "lá".
A estória é engraçada: passada num mundo paralelo, onde as almas das pessoas são animais que andam a par das suas metades.
No entanto, a primeira metade do filme passa completamente a velocidades dignas do TGV, como se folheassemos um livro e lessemos uma página em cada dez. Vê-se que fica muito por dizer...
(A mim, pessoalmente, deu-me vontade de ir pra casa e ler o livro.)
Ao menos o Senhor dos Anéis era filme para 3h (x3), este tentou fazer tudo em menos de 2h, e não conseguiu.
Há muita coisa que é apenas arranhada muito superficialmente - especialmente a questão que tanto incomodou os religiosos: os pensamentos impuros, a transição de criança "pura" para o adulto "pecador". Lá voltamos nós à parte de: querem saber mais? Comprem o livro.
A parte final está mais aceitável - especialmente desde que entram em cena os Ursos (ou mais concretamente O Urso) e tendo algumas sequências de batalha bastante bem conseguidas - mas um pouco à Lord of the Ring, onde não faltam as vagas de reforços a chegar nos momentos chave.
Vamos lá ver se sai uma extended version que consiga resolver alguns dos problemas, e vejamos se aprenderam com os erros deste nos próximos capítulos.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
The Golden Compass
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