Nos EUA registam-se números recorde nos cancelamentos dos serviços de streaming.
Em Novembro de 2023 os cancelamento nos grandes serviços de streaming atingiram os 6.3%, um aumento face aos 5.1% do ano anterior, e com quase um quarto dos inquiridos a ter dito que cancelou mais de três subscrições nos últimos dois anos.
É um efeito que não surpreenderá ninguém, tendo em conta coisas como o aumento do valor da subscrição, ou a "pioria" dos serviços (por exemplo, o Prime Video da Amazon vai começar a apresentar publicidade) - e que parece vir colocar um ponto final na "época áurea" dos serviços de streaming, quando estes pareciam ser a solução à "pirataria" que dominava no acesso a séries e filmes. Infelizmente, em vez dos serviços se tornarem cada vez mais apetecíveis, têm seguido pelo caminho inverso. Não faltam exemplos de conteúdos que estão disponóiveis nuns países mas depois não chegam a outros, por causa da questão dos licenciamentos; ou de filmes e séries que são sumariamente removidos, também por causa dos licenciamentos.
Pela minha parte, a minha resolução de ano novo foi também reduzir drasticamente nos serviços de streaming subscritos, que também considero terem ultrapassado o nível da "gota de água" que considerava ainda ser aceitável (o Apple TV+ teve aumento de quase 50%!) E entre os que ficam, fica ainda a consideração sobre se não passarei a usar a táctica de ir saltando de serviço em serviço em cada mês. É certo que não é tão conveniente como ter sempre os conteúdos à disposição, mas passa a ser a opção mais em conta face aos preços sempre crescentes que praticam.
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