Concordando-se ou não com as suas críticas, é indisputável o seu amor pelo cinema e o papel de referência que atingiu no nosso país - ao ponto de lhe merecer uma caricatura como o personagem Lauro Dérmio de Herman José.
Importa ainda relembrar que, ao contrário da maioria dos críticos de cinema, Lauro António também se sentou por diversas vezes na cadeira de realizador, trazendo-nos filmes como Manhã Submersa (1980) e O Vestido Cor de Fogo (1985), entre vários outros filmes para TV e documentários.
Adeus Lauro, o tempo passa para todos, mas nem todos têm o privilégio de por cá permanecer na memória colectiva.
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