A muito aguardada (ou não) continuação de The Shining já chegou aos cinemas, e Doctor Sleep - desta vez pela mão de Mike Flanagan (Hush, Gerald's Game, ou a mais recente e muito bem recebida série The Haunting of Hill House na Netflix).
Mike Flanagan consegue pegar na obra de Stephen King e no legado do clássico de Kubrick, e dar-lhe continuidade à sua própria maneira, sem "desonrar" o que já tinha sido feito até aqui. Agora acompanhamos Dan Torrence, já adulto, que procura dar um rumo à sua vida; num mundo onde não só existem mais pessoas com alguns poderes especiais, como também um estranho grupo que os persegue para os consumir. Quando uma nova criança com poderes especiais se torna no alvo desse grupo, cabe a Dan tentar salvá-la, e no processo re-enfrentar o velho hotel Overlook.
O resultado de tudo isto é extremamente positivo, e bem mais "acessível" que o The Shining, embora com isso também se perca parte daquele ambiente tenebroso que o tornou num filme que ainda hoje é falado. Mas, Mike Flanagan também vai demonstrando ao longo do filme que não chegou a onde está por acaso, e deixa-nos com enorme curiosidade sobre o que nos irá trazer no futuro.
Nota muito negativa para a legendagem, que a certa altura nos brinda com um absurdo "Imprensa", quando no ecrã se vê um "press"... do encaixe do fecho de um cinto de segurança num automóvel. E como que para demonstrar que não foi por erro, como se viam dois fechos, temos como legenda no ecrã: "Imprensa, Imprensa"! Surreal!
Sem comentários:
Enviar um comentário