Depois da exploração na Amazónia de The Lost City of Z, James Gray decidiu voltar a sua atenção para a exploração espacial até aos confins do sistema solar com este Ad Astra.
Brad Pitt interpreta o papel de Roy McBride, um astronauta hiper-racional que parece ser capaz de superar todas as adversidades sem que a sua pulsação aumente de frequência, mas que irá ver as suas capacidades postas à prova naquela que será uma missão que pode ditar o futuro da humanidade. Uma estranhas descargas energéticas têm atingido a Terra, com consequências devastadores, e a sua origem parece estar relacionada com uma missão desaparecida há mais de uma década e que era liderada pelo seu pai, um pioneiro da exploração espacial.
Dito isto, desengane-se quem esperar ver um filme de "acção espacial". Embora haja algumas sequências de acção interessantes (uma logo no início para abrir o apetite), o filme foca-se principalmente naquilo porque o personagem está a passar, usando a vastidão e dimensão do espaço sideral não para explorar o espaço "exterior", mas sim o que se vai passando no seu interior. De outra forma, se forem o tipo de pessoas que não apreciam filmes estilo Solaris, não levem grandes expectativas para este filme.
Para os outros, que se interessem pela psique humana, sob o manto da exploração espacial e o efeito que poderá ter sobre a humanidade... vale a pena embarcarem na viagem.
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