terça-feira, 28 de agosto de 2018

Hereditary


Eis um dos filmes que mais curiosidade me tinha causado, fruto das opiniões de que era um filme perturbador ao nível do que muitas pessoas "nunca tinham visto". Muitas expectativas levava eu para ver este Hereditary que marca a entrada de Ari Aster (realizador e escritor) no mundo das longas metragens.

Para além dessas opiniões, não sabia - nem tinha procurado saber - nada sobre o filme, e penso que é assim que se devem enfrentar filmes como este. E ainda bem que o fiz. Grande parte do "encanto" deste filme (se assim se pode dizer) é precisamente o caminho de descoberta, que aos poucos nos vai fazendo afundar no mundo cada vez mais estranho que parece assombrar uma família aparentemente normal.

Sem entrar em spoilers, posso dizer que nesse aspecto da "viagem", tanto a nível de clima psicológico como do sentido estético visual, o filme está excelente. Infelizmente, chegando-se a meio do filme começa também a ser aparente o desfecho que aquilo irá ter, e lamento dizer que não há assim tantos motivos para ficar perturbado com o filme (especialmente se se for um fã do género e já se tiverem outros filmes na memória - assim de repente, considero que o Get Out seja mais perturbador, por exemplo, para não referir outros que possam dar pistas sobre o que se trata).

Dito isto, continua a ser um filme excelente e que merece ser visto (ou dispensando, no caso dos espectadores mais sensíveis). :)



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