A DC Comics tem tido dificuldade em transpor para o cinema o seu universo de forma tão eficaz quanto a Marvel, mas finalmente chega um filme que poderá marcar um ponto de viragem e relançar as expectativas para que o possa vir a fazer com sucesso.
Depois de ter sido subaproveitada em Batman v Superman: Dawn of Justice, Wonder Woman tem finalmente oportunidade para brilhar no seu próprio filme e fá-lo de forma exemplar. Este é um daqueles filmes que nos satisfaz completamente, e há que ter em conta de que se trata de um filme que conta as origens desta super-heroína - filmes que tradicionalmente se tornam "chatos" (especialmente para quem já as conhecer dos comics).
Felizmente aqui não há nada chato, nem a parte em que acompanhamos o seu crescimento, nem a parte de contacto com o mundo exterior, nem posteriormente a parte final onde a acção chega de forma bem equilibrada e doseada (não se preocupem que também há acção que chegue até se chegar até aqui.) Até nos combates mais épicos há que dar o devido crédito a Patty Jenkins (realizadora) por nos ter permitido continuar a ver o que se passa no ecrã, ao contrário do que acontece noutros filmes onde temos tal overdose de movimento e planos tão apertados que nos deixam mais preocupados em tentar perceber o que se estará a ver.
Wonder Woman é simplesmente o melhor filme de super-heróis da DC até à data, e o maior problema é ter elevado a fasquia de tal modo, que os filmes que se seguem (Justice League chegará no final deste ano, Aquaman em 2018) terão grande dificuldade em estar à sua altura.
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