Quem for ver o filme por Ryan Reynolds (o agente que é assassinado) deverá ir mentalizado que o seu tempo no ecrã é relativamente curto, mas que felizmente não faltam outros nomes bem conhecidos que preenchem o tempo, como Gary Oldman, Tommy Lee Jones, ou Gal Gadot.
O filme passa por várias fases, inicialmente mostrando tudo o que nos faz odiar um sociopata que não tem qualquer noção do "certo" ou "errado" e que desrespeita todas as convenções do comportamento socialmente aceitável; para, mais tarde, o ir humanizado. De certa forma acaba quase por ser uma tentativa de explicar o que é um sociopata e de como poderia ser "recuperado".
Para Kevin Costner, que não é estranho aos anti-heróis (Postman, Waterworld, etc) acaba por ser um regressar a esses tempos, agora de forma mais violenta e incomodativa... mas que, mais que nunca, poderá mostrar a fina linha que separa a sociedade da selvajaria que poderia dominar o nosso planeta, se cada um se limitasse a fazer o que quisesse, e imperasse a lei do mais forte.
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