sexta-feira, 22 de maio de 2015

Fifty Shades of Gray

A saga "Fifty Shades" teve direito a enorme mediatismo, e a sua chegada ao cinema teve direito a idêntico tratamento. Nunca tendo lido os livros, lá cedi à curiosidade de ver de que se tratava...

Infelizmente, posso dizer que continuo a saber quase tanto depois de ver este Fifty Shades of Grey como sabia antes de o ver, e mal sabia eu que o meu pensamento inicial de que este filme era um "Twilight" em que se tinham trocado o tema dos vampiros românticos pelo tema domination&submission estava de facto na mouche.

Para quem não estiver a par, o filme é sobre uma jovem "inocente" que se cruza com um jovem mais extremamente bem sucedido empresário, existindo de imediato uma química entre ambos. Mas este Mr. Gray esconde um segredo algo sombrio, de apenas desejar relações de submissão onde pode ter total controlo sobre a dominada (que terá que aceitar sê-lo de sua livre vontade).

O problema começa no simples facto deste Fifty Shades of Gray não ser um filme. Poderemos, quando muito, chamá-lo de um prólogo, ou introdução - do tipo que se poderia ler na contracapa de um livro, ou nas quatro primeiras páginas de um livro. É esse o principal problema...

E depois, a tal minha ideia inicial veio infelizmente a confirmar-se quando me disseram que a ideia original do Fifty Shades teve efectivamente origem como fan fiction inspirado pelo Twilight. O que por um lado me deixou mais descansado... afinal não era eu que estava a imaginar coisas.

Espero que no final da saga (três, quatro filmes?) alguém decida fazer uma edição "cortada", em que realmente combine todos esses filmes de modo a criar um que mereça ser visto. Até lá... acho que não vale a pena perder muito tempo com prólogos disfarçados de longa-metragem.

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