Já chegou finalmente o último capítulo da adaptação de The Hobbit por Peter Jackson para o cinema, com este: The Hobbit: The Battle of the Five Armies.
O filme começa imediatamente no ponto em que o anterior tinha terminado, e leva-nos até à conclusão desta aventura, com toda a parte do grande combate que muitos esperavam ver no filme anterior. É uma fórmula que até poderá resultar bem para quem fizer uma maratona de "The Hobbit" vendo os filmes seguidos... mas que no cinema, com um ano de intervalo entre eles, a sensação com que se fica é de que esta adaptação foi excessivamente alargada para além do que seria desejável.
O problema é que se acaba por ter uma situação de 8 e 80 "dupla". Nos filmes anteriores temos apresentações e explicações excessivamente demoradas e pouco tempo de acção; neste temos acção exagerada, mas sem quaisquer explicações.
Embora isto possa não importar a quem vá ver o filme pelo seu imponente espectáculo visual (e uma vez mais ver o que é um filme de cinema em HFR onde podemos ver o que se passa mesmo nas cenas movimentadas - nota: já era tempo de todos os filmes passarem a ser em 48fps ou mais!) não deixará de ficar para a história com um filme desequilibrado, e onde tudo parece ter sido editado "à pressão". (Até os momentos de comic-relief começam a ser repetitivos e constrangedores passado as 3 ou 4 primeiras vezes.)
Nem mesmo as épicas batalhas, com mais e melhores efeitos, acabam por ter impacto emocional à altura do visual - e longe de nos deixarem impressionados, como acontecia nos primeiros filmes da trilogia do Senhor dos Anéis.
Enfim... serviu para comprovar os temores de todos os que tinham ficado preocupados com o prolongamento do The Hobbit para três filmes. Muito provavelmente, estes três filmes condensados num só (ou dois, que fosse), teria resultado muito melhor. Assim... será talvez melhor indicado para a tal maratona em que possam ver em casa, logo colado ao filme anterior.
Eu ainda nem o primeiro vi ;)....
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