quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Into the Storm

Os "disaster-movie" são um género que já nos acompanham há muitas décadas, e que tal como as estações do ano, lá vão regressando a intervalos de tempo regulares. De vulcões a terramotos, de tsunamis a furacões, há de tudo para todos os gostos, e este Into the Storm leva-nos numa aventura em busca dos perigosos tornados.

Steven Quale é o realizador deste filme, que para além de ter realizado o Final Destination 5 também já trabalhou em filmes como Avatar e Titanic; e que conta com a participação de caras bem conhecidas, como Richard Armitage (The Hobbit) e Sarah Wayne Callies (Prison Break, The Walking Dead).

Quem vai ver um filme destes sabe que não se arriscará a ver um filme para os Oscars, mas espera passar a maior parte do tempo de olhos bem abertos com a toda a devastação que se torna possível graças aos modernos efeitos digitais, e neste aspecto Into the Storm... quase cumpre com o que se esperaria.

O filme acompanha um grupo de caçadores de tornados que até ao momento não tem conseguido apanhar nada, mas mal sabem que estão prestes a enfrentar o maior tornado de sempre, num estilo de conjugação de factores para criar a "perfect storm" (e não falta sequer a boca amandada, e bem, às alterações climáticas.) O problema é que em vez de se limitar a ser assumidamente um filme pipoca, o filme tenta obter profundidade com vários personagens que lá estão - e para os quais nos estamos perfeitamente a borrifar (para ser sincero) - e que acabam por servir apenas como distracção/enchimento para o que realmente se queria ver.

Depois, temos também a questão de que a parte que se desejaria ser mais épica, acaba por não ser assim tão épica quanto isso (e já nem ponho em causa o facto dos nossos protagonistas continuarem a conseguir falar uns com os outros quando estão a enfrentar ventos supostamente com mais de 400 ou 500Km/h - ou o de não serem trucidados por tudo o que seria projectado pelo ar àquela velocidade).

... Se passasse mais tempo a mostrar-nos a tempestade em vez dos problemas pessoais dos personagems, talvez se tivesse safado melhor.

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