Depois do sucesso de 300 e da transposição do estilo gráfico de Frank Miller para o grande ecrã, era inevitável que os produtores quisessem continuar a facturar, e por isso... lá surgiu este 300: Rise of an Empire, que pretende dar continuação aos acontecimentos do primeiro filme, assim como explicar um pouco as origens do "malvado" Xerxes.
Desta vez, temos um desconhecido Noam Murro a sentar-se na cadeira de realizador (Zack Snyder continua a participar no projecto, como argumentista) e em vez da acção se centrar no Rei Leonidas e os seus 300 soldados, acompanhamos o comandantes das forças gregas, Themistocles, na sua luta contra o avanço aparentemente imparável dos imensos exércitos de Xerxes.
Quem tiver gostado do 300 pela acção irá também gostar desta continuação... mas a verdade é que sem o factor novidade, e com uma história que parece ter sido rematada à pressa, este filme está a "300 milhas" de distância do primeiro - e onde nem sequer a presença de figuras fortes como Eva Green são capazes de compensar a diferença. Sim, ficamos a conhecer as origens de Xerxes, de forma bastante apressada e resumida; mas de resto, tudo se limita à receita habitual de intercalar cenas de conversa com cenas de acção com violência q.b. e muito sangue 3D a saltar em direcção ao ecrã (e com o excesso de cenas em "slow-motion" a já acusar o peso da idade deste efeito... especialmente quando usado de forma exagerada, como aqui acontece.)
É pena... mas este 300: Rise of an Empire vai juntar-se aos muitos filmes que servirá de exemplo de como as sequelas são (quase) sempre piores que os originais.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
300: Rise of an Empire
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