A história dos 47 Ronins, samurais sem mestre, remonta ao início do século XVIII, onde um grupo de (adivinhem lá) 47 ronins vingou a morte do seu mestre, injustamente forçado a matar-se (sepuku) para manter a honra do nome da família - mesmo sabendo que o seu fim seria o mesmo do seu mestre.
Erradamente, nesta nova adaptação para o cinema, e por meter algum misticismo oriental lá pelo meio, assumi que seria um filme onde os protagonistas passariam a maior parte do tempo a voar entre telhados, mas (infelizmente, ou felizmente, dependendo das preferências de cada) não é o caso. Embora se tenham coisas como a bruxaria, e até dragões (dos orientais, claro) lá pelo meio, a história continua a dar prioridade ao tema central - mesmo se lá pelo meio tenham havido algumas exigências para que se desse maior protagonismo ao papel de Keanu Reeves, que acaba por ser pouco mais que uma distracção da história principal... mas que será elemento indispensável para tornar o filme mais apelativo no mercado ocidental.
O filme não desilude quem procurar uma dose de entretenimento com a temática da honra oriental, mas para quem quiser ver uma história mais próxima da real, talvez seja a oportunidade ideal para verem ou reverem os filmes de 1941 e 1961.
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