Depois de muitas décadas a serem encarados como "coisas de crianças", os comics mostram que afinal o seu poder vai bem para além dos livros - e a Marvel é um dos casos que nos faz interrogar sobre se não se terá tornado numa autêntica fábrica de fazer filmes, com dezenas de filmes sobre os seus heróis mais populares (e até alguns não tão populares) a chegarem aos cinemas e sem sinais de abrandar. Em Thor: The Dark World felizmente estamos perante um filme que já nos dispensa o "primeiro capítulo" de apresentação do herói... e onde se pode passar à aventura propriamente dita.
Desta vez a ameaça é um velho inimigo que permanece adormecido há milhares de anos e que possui uma arma que poderá subjugar todos os reinos. E que, como convém neste tipo de coisas, infecta a nossa Jane Foster que continua a sua vida na Terra desconhecendo que Thor continua a observá-la de longe (stalker?)
Quando a ameaça cai sobre Asgard, Thor vai recorrer à ajuda de um aliado improvável... Loki. E é precisamente esta dupla que acaba por dominar o filme com as suas interacções quase sempre cómicas - e onde qualquer esperança de se ficar a conhecer o que se passa na cabeça do maquiavélico Loke se revela, uma vez mais, pura ilusão.
Mais um filme de super-heróis para juntar à lista, mas que - mesmo estando melhor que o primeiro Thor - continua a deixar-me aquela sensação de ter sido um "comic book" que se leu sem ter deixado nada de verdadeiramente memorável. Mas tal como nos livros... pronto, venha o próximo.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Thor: The Dark World
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