Peter Jackson regressa para mais um Natal que nos leva até à Middle-earth com o segundo filme da trilogia Hobbit: The Hobbit: The Desolation of Smaug.
E embora seja sempre um daqueles filmes que os fãs irão ver e apreciar... desculpem-me por ser sincero e dizer: este é mais um filme que mostra que não se devem fazer trilogias "só porque está na moda". Embora se possa discutir que certas partes do filme são essenciais para darem profundidades aos personagens (a interacção em Legolas e Tauriel, por exemplo; assim como as batalhas interiores de Bilbo e Thorin) não há como disfarçar que este filme foi feito apenas para "esticar a história".
O nosso grupo de pequenos heróis dirige-se para Erebor, onde terão que enfrentar Smaug o Dragão; e - para evitar já desilusões - aviso que a verdadeira batalha começa precisamente... quando o filme acaba. Portanto, preparem-se psicologicamente para enfrentar um filme onde o Dragão acabar por passar a maior parte do tempo... a falar.
Também ausentes estão as cenas épicas que se poderiam esperar de um filme desta magnitude (que estarão certamente a ser guardadas para o terceiro e derradeiro filme). Há cenas de acção engraçadas (e até cómicas), mas não são suficientes para nos fazer sentir "enganados" com um trilogia que deveria ter sido condensada em dois filmes (e isto para não dizer que bastaria um!)
Caro Peter Jackson (que aparece logo na primeira cena do filme), gosto muito de ti e do teu trabalho, mas... lembra-te que quando o pessoal paga os preços exorbitantes que se cobram hoje nos cinemas (mais taxa 3D!) quer sair da sala com a sensação de que valeu a pena e não de que apenas teve o aperitivo daquilo que esperava ver, e que terá que esperar mais um ano por isso.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
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Ainda nem o primeiro vi ;)
ResponderEliminarO primeiro é mais fraquinho que o segundo, que está impecável! :D
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