Brad Anderson está de regresso depois uma temporada dedicada à televisão (tendo passado por praticamente todas as grandes - e não tão grande - séries de TV dos últimos anos: Fringe, Boardwalk Empire, Person of Interest, The Killing, etc.) e depois de nos ter trazido filmes como The Machinist e Transsiberian traz-nos agora este The Call.
Há filmes que parecem ter saídos todos do mesmo livro de receitas, e este The Call não é excepção. Temos Hale Berry no papel de uma operadora do serviço de chamadas de emergência "911" que tem que lidar com todo o tipo de situações; mas que a certa altura comete um erro que faz com que uma rapariga no outro lado da linha seja vítima de um assassino. Seguindo a "receita", meses mais tarde, vai ser obrigada a voltar à acção e superar os seus traumas, quando novamente uma jovem rapariga é raptada e consegue ligar-lhe da mala do automóvel do raptor.
O filme está aceitável para quem gostar deste género, mas peca por nos atirar frequentemente para situações "à filme" que nos fazem levar as mãos à cabeça a gritar "mas como é possível!?!"
Mas pronto, lá vamos conseguindo resistir aos clichés e às situações absurdas, e depois temos uma tentativa de surpresa final que também já se via a "quilómetros" de distância.
Vamos acreditar que Brad Anderson anda infectado (ou "afectado") pelo funcionamento das séries de TV e que a coisa será passageira... Senão, mais vale dedicar-se mesmo só à televisão.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
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