Christopher McQuarrie volta a juntar-se a Tom Cruise (depois de Valkyrie), desta vez sentando-se na cadeira de realizador neste Jack Reacher.
Jack Reacher é (mais) um personagem que transita dos livros para o cinema. Criado pelo escritor britânico Jim Grant e contando com mais de 15 livros deste personagem editados deste 1997, Jack Reacher é um metódico e experiente detective militar: uma espécie de cruzamento entre Sherlock Holmes e Chuck Norris.
Indiferente às críticas dos que dizem que a adaptação para o cinema "destruiu" por completo a essência do Jack Reacher dos livros, o que é certo é que a coisa até acaba por funcionar bem... tirando um ou outro momento em que os diálogos mais parecem ter sido escritos por alguém que terá andado a fumar algumas coisas estranhas.
No filme, cinco pessoas sem nada em comum são assassinadas por um sniper, que quando é capturado deixa apenas uma mensagem críptica: chamem o Jack Reacher. Reacher já o tinha tentado trazer à justiça num caso anterior... mas desta vez irá funcionar como "justiceiro" que vai descobrir que a verdade afinal... era diferente do que se esperava.
Muitas e boas cenas de acção que até nos fazem prender a respiração (faz prever que o realizador possa estar bem encaminhado para o Mission Impossible 5 em 2015), novamente tirando apenas algumas excepções - como é o caso da luta com o vilão final, onde dados 2 ou 3 murros, já ambos os intervenientes estão de rastos e esgotados (poderão querer ser realistas, mas... é um filme, há que saber onde será preciso esticar um pouco as coisas).
Por último, é um filme que chega também em boa altura, pois parece-me que tem havido falta de filmes onde temos um herói que enfrenta todo o tipo de situações sempre com calculismo e serenidade, como se estivesse sempre no controlo da situação. Por momentos até me fez lembrar o personagem do Patrick Swayze no clássico Road House. :)
sábado, 29 de dezembro de 2012
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