Se pensavam que a praga das sequelas e remakes já era suficiente para estamos continuamente a "voltar ao mesmo", eis que já nem isso é suficiente para Hollywood, que agora se tem divertido a fazer "reboots" de filmes e sequelas.
Depois do sucesso obtido com o reboot do Batman (e não tão bem sucedida com o Super-Homem) da DC, eis que também a Marvel tenta a sua sorte com um reboot do Homem-Aranha neste The Amazing Spider-Man.
Na primeira metade do filme estamos novamente perante toda a conhecida/repetida história da origem do Homem-Aranha, se bem que desta vez ficamos também a conhecer o possível envolvimento dos seus pais e a cumplicidade dos seus tios. Na escola, o interesse amoroso de Peter Parket está na fase pré-Mary Jane, e podemos ficar a conhecer o seu primeiro amor Gwen Stacy (personagem com enorme mística no universo Marvel por ter sido uma das primeiras personagens "próximas" de um super-herói a morrer).
Quanto ao vilão de serviço, temos Curt Connors - o Lagarto - que aqui também tinha relacionamento com o pai de Peter Parker, e que procurava uma solução para livrar a humanidade das falhas que tinha (e regenerar o seu próprio braço) recorrendo a uma mistura de genes com a de outros animais. O mesmo tipo de experiência que acaba por fazer com que Peter Parker se transforme no Homem-Aranha, depois de ter sido mordido por uma das Aranhas especiais - mas que no caso do Prof. Connors, o transforma num lagarto fora do seu controlo.
Como é que tudo isto resulta?...
De forma algo estranha...
Durante parte do tempo estamos em fase de "habituação" ao novo actor que intepreta Peter Parker (Andrew Garfield), que tanto parece estar bem nesse papel, como noutras vezes nem por isso. Quanto à história, também nos surge apresentada "de bandeja", sem grandes surpresas e com as quase obrigatórias cenas de "bonding emocional", em que vemos o nosso herói a ser massacrado para depois conseguir ressurgir triunfante...
Portanto... embora o box office esteja a fazer deste filme um grande sucesso... a verdade é que volta a sofrer do mesmo síndroma dos filmes iniciais das origens dos super-heróis, e que ficam a "saber a pouco".
Esperemos que nos seguintes já se possa dar mais espaço para que o nosso aranhiço se possa balançar na teia, sem ficarmos com a sensação de termos que limpar as teias de aranha aos nossos velhos almanaques...
Obrigatoriamente, ficará a grande questão: de saber se a Marvel terá coragem para nos apresentar a morte de Gwen Stacy num dos próximos capítulos deste reboot... E aí sim, seria grande momento épico, tal como o foi na altura em que o fizeram na BD.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
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