quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cinema Digital 2k via BitTorrent

Aos poucos as companhias lá vão percebendo as vantagens da distribuição digital, e o dinheiro que podem poupar utilizando o protocolo bit torrent.

Utilizando o Tribler (um cliente de torrents optimizado para vídeo) um cinema estreou um filme digital que foi enviado via bit torrent.

(E não pensem que se tratava de um filme de baixa qualidade - estamos a falar de filmes de cinema digital, com 2K de resolução - o melhor que actualmente temos nos nossos cinemas; já que os 4k estão por enquanto reservados para uns poucos sortudos.)

Isto permitirá baixar os custos de distribuição - já que cada cópia tradicional em película custa uma fortuna - e até os modernos filmes digitais transportados em discos rígidos custam cerca de $2000 por cópia.

Isto permitirá distribuir e exibir filmes que de outra forma não teriam a possibilidade de serem exibidos em cinema... e certamente demonstrará aquilo que a MPAA quer realmente, que é o "controlo" total e absoluto sobre o que as pessoas vêem.

1 comentário:

  1. Eles preferem o controlo e continuar a fazer negócio à antiga, em vez de aproveitar as novas tecnologias que reduziriam custos e possibilitariam novas formas de fazer negócio.

    Em vez de os cinemas comprarem dispendiosas cópias dos filmes para os exibirem durante semanas, poderiam facilmente fazer o download e fazer sessões especiais de um dia. Imagina um cinema organizar uma sondagem online sobre filmes antigos que as pessoas gostariam de (re)ver no cinema, sacar o filme (com qualidade) de uma base de dados oficial, pagar os direitos de forma rápida e eficiente e fazer uma sessão. Os cinemas multisala podiam dedicar uma sala num determinado dia da semana a estas sessões. Era uma forma de atrair mais público, principalmente aquele que num dado momento não se interessa por nenhum dos filmes em exibição.

    Qualquer um consegue pensar num ou dois filmes que gostariam de rever no cinema. Mesmo que até tenham o DVD em casa, no cinema é outra coisa.

    São novas formas de fazer negócio, e que até podiam ajudar a combater a "pirataria". Mas não... querem é fazer negócio como sempre fizeram. E depois queixam-se!

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