A vantagem de o filme ter estreado num dia que não a (agora) tradicional quinta-feira permite que já o tenha ido ver duas vezes.
(Ah, e também permite dizer que bateu os recordes de bilheteira para filmes estrados à quarta-feira.)
Desta vez não o fui ver duas vezes em dois dias seguidos por o filme ser assim tão extraordinário, mas sim para comparar ambas as versões do filme: o "tradicional" e a sua versão digital.
Vi a versão normal nos cinemas Zon Lusomundo do Gaia Shopping, uns cinemas que já têm uns valentes anos em cima. Mesmo assim, a qualidade de imagem estava bastante aceitável, pecando apenas por uma tela que já teve melhores dias, e tinha algumas manchas subtis que se tornavam visíveis em cenas mais claras. (Gostaria de relembrar que, com os preços sempre crescentes dos bilhetes, ir ao cinema tem que ser uma experiência irrepreensível - não estou disposto a pagar 5 ou mais euros para depois ver um filme com imagem desfocada, ou em telas sujas, ou com som descalibrado; é favor tomarem atenção a essas coisas.)
O som, por outro lado, estava *excelente* como se quer.
Para a versão digital, tive que me dirigir ao ZonLusomundo do MarShopping, o único aqui no norte com essa versão (não percebo porque razão não está também disponível no NorteShopping, por exemplo.)
A sala onde foi exibido não é nada de especial, pequena, e pior que tudo: com a tela "descentrada" em relação às cadeiras. Tela essa que é também de tamanho reduzido, fazendo lembrar mais uma sala doméstica de home theater do que um *cinema*... mas pronto...
Quando o filme começou, o digital mostrou a sua raça: a qualidade de imagem é realmente fabulosa e merecedora dos Kms extra.
No entanto, como não há bela sem senão... o som estava uma m-e-r-d-a!
Para cinemas que se gabam das suas qualidades, com placas afixadas a cada porta com "THX Certified" e tudo o mais, é incompreensível como podem exibir um filme onde todos os efeitos sonoros surround funcionavam correctamente, mas onde o som dos diálogos e dos efeitos da coluna "central" saiam abafados e em volume reduzido. A certas alturas, as partes de diálogo pareciam estar a ser vistas numa TV em casa, à noite, como se não quiséssemos acordar os vizinhos.
Foi pena... estragou muitos momentos do filme.
E de falha em falha, a conclusão que se tira, que ir ao cinema e receber aquilo pelo qual pagamos é cada vez mais uma questão de *sorte*. E a única coisa a fazer é *reclamar* sempre que considerarmos que algo não esteve como devia... senão... nada disto vai melhorar.
E para terminar, uma pequena curta sobre os efeitos visuais de Transformers 2, feitos pela ILM (Industrial Light and Magic.)
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