Valkyrie

Finalmente pude ver o Valkyrie. Depois de andar pelos lados dos super-heróis, com os X-Men e Superman, Bryan Singer alia-se a Tom Cruise para nos levarem até aos bastidores da Segunda Guerra Mundial.

Como em todos os filmes históricos, o desfecho será já bem conhecido da maioria dos espectactadores, mas isso não invalida que se fiquem a conhecer alguns pormenores interessantes.

Valkyrie conta-nos a história de uma tentativa falhada de um golpe de estado na Alemanha Nazi, cujo primeiro passo seria a morte de Hitler.

Eu gosto de filmes deste tipo, e Valkyrie não é excepção.
Quando muito, fiquei surpreendido por o filme centrar-se de forma bastante marcada no personagem interpretado por Tom Cruise (o Coronel Claus von Stauffenberg) deixando tudo o resto para segundo plano. Não somos confrontados com as atrocidades cometidas pelos Nazis, nem sequer com a personalidade de Hitler - com a qual apenas tomamos contacto por breves momentos.

É um filme que foca o aspecto essencial e tantas vezes esquecido nos grandes conflitos: as pessoas. E nesse aspecto... está bastante bem conseguido. Relembra-nos também que nem todos os alemães concordavam com as políticas e idealogia Nazi, algo que é também salutar relembrar.

Uma palavrinha apenas para a técnica de migração do alemão para o inglês logo no início do filme - que, bem ou mal, já se sabe que é sempre necessário - a não ser que preferissem ouvir actores ingleses a imitar o característico sotaque alemão.