sexta-feira, 1 de agosto de 2008

The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor

Ontem foi dia de The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor.

Antes de mais, deixem-me relambrar o ridículo que é estarmos a ser constantemente bombardeados com os clips de "não filme", "olhe que vai preso" - para o qual agora até usam clips do Wall.E para dizer que piratar faz mal.

Deixem-me que lhes diga: "HELLO!?! Quem está a ver isso é o público que está a pagar para ver o filme! Não acham que deviam ir chatear quem realmente vos prejudica o negócio? Ide para as feiras com ecrãs gigantes passar isso carago! Dass!"
Qualquer dia dou uma de Michael Douglas...

Bem, quanto ao filme...
Já sabia o que ia ver, uma aventura de Rob Cohen (Dagonheart, XXX, Fast and Furious, Stealth) e portanto não ia com grandes expectativas.
A primeira coisa estranha prende-se com a mudança de actrizes: com Maria Bello a tomar o lugar de Rachel Weisz. Não sei porquê, mas custou-me a vê-la naquele papel... talvez pelo forçado sotaque britânico, ou pela tentativa de se colar a alguns dos tiques de Weisz... só a partir de meio do filme é que comecei a "adaptar-me" a ela.
(E atençao que eu sou um fã fervoroso da Maria! Mas neste caso... é um papel tramado, continuar a tradição de Rachel Weisz depois de dois filmes.)

O filme revela-se interessante, sob o ponto de vista do entretenimento (algo que Rob Cohen faz relativamente bem) mas é impossível não dar com o nosso cérebro a ter constantes flash-back para alguns filmes míticos.
Nomeadamente: mas que raio de coisa foi aquela de estarem a fotocopiar os filmes do Indiana Jones?

Ah pois, aquilo é a cena do bar que faz lembrar o Indiana Jones "2", assim como a cena do avião, e depois muda para o Indiana Jones "3" com as coisas da vida eterna e salvar a vida... bem... nem digo mais nada.

A história é a mesma de sempre: acordam uma múmia, e depois têm que lidar com ela.
Desta vez a múmia é nada mais nada menos que Jet Li no papel de Imperador Dragão, que tem inúmeros poderes transformistas - e que felizmente pouco fala. E quanto aos nossos heróis, para além do trio do costume temos agora também o seu filho e a sua "namorada."

Visualmente, o filme está bem conseguido - especialmente quando, vindos do nada, nos aparecem uns aliados inesperados e peludos - que demonstram bem o que é possível fazer hoje em dia com os efeitos especiais.
(hummm... olhem um Wookie no StarWars feito com este nível... ;)

E tal como começa, também rapidamente tudo acaba, como poeira soprada pelo vento...



Um filme para toda a família ideal para um fim de tarde bem passado.

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