Pois... lá fui eu a correr para ver o Diary of the Dead, chego em cima da hora ao cinema, compro dois bilhetes... e quando vou a entrar, tinha-me dado bilhetes para o filme errado. Era já um prenúncio do que estava para vir... antes tivesse ido ver o "88 Minutos", que era o filme para o qual me deram os tickets.
Assunto dos bilhetes resolvido, lá fui ver o Diário dos Mortos, o último filme do mestre George A. Romero que desde 1968 nos tem trazido vários dos mais iconográficos filmes de zombies, numa sala completamente vazia.
Dito isto... não percebi porque razão o homem foi na onda dos filme feitos em vista subjectiva, visto através da câmara de um dos personagens (ou neste caso, várias câmaras e tudo.) É mesmo caso para dizer: não havia necessidade.
O filme perde-se completamente em frases pseudo-metafísicas que pretendem dar uma razão de existir ao próprio filme, misturado com pseudo-sequências cinematográficas que mais se preocupam em explicar como foi possível juntar aquelas imagens à edição... e... mais nada!
Profundidade dos personagens? Inexistente.
Lógica do enredo? Mas qual enredo!?!
As coisas acontecem aleatoriamente, vindas do nada, e pronto...
Perdoava-se se isto fosse o primeiro filme de um estreante nestas coisas; mas não vindo de Romero.
Há uma ou duas sequências que até se aproveitam (a do fazendeiro Amish, por exemplo) mas nada mais. O filme nem sequer dá para assustar, nem consegue criar um segundo que seja de suspense ou tensão - e assim sendo... volto a interrogar-me: mas qual é o objectivo deste filme?
E depois acaba, como se alguém se tivesse fartado de gramar com mais cenas destas e simplesmente carregasse no stop.
... que arrependido estou por não ter ido antes ver o 88 Minutos... Romero, isto não se faz...
Querem ver um bom filme de zombies? Fiquem-se pelo Dawn of the Dead ou pelo "original" Night of the Living Dead.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Diary of the Dead
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